quinta-feira, 27 de outubro de 2011
Leia na íntegra o poema 'Um Circular na Deodoro', da obra inédita Ode Triste para Amores Inacabados, do  jornalista e poeta maranhense Fernando Atallaia


Um Circular na Deodoro

Para Rita Cadillac, Flávia Alessandra,
Olinda Saul e Maitê Proença

Um jeans apertado lavrando a consciência
O fogo de um Butoh e a dança das trevas naquela calcinha enfiada até o pensamento
Um circular na deodoro às 18 e 30 na tarde de uma sainha sem Versace
E eis-me aqui teso entre pombos e milhos Famigerados

A dama da noite e o senhor das Guajajaras no Ballet urbano das meninas de vermelho e preto
Não que eu devore sozinho tais imagens e aqueles olhares sem destinos
Mas é que a noite me cobre de verdades assim como a seus leopardos
Eu mesmo um deles entre muitos que afloram
Rita Cadillac: ex-chacrete é homenageada em poema que ilustra a busca noturna do prazer
 Um circular na deodoro também nos    ensina o caminho das tigresas
E nas brenhas dos grelinhos umedecidos Sabemos da velocidade que percorremos e onde encontrá-las
Delícia de boca tem mais delícias que pêssegos e maçãs
Um seio apontando minha cintura desce até o umbigo que me erra
Aviso que o paraiso é mais embaixo e procuro ser engolido vivo
Assim como foi no início será para sempre
Fervor pólvora estopim ardência
2002

Postagens mais visitadas

Pesquisar em ANB

Nº de visitas

Central de Atendimento

FAÇA PARTE DA EQUIPE DA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS BALUARTE

Denúncias, Sugestões, Pautas e Reclamações: agencia.baluarte@hotmail.com

atallaia.baluarte@hotmail.com

Sua participação é imprescindível!

Nossos Seguidores

Parceiros ANB