domingo, 8 de julho de 2012

 

 

Investigações do caso Décio Sá entram na fase das acareações


 

Informação foi confirmada pelo delegado Marcos Afonso.
Polícia deve pedir prorrogação de prisões para concluir inquérito.



Por Raquel Soares
Do G1 MA





O delegado Marcos Afonso, que coordena a comissão responsável pela elucidação da morte do jornalista Décio Sá, afirmou, em entrevista à rádio Mirante AM, realizada manhã deste sábado (7), que as acareações entre os envolvidos na morte do jornalista Décio Sá já estão ocorrendo. "Nós já começamos a fazer esse trabalho. Todos os procedimentos necessários estão sendo feitos, assim como a reconstituição foi feita", afirmou.



As acareações são importantes para confrontar os depoimentos do envolvidos e esclarecer a participação dos integrantes da quadrilha de agiotagem na morte do jornalista Décio Sá.

Delegado Marcos Afonso (Foto: Reprodução)


Delegado Marcos Afonso: acareações já estão ocorrendo


 O delegado falou, também, sobre a arma 0.40, usada para matar o jornalista, que foi encontrada na Avenida Litorânea na última quinta-feira (5). Inicialmente, Jhonathan de Sousa Silva disse, em depoimento, que teria jogado a arma no mar, quando saía de São Luís em um ferryboat. Na quinta ele confirmou que escondeu a arma em uma duna na Avenida Litorânea, durante a fuga do local do crime.





"Isso confira que ele é o matador. Nós temos casos em que o matador fica com a arma do crime, a relação do pistoleiro com a arma geralmente é íntima, e quando ele é encontrado isso se torna uma prova. Nesse caso, a polícia já não acreditava nessa hipótese. Em momento nenhum acreditamos que ele tivesse jogado a arma no mar, mas se isso fosse divulgado alguém poderia ir atrás da arma, por isso tivemos que guardar as provas. Pessoas ligadas a ele poderiam ter retirado a arma da Litorânea. Para ele jogar fora essa arma ele teria que ter passado por uma barreira da Polícia Militar antes de embarcar no ferryboat, e isso já vinha sendo analisado friamente",esclareceu.



Ao final da entrevista, o delegado falou sobre o andamento dos interrogatórios e sobre o perfil do executor do jornalista Décio Sá. "Cada um tem uma psonalidade, ele vai pelo dinheiro. O interrogatório mais conversado pôde revelar a personalidade dele. O diálogo e a conversa com ele renderam muito mais do que o interrogatório, que tem uma pressão maior, porque você tem que estudar ele, e ele também te analisa. Você tem que saber jogar, com calma, é como um jogo de xadrez", finalizou.




O prazo da prisão dos envolvidos na morte do jornalista termina na próxima quarta-feira (11) e a polícia vai pedir a prorrogação do prazo. Caso a Justiça aceite a prorrogação do prazo, a polícia terá mais trinta dias para concluir o inquérito sobre a morte de Décio Sá.





Estão presos desde o dia 13 de junho, após a deflagração da Operação Detonando, os supostos mandantes do crime: Gláucio Alencar, José Miranda, Júnior Bolinha e Fábio Buchecha. O capitão da Polícia Militar, Fábio Saráiva, que teria conseguido a arma para a execução do crime, e o assassino confesso, Jhonatan de Sousa Silva.

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