quarta-feira, 24 de julho de 2013

Paulo Coelho provoca James Joyce e toma chinelada de crítico

Crítico do The Guardian detona Paulo Coelho após provocação a ‘Ulysses’, de James Joyce. Escritor brasileiro tentou responder via Twitter


Carta Capital


“Os autores hoje querem impressionar seus pares. Um dos livros que fez esse mal à humanidade foi ‘Ulysses’ [clássico do irlandês James Joyce], que é só estilo. Não tem nada ali. Se você disseca ‘Ulysses’, dá um tuíte”. Muitos críticos literários e editores de livro tomaram sal de fruta para digerir essa frase do escritor brasileiro Paulo Coelho, dita à Folha de S. Paulo no sábado 4, sobre uma das obras clássicas da literatura mundial. Mas nenhum deles foi mais voraz que Stuart Kelly, crítico de literatura do Guardian, jornal e portal de notícias de Londres.

Kelly abre seu artigo no blog de literatura do site usando uma frase do escritor e pensador inglês Samuel Johnson, que respondia a um crítico no século XVIII: “Uma mosca pode picar um cavalo, mas o cavalo continua a ser um cavalo, e a mosca não mais que uma mosca.” E inicia uma ferina argumentação contra a frase e a carreira de Paulo Coelho, cujo verdadeiro insulto, segundo o crítico, “é sua crença de que devemos ceder a suas limitações” artísticas.

paulo coelho
Achando que a vida é fácil, Paulo Coelho caiu do cavalo e por pouco não foi esmagado. Para o Guardian ele não passa de uma mosca sem a sopa de James Joyce
“Coelho está, claro, autorizado a emitir sua opinião burra, assim como eu estou autorizado a achar o trabalhar de Coelho um nauseabundo caldo de egomania e falso misticismo com o intelecto, empatia e destreza verbal do camembert vencido que ontem joguei fora.”

O crítico lembra que Paulo Coelho não é o primeiro a dizer que James Joyce “escreve para outros escritores, não para leitores”, diz que “sempre que um ataque reacionário surge na literatura contemporânea, um tiro em Joyce é necessário” e rechaça: só alguém que faça uma leitura superficial em ‘Ulysses’ poderia dizer a obra “é só estilo”‘.

“Coelho se gaba de ser “moderno” porque ele consegue ‘fazer o difícil parecer fácil’, diz. E conclui seu tijolaço no escritor brasileiro dizendo que qualquer coisa que aspire tornar o mundo e as pessoas menos complexos, menos paradoxais, menos variados comete uma pequena calúnia com a realidade.

O escritor brasileiro não gostou muito da crítica e demonstrou isso em seu perfil no Twitter. Passou a primeira metade do dia tentando argumentar contra a matéria do Guardian e a retuitar quem não concordou com a crítica.

“Guardian diz que insultei leitores de Ulysses. E meus leitores, insultados todos estes anos?”, indignou-se.

A frase polêmica surge no momento em que Paulo Coelho se concentra na divulgação de seu último livro, ‘Manuscrito encontrado em Accra’.



8 comentários:

  1. Como brasileiro nunca li um livro desse paulo coelho, e nunca irei ler porcaria.

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  2. Todo burro acha que deve ser compreendido hehehehehe
    Afonso-LETRAS UFMA

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  3. Paulo Coelho diz que é bruxo, acredita em disco voador e se orgulha de ter apresentado as drogas a Raul Seixas. Dizer o que de um babaca desse tipo?

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  4. Esse Paulo Coelho diz que é bruxo, acredita em disco voador e se orgulha de ter apresentado as drogas a Raul Seixas. Dizer o que de um babaca desse tipo?

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  5. Não leio Paulo Coelho. É o tipo de ficção-romance(?) que não me atrai.

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  6. Sarney, Merval e Paulo Coelho. Meu Deus, que bela bosta se transformou nossa Academia Brasikeira de Letras. Trágico!

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  7. Paulo Coelho é um fanfarrão de marca maior e escritor de carta marcada- merda.
    Rosandro Alencar Planalto Pingão-são Luis

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