domingo, 25 de agosto de 2013
 


Coluna do Fernando Atallaia


Por Fernando Atallaia
Editor-Chefe da Agência Baluarte
atallaia.baluarte@hotmail.com


Eleições 2014 já começaram em São José de Ribamar

Esquenta o clima das articulações políticas na cidade. Governistas e Oposicionistas já começam a realizar reuniões para definir quem apoiarão aos cargos de Deputado(estadual e federal). O desejo de alternância é perceptível, assim como o desejo de renovação do Legislativo maranhense se faz ouvir por todo município.

Para o Governo do estado, o comunista Flávio Dino segue em São José de Ribamar sem maiores popularidades, enquanto que o ex-prefeito Luis Fernando Silva é o nome que mais vem sendo propagado pelos ribamarenses como a alternativa viável ao comando do cargo maior do Executivo do Maranhão.

Cidade Balneária poderá protagonizar único concurso de Bumba-meu-Boi do país

Um projeto de autoria do vereador Lister(PDT) promete dá a São José de Ribamar um reconhecimento único. É que o parlamentar propõe a realização de um concurso de agremiações folclóricas( Bumba-meu-Boi) anual reunindo as principais brincadeiras que fazem o chamado Sotaque de Matraca no estado.


Professor Lister
Vereador Lister quer promover o 1° concurso de Bois de Matraca do País em São José de Ribamar
A ideia do pedetista é promover, diferentemente do Festival de Paratins(Amazonas), no Maranhão uma competição que eleja os mais representativos Bois numa mesma disputa com direito a premiações e troféus de reconhecimento. Se aprovado, o projeto deverá ser implementado pelo Executivo municipal ainda este ano.

Música de São José de Ribamar é destaque no noticiário ANB

A música e a sonoridade de São José de Ribamar estão em alta. Nas últimas semanas projetos como 'Cantariba' foram destaque nas páginas do blog oficial da Agência de Notícias Baluarte, que retratou o empenho do grupo musical em alavancar a cena artística da cidade.
Grupo Cantariba foi destaque nas páginas de ANB Online
Estreou também a série 'Grandes artistas de São José de Ribamar' que promete fazer um mapeamento da produção musical do município em sua totalidade. Na abertura da reportagem especial o cantor e compositor Fran Moreira foi artísticamente radiografado e teve sua biografia acessibilizada aos leitores de ANB Online, em sua maioria ribamarenses. Outros nomes deverão ser contemplados pela Série já esta semana. Aguardem!

Edson Júnior se filia  ao PSDB e já é pré-candidato

O advogado Edson Júnior informou à Coluna que está filiado ao PSDB de Carlos Brandão e deverá apoiar o deputado federal no município. Declarou também que já é pré-candidato a deputado estadual pela sigla e que se depender do partido terá total apoio à sua empreitada rumo ao Legislativo estadual.
Edson Júnior: filiado ao PSDB, ele afirma ser pré-candidato
Júnior, inclusive, já vem realizando reuniões por bairros e comunidades de São José de Ribamar. Esta semana esteve na Vila Operária e adjacências. Na Sede( seu reduto primeiro) recebe diariamente lideranças em seu escritório localizado no bairro Campina. Agora é esperar os desdobramentos!

Invasões no Nova Terra são alvo de especulação política. Uma parlamentar da AL estaria fornecendo ônibus.

Não é de hoje que os invasores do programa 'Minha Casa, Minha Vida' contam com a logística dos conhecidos aproveitadores políticos em São José de Ribamar. Semana passada por ocasião da desapropriação das casas, uma deputada, conforme apurou a Coluna forneceu ônibus aos ocupantes do residencial Nova Terra na intenção de levá-los até à sede da Justiça Federal para realizar protestos.
deputada-eliziane-gama
A deputada Elisiane Gama: politicalha, aproveitamento e ônibus a invasores?
A deputada ''solidária'' Elisiane Gama(PPS), de acordo com uma Fonte que preferiu não ser identificada, seria a fornecedora dos ônibus e de outras logísticas aos invasores que se insurgiram contra a desapropriação. Uma prova de que a politicalha e os posicionamentos rasteiros são bem mais legítimos a alguns parlamentares de ''esquerda'' que o cumprimento da lei. Caso o fato seja comprovado, Elisiane provará que está (tão) somente interessada em se aproveitar ''politicamente'' das ações que vem envolvendo a questão na cidade. Ainda encontrará alguem que vote nela? Fica a pergunta.

Em São José de Ribamar, população quer Fredson Froz candidato

O secretário de Juventude, Esporte e Lazer da prefeitura municipal, Fredson Froz tem sido ovacionado pela juventude local e por setores da sociedade ribamarense a sair candidato à uma vaga na Câmara Federal no pleito de 2014. 
 
O secretário da Juventude, Fredson Froz: população de Ribamar cobra que ele dispute vaga à Câmara Federal
A cobrança dos ribamarenses para que Fredson nos represente em Brasília é uma constante nas ruas de bairros e comunidades de São José de Ribamar. O reconhecimento ao secretário se deve a sua atuação compromissada com projetos sociais voltados para os jovens do município.

Nas últimas semanas, o titular da pasta da Juventude empreendeu diversas inciativas que contemplaram a comunidade jovem de São José de Ribamar com cursos e oficinas nas áreas da Informática e Cultura. Detalhe: o secretário esteve presente nas ações monitorando e direcionando pessoalmente os ensinamentos aplicados. Demonstração de que o humanismo anda em alta na cidade.

Estudante universitário Bruno Almeida fortalece coro oposicionista na cidade balneária
O estudante universitário Bruno Almeida, ex-integrante das fileiras do PDT de São José de Ribamar, declarou à Coluna, que diante das articulações políticas para 2014, não pretende se distanciar das frentes de Oposição na cidade. '' Continuarei exercendo meus direitos de cidadão e como político não serei incoerente com minha história, sou oposição e continuarei sendo'', sinalizou. 

O estudante Bruno Almeida: ex-pedetista, ele está a um passo do PC do B
Bruno, que vem realizando um trabalho de criticidade voltado para a realidade do município através das chamadas redes sociais, revelou que irá se filiar ao PC do B, em breve. Sem partido, o estudante que nasceu na cidade balneária vê na sigla comunista a possibilidade de manter o discurso analítico em Ribamar. '' Devo ir para o PC do B para continuar a minha atuação oposicionista na esfera partidária, mas indepedentemente de legenda, já estamos há muito tempo defendendo os direitos da população de São José de Ribamar com criticidade'', afirmou.

Violência desenfreada em São José de Ribamar aterroriza população

A onda de violência crescente que vem acometendo São José de Ribamar nos últimos meses tem sido motivo de reclamações e denúncias dos ribamarenses. Principalmente na região das Vilas onde homicídios vem ocorrendo com frequencia.

A ausência da secretaria de Defesa Social da Prefeitura vem sendo sentida pelos munícipes, que desamparados, não sabem mais a quem recorrer.
Violência e onda de homicídios estão tomando conta de São José de Ribamar e  deixando a população apavorada
A população da cidade, segundo apurou a Coluna, está se sentindo aterrorizada com as incidências dos mais variados crimes e pede socorro. A comerciante Célia Alcântara, moradora da Vila Cafeteira entrou em contato com ANB Online na última sexta-feira(23) e fez um desabafo.

'' Estamos todos aterrorizados com tanto crime e homicídio em Ribamar, o prefeito precisa tomar uma atitude junto com a PM e a secretaria de Segurança do estado para acabar com essa situação horrivel, o povo não aguenta mais'', clamou Célia.
 

Disputa interna na Oposição quer mostrar quem é primeiro na preferencia popular

Arnaldo Colaço. Júlio Filho. Edson Júnior ou Roberto Câmara? Fontes ligadas aos nomes da Esquerda dão conta de que há uma disputa interna pela liderança do card da Oposição em São José de Ribamar. Setores da população também comprovam o fato, embora a maioria dos oposicionistas negue a disputa.
 

Recentemente, Edson Júnior( já com partido) se pronunciou sobre o assunto. ''Não existe disputa na Oposição. Estamos todos unidos. Eu, Colaço e Júlio Filho. Cada um fazendo sua parte'', afirmou o advogado.

No contexto eleitoral, Júlio Filho é o que tem maior capilaridade( a que vem de seu pai, o ex-prefeito Júlio Matos) seguido de Colaço. Já no quesito popularidade, os ribamarenses veem em Edson a presença de uma visibilidade que a cada dia se consolida.

Roberto Câmara, por sua vez, após ser perseguido pelo prefeito de São Luis, Holandinha, do seu mesmo partido, conseguiu recuperar-se no município e hoje é um dos nomes que já se destaca em popularidade. Resta agora saber se de fato estão todos unidos em torno de um único projeto político para São José de Ribamar. Será? Por hoje é só. Tenham uma ótima semana e que Deus nos abençõe a todos!

 

 

 

 


Com sugestões de pauta de leitores.
  
 

 

MA está entre os 10 estados com mais denúncia de abuso sexual de crianças

 

Dados são da Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República
Por semana, são registradas mais de 30 denúncias em todo Estado.



Do G1 MA
 
 
O Maranhão está entre os dez Estados do país que mais registraram denúncias de abuso sexual contra crianças e adolescentes, segundo a Secretaria de Direitos Humanos da Presidência da República. Por semana, são registradas mais de 30 denúncias em todo Estado.

Casos como o da última terça-feira, quando a polícia prendeu um homem, que foi autuado em flagrante por estupro de vúnerável. A vítima era uma menina de 11 anos. Ele teria obrigado a criança a entrar no carro para cometer a violência sexual, e foi preso logo depois do crime.

Não faça meu olhinho lindo chorar. Fui claro?

"O Código Penal Brasileiro prevê o estupro de funerável. Além disso, existe o aliciamento de menores, quando o agressor cativa para ter contato sexual. São muitos crimes previstos na legislação. O estupro é o mais grave, que dá até 15 anos de prisão", declarou a delegada.

A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente em São Luís recebe pelo menos uma denúncia de abuso sexual por dia. Na maioria dos casos investigados pela polícia, o agressor é muito próximo da vítima, por isso os pais devem estar atentos porque criança molestada sexualmente acaba emitindo sinais.
As dicas são da psicóloga Tereza Pecegueiro. Ela diz que as crianças que sofrem de abuso sexual geralmennte também são coagidas e ameaçadas para manter a agressão em silêncio. "Os pais precisam ficar atentos se a criança se nega a ir para a escola, ou não quer ir para uma festinha de família. Tem que investigar, porque esse agressor pode estar nesses ambientes", explica.

Outra dica importante dada pela psicóloga é o fortalecimento das relações entre pais e filhos e o esclarecimento sobre abusos contra o próprio corpo. "É importante conscientizar essa criança que o corpo é dela. Que ninguém pode tocar", disse a psicóloga.

 

A censura em nome da liberdade


Por Sylvia Debossan Moretzsohn


É possível afirmar a luta pela democratização da comunicação quando se discrimina quem pode e quem não pode trabalhar numa cobertura?

Representantes da Mídia Ninja contestaram, com toda a razão, a atitude do governo do estado do Rio de Janeiro, que há cerca de um mês os barrou na entrada do Palácio Guanabara, onde se realizava uma coletiva, porque não lhes reconhecia o status de “imprensa”. No entanto, o grupo que desde a semana passada ocupa a Câmara dos Vereadores do Rio, em protesto contra o desvirtuamento na composição da CPI dos Ônibus, age precisamente da mesma forma, ao impedir o acesso de jornalistas da chamada imprensa tradicional, autorizando apenas a entrada dos ninjas. A justificativa é de que essa imprensa distorce as informações, manipula os fatos e tem um passado que a condena: “apoiou a ditadura”.

Não se trata, agora, da hostilização às vezes extremamente violenta contra jornalistas, especialmente de redes de TV, durante as manifestações de massa que ocorreram em junho e julho. Nesses casos, sempre seria possível apontar uma indignação difusa, supostamente espontânea, de pessoas comuns revoltadas contra a atuação da grande mídia, embora seja sempre importante lembrar que palavras de ordem não surgem do nada: alguém “puxa” e o coro corresponde. Agora é diferente, porque há um pequeno grupo organizado que delibera quem pode ou não trabalhar, quando e como.


Qual liberdade?


Quando se contesta essa atitude, há quem responda que o que se deseja é a mídia livre, e que de nada adianta a presença de jornalistas se o seu trabalho será deturpado na hora da edição.

Estamos, portanto, de volta aos tempos da censura prévia, com a particularidade de que nem sequer se permite a apuração dos fatos, para que não sejam divulgados como não se deve.

Curiosamente, no famoso Roda Viva de duas semanas atrás, o líder do coletivo Fora do Eixo contestava a imparcialidade como valor para o jornalismo e defendia, em contrapartida, a “multiparcialidade”.

Talvez, porém, essa “multiparcialidade” diga respeito apenas aos que são “mídia livre”: por consequência, os demais, os que “apoiaram a ditadura”, devem ser silenciados.

Faz sentido: Saint-Just, um dos ícones da política do terror que se seguiu à Revolução Francesa, dizia que não poderia haver liberdade para os inimigos da liberdade. Pouco importam as tragédias que a História acumula: sempre sobrevivem os partidários dos comitês de salvação pública e de suas guilhotinas.


Todos ou ninguém


Como já pude comentar neste Observatório (ver “Contra a demonização da imprensa“), o pressuposto que automaticamente condena tudo o que vem da grande imprensa parece expressão de aguda consciência política, quando não passa de uma brutal ignorância. Mas, em tempos turbulentos como os que estamos vivendo, radicalizar faz parte: quanto mais, melhor.

Em várias entrevistas, o líder do Mídia Ninja repetiu que discordava da hostilização aos jornalistas, que não agiria assim, mas que entendia por que os outros agiam. Na prática, portanto, não contestava esse comportamento: “entender”, nesse caso, acaba sendo sinônimo de “aceitar”, por mais que o discurso afirme outra coisa.

Diante do que ocorre na Câmara de Vereadores do Rio, se discordassem de fato dessa atitude, os ninjas poderiam simplesmente rejeitar o privilégio. Bastaria dizer: ou todos cobrem, ou ninguém. Seria uma forma objetiva e pedagógica de contestar a discriminação e de demonstrar solidariedade a quem exerce a profissão de jornalista, algo que militantes de outras épocas sabiam valorizar muito bem.

Seria interessante indagar como produzir essa multiplicidade de pontos de vista, se tantos são impedidos de ver.

Os empresários que comandam as grandes corporações de comunicação são absolutamente refratários à democratização dos meios e sempre acusaram de “censura” qualquer tentativa de regulação nesse campo. Quem impede a imprensa de trabalhar provavelmente imagina estar agindo de maneira mais eficaz na contestação a esse poder. Opta pela ação direta, despreza a via institucional. Mas o exercício da censura em nome da liberdade, além de um absurdo lógico, significa apenas a inversão de sinais e o afastamento de qualquer hipótese de projeto democrático.

Naturalmente, todos falam em nome do povo. Mas, nesse horizonte, o que se vislumbra tem a forma oblíqua de uma lâmina pronta para decepar cabeças.





Sylvia Debossan Moretzsohn é jornalista, professora da Universidade Federal Fluminense, autora de Repórter no volante. O papel dos motoristas de jornal na produção da notícia (Editora Três Estrelas, 2013) e Pensando contra os fatos. Jornalismo e cotidiano: do senso comum ao senso crítico (Editora Revan, 2007)


Futebol brasileiro vê falta de intercâmbio entre técnicos com mercado europeu  
 

MARTÍN FERNANDEZ
Do Folha de São Paulo
 


O Botafogo, que lidera o Campeonato Brasileiro, tem um camisa 10 holandês, Seedorf, vindo de um clube italiano, Milan, onde jogava com um zagueiro brasileiro, Thiago Silva, hoje capitão de um time francês, PSG, mantido por magnatas do Qatar.

No mundo quase sem fronteiras do futebol contemporâneo, há dois caminhos fechados: técnicos estrangeiros não trabalham nos principais clubes do Brasil; técnicos brasileiros não trabalham na elite da Europa.

Na última quarta-feira, Barcelona e Atlético de Madri decidiam a Supercopa da Espanha. A dirigir craques como Messi, Neymar e David Villa, nos bancos de reservas estavam dois argentinos: Tata Martino, do time da Catalunha, e Diego Simeone, da equipe da capital espanhola.

O técnico argentino Tata Martino
O técnico argentino Tata Martino
O Real Madrid é treinado por um italiano, o Manchester City por um chileno, o Tottenham por um português.

Os estrangeiros só não encontram lugar no Brasil --os últimos foram os uruguaios Juan Carrasco e Jorge Fossati, de passagens curtas por Atlético-PR e Internacional.

Não é uma coincidência.

A Folha ouviu técnicos, cartolas, agentes e jogadores sobre a falta de intercâmbio.

Odílio Rodrigues, presidente interino do Santos, clube que tentou contratar Marcelo Bielsa e Tata Martino, põe o dedo na ferida.

"Sempre nos sentimos soberbos em relação a futebol. Estamos atrasados em filosofia de jogo, treinamento, tecnologia", diz. "A excelência está lá fora, não no Brasil."

Luiz Felipe Scolari discorda com veemência. "Todo técnico brasileiro lê sobre tática, se atualiza", afirma.

Na última segunda, foi lançada em São Paulo a Federação Brasileira dos Treinadores de Futebol, cujas bandeiras são "respeito aos contratos" e "estabilidade".

Vagner Mancini, do Atlético-PR, idealizador da federação, aponta a falta de regulamentação do mercado como problema a ser combatido.

"Hoje qualquer um pode ser técnico no Brasil. Não há necessidade de curso específico, não há uma prova", diz. "Na Europa, se você não estudou, não pode trabalhar."
O técnico do Atlético de Madri Diego Simeone
O técnico do Atlético de Madri Diego Simeone
Também por isso, o profissional brasileiro é visto com desconfiança. "Há mais chilenos e argentinos aqui. O Brasil está isolado, falta comunicação", diz Jorge Baidek, ex-jogador do Grêmio, hoje empresário em Portugal.

Rodrigo Caetano, diretor-executivo de futebol do Fluminense, vê no idioma uma barreira intransponível.

"Pagamos por ser o único país da América do Sul que fala português. Isso atrapalha nas duas vias", sustenta. "No Oriente Médio, por exemplo, trabalha-se com intérprete. Num clube de ponta da Europa, isso é um empecilho."

Para Carlos Leite, agente de Mano Menezes, ex-técnico da seleção e hoje no Flamengo, o dinheiro que circula no futebol brasileiro ajuda a explicar o fenômeno.

"Os times grandes do Brasil pagam bem. Na Espanha, só Real Madrid e Barcelona pagam mais", diz. "É pouco convidativo sair daqui para um pequeno ou médio de lá e depois tentar um grande."

Jorge Fossati foi o último estrangeiro com algum sucesso no Brasil --foi demitido do Inter quando estava na semi da Libertadores-2010. "Senti certa hostilidade de parte da torcida e da imprensa, mas não sei dizer se era por ser estrangeiro", diz ele de Abu Dhabi, onde treina o Al-Ain.

Para Fossati, faltam dirigentes que banquem seus treinadores. "Estrangeiro só vem com contrato seguro, muito amarrado", concorda Marco Aurélio Cunha, ex-dirigente do São Paulo.

 Bielsa pediu alto para ser contratado pelo Santos. "Os dirigentes daqui têm medo de ousar", lamenta Cunha.

 

Atriz Julie Harris morre aos 87 anos

 

Ela ganhou cinco Tonys, três Emmys, um Grammy e foi indicada ao Oscar.
Julie estrelou o filme 'Vidas amargas', com James Dean, em 1955.


Do G1, em São Paulo

 

A atriz Julie Harris, estrela de filmes e de musicais da Broadway, morreu aos 87 anos neste sábado (24).

A atriz e amiga da família Francesca James disse que Julie morreu em sua casa em Massachusetts, nos EUA. O motivo ainda não foi divulgado.

Julie Harris no filme 'Como agarrar um marido', de 1992 (Foto: Divulgação)
Julie Harris no filme 'Como agarrar um marido',
de 1992 (Foto: Divulgação)
A atriz ganhou cinco prêmios Tony, por espetáculos na Broadway como "I am a camera" e "The belle of amherst" - cujo álbum com a versão em áudio também rendeu um prêmio Grammy em 1976. Ela também ficou conhecida na TV pela atuação na série "Knots landing".

Entre os papeis no cinema está "Vidas amargas", estrelado junto com James Dean. Por "The member of the wedding", de 1952, ela foi indicada ao Oscar. Ela também ganhou três prêmios Emmy.



Crônica de uma noite musical

Por Fernando Atallaia


Na última quarta-feira tive o prazer de rever alguns amigos de longa data(que conheço desde os anos 90) numa grande confraternização em torno da arte e da música autoral em nosso estado. Algo que não me é estranho. Em 1999 fiz um show no Departamento de Assuntos Culturais-DAC da UFMA, intitulado Fernando Atallaia-Autoral, onde cantávamos, eu e minha banda à época, 13 canções de minha autoria.


Essa proposta(a de defender uma música autoral, de próprio punho no Maranhão das redundâncias) permeia meu posicionamento artístico há quase 20 anos e quem me conhece sabe que geralmente canto e interpreto minhas próprias músicas por onde passo. 

O cantor e compositor Carlos Berg é um dos artistas que se apresenta  e  fortalece o Projeto em suas edições  

Pois bem. O projeto 'Canta Catirina' segue a rota já traçada por mim e por uma dezena de artistas de São Luis e de nossas cidades vizinhas que buscam expor aos olhos do público e da crítica uma produção musical peculiar e original. Mais que isso: autoral, como é bom lembrar.  


Pelo Projeto a passear em apresentações viscerais, irmãos de arte-poesia-pensamento e musicalidade como Carlos Berg, um dos baluartes da iniciativa. Luis Lima, com seu Pop-Rap desbravando a passividade cultural que sofremos num Maranhão dono de apagar grandes vozes , e o nosso comedido Júnior Aziz que canta seu balaio de canções com maestria e leveza. Mas não com menos consistência. Mas a noite era também de intercâmbio. O som da rapaziada da banda Jamrock do estado de Roraima cantando suas odes Blues-Jazz numa atmosfera Poético-Black(com direito a citações e falas dispersas em total alinhamento de proposta musical) deu sua valiosa contribuição. Prometi escrever sobre o grupo, que muito gentilmente, me presenteou com seu 1° albúm-um EP de seis canções sui generis.

 (REPRODUÇÃO/OIMPARCIAL)
O poeta e cantor Luis Lima com Didã em uma das apresentações do 'Canta Catirina' em São Luis

Alguns nomes sobre a mesa. Jornalistas amigos e o papo sobre a Cultura de nosso estado em quase-debate. Dando as coordenadas, os queridíssimos Erivaldo Gomes e Didã, dupla que forma na vida e na arte o casal mais musical da cidade. Didã, inclusive, do alto de sua generosidade me falou a mim e a todos os presentes amar Fernando Atallaia. A admiração de nossa cantora a este cronista se explica. Já participamos de festivais juntos e de projetos musicais fonográficos importantes como é o caso da antologia ''Festiveiros'', de 2002. Já Erivaldo toca percussão na gravação original de ''Bandeira 2'', uma canção minha gravada em 2004 e regravada recentemente pelo talentoso músico Kadu Ribeiro. É um amigo de todos e com orgulho também meu.

Didã e Erivaldo Gomes: projeto voltado para música autoral e  formação de plateia
Uma verdade inquestionável. Muitos dos artistas que estavam presentes são dissidentes de outro movimento que fundamos no início dos anos 2000, o ' Vida é uma Festa', mas agora seria a '' Vida Continua''? Essa é uma lembrança ao amigo jornalista Henrique Bóis( que trabalhou comigo na revista Caminhos do Maranhão) que citou o 'Canta Catirina' numa relação  de breve semelhança. Bóis tem seus achados e conhece muito bem a história de nossa cultura musical  e de  seus movimentos. 


Nada mais a declarar, além é claro, dos sorrisos que colhi de Márcia, amiga e produtora cultural( da extinta Rádio Conquista) e de Romana Maria, a nossa artista plástica de simplicidade inconfundível. Me fazia companhia o amigo e irmão, grande músico de minha geração, Júnior Moreira, filho musicalmente progenitado de outro baluarte musical, o produtor e agitador cultural Gigi Moreira, um de nossos mais exponencias artistas das linhas teatrais já escritas por essas plagas na atualidade. O Projeto segue!



Fernando Atallaia é cantor, compositor, poeta, músico e jornalista. Pertence à Geração 90 da Música e da Poesia maranhenses.

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