quinta-feira, 10 de outubro de 2013
PRB nega filiação de Glauber Cutrim
Blog do Jorge Aragão
Alguns políticos apontados como bons de votos, assim como deputados estaduais de mandato, estão tendo enorme dificuldade para se filiarem em partido de médio e pequeno porte no Maranhão.
Nesta quinta-feira (10), o Blog recebeu a confirmação que a cúpula do PRB decidiu negar a filiação de Glauber Cutrim na legenda. Glauber, que é filho do presidente do Tribunal de Contas do Estado do Maranhão, Edmar Cutrim, tem sido considerado um dos fortes concorrentes para uma vaga na Assembleia Legislativa, nas eleições em 2014.
O advogado Glauber Cutrim: filiação negada pelo PRB |
Segundo o deputado Marcos Caldas, Glauber Cutrim teria tentando a filiação pelo PRB no município de São José de Ribamar, mas hoje a tentativa foi barrada.
Facções criminosas controlam prisões no Maranhão, aponta CNJ; Juíz Douglas Martins do Conselho faz declarações.
Alex Rodrigues
Da Agência Brasil
A morte de nove presos durante uma rebelião no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, é mais uma evidência do absoluto descontrole do sistema carcerário maranhense. A opinião é do juiz auxiliar da presidência do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Douglas de Melo Martins. Coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do CNJ, o juiz lembrou que, na semana passada, três detentos do mesmo complexo haviam sido mortos durante um conflito. Para Martins, o episódio de quarta-feira (9) era uma tragédia anunciada.
"O sistema prisional maranhense, como o do restante do país, está controlado por facções do crime organizado que, quando decidem enfrentar as instituições e o Poder do Estado, quem paga o preço são pessoas que nada tem que ver com isso. Pessoas que, muitas vezes, cometeram crimes menores e que acabam se tornando vítimas do sistema prisional", disse o juiz em entrevista à Agência Brasil e ao radiojornalismo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Lembrando inspeções do mutirão carcerário do CNJ em unidades prisionais maranhenses, inclusive em Pedrinhas, e o acompanhamento permanente do órgão, Martins foi categórico: o sistema prisional não está apto a enfrentar e coibir tentativas de fugas e rebeliões. Situação que levou o conselho a recomendar a construção de unidades prisionais no interior do estado e a contratação de agentes penitenciários.
"Há muito o que ser feito no sistema prisional maranhense. Os presídios são muito precários. O juiz, que responde pelas varas de execuções penais de São Luís declarou, recentemente, que o Complexo de Pedrinhas está em uma situação tão ruim que não há como reformá-lo. A única solução é demoli-lo e construir outro", disse o juiz.
Segundo nota divulgada nesta quinta-feira (10), pela Secretaria de Estado de Justiça e Administração Penitenciária (Sejap), informações preliminares indicam que a rebelião é consequência de guerra entre facções criminosas, e da prisão, esta semana, de 16 integrantes de uma delas.
Martins destacou que a superlotação é uma realidade dos presídios maranhenses. "Todos os presídios estão superlotados, o que torna difícil separar os grupos criminosos rivais. Pedrinhas tem o agravante de estar completamente destruído", acrescentou o juiz, destacando a necessidade de uma ação conjunta das diversas instituições das três esferas de Poder (Executivo, Legislativo e Judiciário). O próprio CNJ está em contato com o Conselho Nacional do Ministério Público maranhense para tentar encontrar, em parceria com outros órgãos e com os governos, uma solução para o problema.
É preciso que o governo federal repasse recursos, mas é necessária uma ação concreta do governo estadual para resolver o problema. Não dá para ficarmos só aguardando", disse o juiz, lamentando a manifestação de muitas pessoas, principalmente nas redes sociais, comemorando ou justificando as mortes.
"As pessoas não pensam que ir para o sistema prisional pode acontecer com qualquer pessoa. Não necessariamente as pessoas mortas nessas circunstâncias são líderes de organizações criminosas ou pessoas perigosas. Uma das pessoas mortas é um borracheiro que comprou uns pneus velhos que tinham sido furtados. Outra vítima do sistema prisional maranhense, decapitado, tinha sido preso após dar um tapa no rosto da irmã, durante uma briga".
A Agência Brasil entrou em contato com a Sejap, inclusive para obter números relativos à população carcerária do estado. Até o momento, contudo, não recebeu as respostas.(Colaborou Paula de Castro)
Edição de ANB Online.
Alex Rodrigues
Da Agência Brasil
A morte de nove presos durante uma rebelião no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, em São Luís, é mais uma evidência do absoluto descontrole do sistema carcerário maranhense. A opinião é do juiz auxiliar da presidência do CNJ (Conselho Nacional de Justiça), Douglas de Melo Martins. Coordenador do Departamento de Monitoramento e Fiscalização do Sistema Carcerário do CNJ, o juiz lembrou que, na semana passada, três detentos do mesmo complexo haviam sido mortos durante um conflito. Para Martins, o episódio de quarta-feira (9) era uma tragédia anunciada.
"O sistema prisional maranhense, como o do restante do país, está controlado por facções do crime organizado que, quando decidem enfrentar as instituições e o Poder do Estado, quem paga o preço são pessoas que nada tem que ver com isso. Pessoas que, muitas vezes, cometeram crimes menores e que acabam se tornando vítimas do sistema prisional", disse o juiz em entrevista à Agência Brasil e ao radiojornalismo da Empresa Brasil de Comunicação (EBC).
Estopim: falência do sistema prisional da Capital e incompetência da Secretaria de Segurança do Estado dão aos maranhenses imagens como esta |
"Há muito o que ser feito no sistema prisional maranhense. Os presídios são muito precários. O juiz, que responde pelas varas de execuções penais de São Luís declarou, recentemente, que o Complexo de Pedrinhas está em uma situação tão ruim que não há como reformá-lo. A única solução é demoli-lo e construir outro", disse o juiz.
O juíz maranhense Douglas Martins, do Conselho Nacional de Justiça: constatações pragmáticas da falência do sistema prisional maranhense |
Martins destacou que a superlotação é uma realidade dos presídios maranhenses. "Todos os presídios estão superlotados, o que torna difícil separar os grupos criminosos rivais. Pedrinhas tem o agravante de estar completamente destruído", acrescentou o juiz, destacando a necessidade de uma ação conjunta das diversas instituições das três esferas de Poder (Executivo, Legislativo e Judiciário). O próprio CNJ está em contato com o Conselho Nacional do Ministério Público maranhense para tentar encontrar, em parceria com outros órgãos e com os governos, uma solução para o problema.
Presos mortos amotinados: rebeliões em Pedrinhas vem acontecendo com frequencia e Governo do Estado do Maranhão não se importa com os resultados |
"As pessoas não pensam que ir para o sistema prisional pode acontecer com qualquer pessoa. Não necessariamente as pessoas mortas nessas circunstâncias são líderes de organizações criminosas ou pessoas perigosas. Uma das pessoas mortas é um borracheiro que comprou uns pneus velhos que tinham sido furtados. Outra vítima do sistema prisional maranhense, decapitado, tinha sido preso após dar um tapa no rosto da irmã, durante uma briga".
A Agência Brasil entrou em contato com a Sejap, inclusive para obter números relativos à população carcerária do estado. Até o momento, contudo, não recebeu as respostas.(Colaborou Paula de Castro)
Edição de ANB Online.
Governadora Roseana Sarney tem obrigação de se pronunciar nesta quinta-feira e pedir ajuda
Por John Cutrim
A governadora Roseana Sarney tem a obrigação de convocar uma coletiva, nesta quinta-feira, para anunciar medidas que possam dá respostas à criminalidade desenfreada e a bandidagem incontrolável instalada em nossa cidade.
A governadora tem que se pronunciar, sair do comodismo perante a situação desesperadora e, urgentemente, pedir ajuda. Deve deixar o orgulho de lado em face da incompetência da sua gestão e recorrer a quem possa de fato resolver ao pandemônio criado. Vidas estão sendo ceifadas; famílias sendo esfaceladas, a sociedade, enfim, arruinada pela criminalidade. São assaltos, homicídios, sequestros, estupros, e atrocidades brutais de todos os tipos, praticados por meliantes a toda hora e em qualquer local de São Luís e do interior do estado, sem que haja uma resposta repressiva do governo e autoridades competentes. Falta pulso a Roseana. É hora dela declarar estado de emergência na segurança pública. O governo federal tem que intervir no Maranhão (Força Nacional, Exército…).
Governadora Roseana Sarney: perdendo feio para criminalidade e à beira da renúncia |
Tutor responsável por garantir a segurança do cidadão, o Governo do Estado, sob a condução de Roseana Sarney, já provou que não tem condições mais de conduzi-la. É falho sob todos os aspectos. A população está a mercê dos bandidos. Nunca os índices de roubos, arrastões e homicídios foram tão elevados no nosso Estado. São delitos de todos os tipos que ocorrem a todo instante. Temos o menor efetivo de policiais do País. Não vemos investimentos suficientes sendo aplicados a fim de reverter esse quadro alarmante, a não ser discursos retóricos/desculpas esfarrapadas das desacreditadas autoridades estaduais, dos quais a população já está cansada. E não acredita mais.
Ante a inoperância do aparelho de segurança do estado, urge nesse momento que todos os segmentos e esferas de poder unam-se no combate a essa epidemia de criminalidade que prolifera. É hora dos poderes e sociedade se reunirem e, juntos, enfrentar de frente com as armas necessárias a bandidagem de quadrilhas, máfias, bondes.
É hora de darmos as mãos, independente de ideologia, crença partidária e pensamento religioso. Se não houver, urgentemente, esse pacto, daqui uns tempos os homens de bem e trabalhadores desse estado não poderão mais sair. Os bandidos estarão nas ruas soltos e nós, no lugar deles, presos em casa. Se a governadora não quiser mais governar, melhor renunciar. Chega!!!
John Cutrim é blogueiro e editor do Blog do John Cutrim/Jornal Pequeno.
População da Grande São Luís sobrevive com medo e pavor enquanto secretário de segurança da Governadora anuncia candidatura a Deputado Federal.
Por Fernando Atallaia
Direto da Redação Ônibus queimados; rebeliões continuadas em presídios e superpopulação carcerária; homicídios frequentes; assaltos, furtos e atentados. Este é o cenário que vem tomando conta da Grande São Luís(São José de Ribamar, Paço do lumiar, Raposa e da própria cidade patrimônio da humanidade) nos últimos anos.
Secretário de Segurança do Estado, Aluísio Mendes: ele não consegue conter a onda de crimes que assola a Grande São Luís, mas ainda assim se diz candidato a Deputado Federal. É pra rir ou pra chorar? |
A Secretaria de Segurança do Estado, onde Aluísio Mendes é o titular, assiste passiva e concordante ao espetáculo da barbárie; da criminalidade e da banalização da vida na capital do Maranhão, enquanto a população desprotegida assiste aos mais hediondos crimes baterem à sua porta, amedrontada. Mendes, é de fato candidato. Mas qual bandeira defenderá? A da ineficiência ou a da incompetência à frente da Segurança Pública? Fica a pergunta.
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