domingo, 13 de outubro de 2013
Toma Lá. Dá Cá com Zé Orlando
Zé Orlando, hoje vereador de Tutóia pelo Partido Solidariedade(SDD), foi deputado estadual entre os anos 1995 e 2003 e secretário-adjunto da Casa Civil do Governo do Maranhão de 2005 a 2009. Bacharel em Comunicação, Orlando vivencia atualmente o debate em torno da alternância política no estado.
Apoiador da pré-candidatura de Flávio Dino ao Palácio dos Leões, Zé Orlando concedeu rápida entrevista à série ''Toma. Lá. Dá Cá'' de ANB Online. No bate-papo conciso, o líder político ratificou seu posicionamento em defender o que chama de mudança para o Maranhão. Vamos à entrevista:
Por Fernando Atallaia
Editor da Agência Baluarteatallaia.baluarte@hotmail.com
Agência Baluarte- Porque você apoia Flávio Dino, Zé?
Zé Orlando- Primeiramente gostaria de agradecer pelo espaço e saudar os leitores da Agência Baluarte. Bem, apoio Flávio porque ele é preparado para ser o timoneiro da mudança no Maranhão. É sério, capaz e descomprometido com as práticas políticas ultrapassadas da oligarquia.
Agência Baluarte- Qual programa estrutural de mudança Flávio Dino teria para o Maranhão?
Zé Orlando- A primeira e mais importante mudança é na política. Comportamento e prática republicana para liquidação da corrupção. Priorização de programas mudanciais na Educação, na Saúde e na Segurança Pública.
Agência Baluarte- Em sua opinião, o que difere Flávio Dino de Luís Fernando Silva no quesito Administração Pública?
Zé Orlando: entrevista à Agência Baluarte e apoio à Flávio Dino na região do Delta e Baixo Parnaíba |
Zé Orlando- Eu não quero comparar o Flávio e o Luís Fernando, que também é meu amigo. Como já falei nós precisamos mudar a política. O Flávio representa a mudança e o Luís Fernando a oligarquia e o continuísmo. Esta é a maior diferença e também a mais importante, principalmente para o povo.
Agência Baluarte- Você seria candidato para apoiar Flávio Dino ao governo do Estado?
Zé Orlando- Estou disposto a concorrer para ajudar a eleição de Flávio na minha região que é formada pelas cidades de Tutóia, Araioses, Barreirinhas, São Bernardo, Magalhães de Almeida, ou seja, Lençóis, Delta e Baixo Parnaíba. Esta será a minha contribuição para a mudança do Maranhão.
Albinos são alvo de mutilações e assassinatos em países africanos
PATRÍCIA CAMPOS MELLO-Folha de São Paulo
ENVIADA ESPECIAL À TANZÂNIA
ENVIADA ESPECIAL À TANZÂNIA
Quando Josephat Torner nasceu, em um vilarejo na Tanzânia, os vizinhos aconselharam sua mãe a matá-lo com veneno. "É um bebê albino, isso é uma maldição, livre-se dele", disseram. A mulher se recusou.
Mais tarde, quando Josephat ia começar a estudar, a professora não queria aceitá-lo. Tinha medo de que ele "contaminasse" os demais com albinismo, distúrbio genético que causa falta de pigmentação na pele e não é contagioso. Na classe, as crianças sentavam longe dele.
Aos 32 anos, casado e com dois filhos, Josephat perdeu a conta de quantas vezes escapou da morte. Ele circula por Dar es Salaam, principal cidade da Tanzânia, em uma caminhonete Nissan 2008 branca com vidros pretos. Os vidros escuros o protegem da luz do sol e de tentativas de assassinatos.
Albinos são alvo de perseguições, mutilações e assassinatos em países africanos |
Alguns acreditam que os rituais são mais eficientes se a vítima grita durante a amputação, então os braços, olhos e genitais normalmente são extraídos de pessoas vivas. Muitos creem que os albinos não morrem, eles simplesmente desaparecem.
Além disso, homens com HIV raptam meninas com albinismo na crença de que estuprá-las possa curar a Aids.
Segundo relatório da ONU publicado há três semanas, "um cadáver de albino completo, incluindo braços, pernas, genitais, orelhas, língua e nariz, custa US$ 75 mil [R$ 163 mil]" na Tanzânia.
Entre os compradores estão pescadores que usam pedaços do corpo em suas redes para garantir uma boa pescaria, mineradores que moem os ossos de albinos para achar riquezas, políticos que querem um amuleto para ganhar eleições e empresários de olho na sorte grande.
A ONU diz que a Tanzânia, que tem cerca de 200 mil albinos (0,4% da população), é o país com mais ataques. Em seguida vêm Burundi, Quênia, República Democrática do Congo, Suazilândia, África do Sul e Moçambique.
IMPUNIDADE
Apenas cinco pessoas foram condenadas pelos 72 assassinatos de albinos na Tanzânia nos últimos seis anos.
"Há gente graúda por trás dos assassinatos, políticos que encomendam partes de albinos para fazer rituais e tentar se eleger", diz Josephat, que é ativista da Sociedade de Albinos da Tanzânia.
"É preciso descobrir onde está o mercado: quem encomenda os pedaços de albinos? Enquanto não descobrirem, os crimes vão continuar."
"Há poucas condenações, porque todos esses rituais são secretos e é muito difícil achar provas para condenar os assassinos de albinos", diz Alshaymaa Kwegyir, primeira deputada albina da Tanzânia, nomeada pela Presidência do país africano. Diante da impunidade, as pessoas com albinismo na Tanzânia vivem com medo.
"Eu nunca ando sozinha à noite, só caminho por ruas movimentadas e não falo com quem não conheço", diz Zakia Matimbwa, 37, que é albina e tem dois filhos com albinismo. "Nós simplesmente não podemos nos movimentar livremente como as outras pessoas", afirma.
A ONU acredita que a maioria dos ataques não é registrada por causa do medo dos familiares de vítimas.
Logo após o pico de assassinatos, em 2009, o governo cassou a licença de todos os feiticeiros do país, que precisam dessa autorização para atuar. Muitos praticantes de magia negra dizem ser herbalistas, médicos tradicionais que usam remédios naturais.
Mas um ano depois, pouco antes das eleições, o governo revogou a medida, que era muito impopular. Segundo o Pew Research Institute, cerca de 60% dos tanzanianos acreditam em magia negra.
O governo criou nove abrigos para proteger albinos no país, principalmente perto do lago Vitória, onde ocorre a maioria dos ataques.
Crianças com albinismo ficam internadas nesses abrigos e muitas vezes nem voltam mais para casa.
Mas especialistas são contra os abrigos, acham que os albinos precisam ser integrados na sociedade para diminuir os preconceitos.
A albina Judica Lyamboko, 28, está aprendendo a costurar para arrumar um emprego que não seja na agricultura, debaixo do sol o dia inteiro. Ela só estudou até a escola primária, porque não conseguia enxergar direito, outro problema associado ao albinismo.
O maior sonho de Judica é se casar. Mas ela acha que vai ser difícil alguém que não tenha albinismo se apaixonar por ela. "Os pais de alguém normal nunca permitiriam o casamento com uma albina."
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