quinta-feira, 24 de abril de 2014
  STF julga nesta quinta-feira processo de corrupção contra ex-presidente Collor 
Ele é acusado de desviar dinheiro por meio de contratos de publicidade da presidência

O STF (Supremo Tribunal Federal) começa a julgar, nesta quinta-feira (23), ação penal contra o ex-presidente Fernando Collor de Mello. Ele é acusado de desviar dinheiro por meio de contratos de publicidade da presidência, nos anos de 1991 e 1992.
De acordo com a denúncia, Collor e seus secretários particulares, Cláudio Vieira e Osvaldo Mero Sales, organizaram um esquema de corrupção e de distribuição de benefícios com dinheiro público dentro da presidência da República.

O Ministério Público Federal alega que o trio oferecia propina dentro do governo para que as empresas de publicidade escolhidas pelo esquema vencessem todas as licitações do governo.
 

O ex-presidente Fernando Collor de Mello: ele sempre curtiu uma boa dose de corrupção, mas dessa vez o STF pretende acompanhar de perto
A denúncia foi recebida em agosto de 2000 pela Justiça Federal. Além de Collor e seus secretários, outras cinco pessoas foram denunciadas, todos empresários do ramo da publicidade.

O réus foram interrogados e apresentaram as defesas. No entanto, em 2007 Collor tomou posse como senador da República e ganhou foro privilegiado. Por isso, o processo foi encaminhado ao STF.
A relatora do processo no Supremo é a ministra Cármen Lúcia. Collor é acusado de crimes como corrupção ativa, peculato e tráfico de influência.

Justiça Comum

Dos oito denunciados pelo Ministério Público, Collor é o único que ainda não foi julgado.
Na Justiça Federal, em primeira instância, o caso foi encerrado em abril do ano passado. Dois dos réus, entre eles Osvaldo Mero Sales, morreram antes da conclusão do processo.
Como alguns crimes prescreveram, a juíza responsável pelo caso, Pollyanna Martins Alves, absolveu o ex-secretário particular da presidência, Cláudio Vieira, e três empresários denunciados.

Dos crimes que não prescreveram, a juíza entendeu que não há provas suficientes para condenar os acusados e também absolveu todos.

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