quinta-feira, 18 de setembro de 2014
ONU pede que países não isolem áreas atingidas por ebola

Conselho de Segurança anunciará novas medidas sexta-feira

Agência ANSA

Os membros do Conselho de Segurança da Organização das Nações Unidas (ONU) prepararam um documento em que pedem que seus países-membros não "isolem" as nações atingidas pelo vírus ebola.


No texto, obtido pela ANSA e que segundo fontes do Palácio de Vidro pode ser adotado a partir de amanhã (19), eles "convidam os Estados-membros a abolirem as restrições sobre viagens e nas fronteiras, impostas por culpa do ebola, que contribuem para um maior isolamento dos países atingidos". Também "convidam-se as companhias aéreas e navais a manter suas rotas com os mesmos países. Os membros do CS escreveram no "rascunho" rebatem a preocupação sobre a eficácia do isolamento dessas nações e pedem aos seus membros a facilitação da assistência e o envio de especialistas para ajudar no combate da doença.


Por outro lado, o Conselho pede aos governos da Libéria, Serra Leoa e Guiné para acelerar a criação de um mecanismo nacional para fazer um rápido diagnóstico da doença e o correto isolamento dos casos suspeitos. Ainda pediu para que as áreas atingidas criem uma campanha de educação pública, com credibilidade e transparência, e que coordenem rapidamente a ajuda internacional.

O Conselho também encoraja a Organização Mundial da Saúde (OMS) a reforçar sua liderança técnica e o apoio às operações dos parceiros e governos, monitorando a transmissão do ebola e acelerando o desenvolvimento de terapias e vacinas.
    Parlamento Europeu Em sessão nesta quinta-feira, o Parlamento europeu afirmou que a comunidade internacional "subestimou" a epidemia do vírus ebola e que "demorou para elaborar" uma resposta para o problema.

Os parlamentares lembraram que dos 147 milhões de euros enviados aos países "apenas 11,9 milhões são especificamente destinados a o pedido de aumento da ajuda financeira com foco humanitário porque "o dinheiro para o ebola seja, efetivamente, destinado à luta contra a epidemia e não utilizado para outros fins". Também foi proposto que os 28 países-membros coordenem voos para criar uma ponte aérea com as áreas atingidas pela doença para envio de equipes especializadas para atenuar o que a OMS afirmou ser "a maior epidemia já registrada" e "uma emergência sanitária pública de relevância internacional".


Eles ainda pediram que os governos europeus façam "um controle da infecção" dando ao público "informações mais completas sobre os riscos" e, ao mesmo tempo, "coordenem e reforcem a busca médica da cura e a produção de medicamentos e vacinas eficazes" contra o ebola. (ANSA)

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