domingo, 23 de março de 2014
Brasil tem 16 cidades no grupo das 50 mais violentas do mundo. São Luís entre estas

Sérgio Roxo 

SÃO PAULO - O médico José Alfredo Vasco Tenório, de 67 anos, iniciava a sua pedalada diária pela orla de Maceió, quando foi abordado por dois rapazes numa praça a 400 metros de sua casa. Um dos criminosos estava armado. Quando ele se abaixou para saltar da bicicleta, recebeu um disparo nas costas. A bala atravessou o corpo e acertou o coração. João Alfredo morreu no local e se tornou mais uma das vítimas da violência na capital alagoana, a quinta cidade com mais homicídios no mundo, segundo levantamento elaborado pela ONG mexicana Conselho Cidadão para Segurança Pública e Justiça Penal AC.

O Brasil é o país com mais municípios no ranking: 16. O México aparece em segundo, com nove. Apenas sete cidades da lista não estão na América Latina: quatro dos Estados Unidos (Detroit, Nova Orleans, Baltimore e Saint Louis) e três da África do Sul.
O levantamento leva em conta a taxa de homicídios por grupo de 100 mil habitantes no ano passado. De acordo com a ONG, foram levantados dados disponibilizados pelos governos em suas páginas na internet e consideradas só cidades com mais de 300 mil. Essa foi a quarta edição do ranking.

Vejam como ficaram os olhos do secretário de Segurança do Estado, Aluísio Mendes, diante da constatação: esbugalhados de incompetência
Em relação ao levantamento de 2012, Brasília e Curitiba deixaram a lista. Por outro lado, três cidades brasileiras ingressaram no grupo: Campina Grande (PB), Natal (RN) e Aracaju (SE). As duas maiores metrópoles do país, São Paulo e Rio de Janeiro, não estão no ranking. Segundo especialistas, há 10 anos o país vê os homicídios migrarem para os municípios de médio porte.

- A violência deixa de ocorrer nos polos tradicionais a partir da virada do século - afirma Julio Jacobo Waiselfisz, coordenador do Mapa do Violência do Brasil.
Julio cita como fatores que provocaram o fenômeno a mudança do modelo econômico, com o fim da migração para as principais capitais do Sudeste, além dos investimentos federais nas cidades que tinham grandes taxas de assassinato.

- O crime organizado se nacionaliza e encontra nessas capitais de estados menores um sistema de segurança precário - diz o pesquisador.
No caso de Maceió, a cidade brasileira mais violenta, o problema ainda foi agravado por que o estado de Alagoas enfrentou seguidas greves de policiais nos anos 2000.
Dos 16 municípios do Brasil no ranking das cidades mais violentas do mundo, seis vão receber jogos da Copa do Mundo: Fortaleza, Natal, Salvador, Manaus, Recife e Belo Horizonte.


Estados dizem que investem para reduzir assassinatos

Os estados que possuem cidades no ranking das 50 mais violentas do mundo dizem estar fazendo investimentos para reduzir as taxas de homicídios.
O secretário de Segurança Pública do Ceará, Servilho Paixa, afirma que não há risco para os turistas que visitarem Fortaleza, a segunda cidade brasileira na lista, durante a Copa do Mundo.

- O turista pode ficar tranquilo, se conduzir no circuito apropriado, e de forma apropriada - disse.

Segundo o secretário, o estado tem investido na formação policial, na punição de irregularidades dos agentes e em gestão para reduzir os índices. Pernambuco afirma que a taxa de homicídios em Recife tem caído e que tem implantado medidas para combater a violência. Minas Gerais e Mato Grosso também dizem ter implantado medidas.

A Secretaria de Defesa Social de Alagoas, responsável pela segurança pública em Maceió, a primeira cidade brasileira no ranking, foi procurada, mas não se manifestou.

IXI, É AGORA, ALUÍSIO!

 As brasileiras da lista

Maceió (5ª colocada) - 79,76 homicídios por 100 mil habitantes
Fortaleza (7ª) - 72,81 homicídios por 100 mil
João Pessoa (9ª) - 66,92 homicídios por 100 mil
Natal (12ª) - 57,62 homicídios por 100 mil
Salvador (13ª) - 57,51 homicídios por 100 mil
Vitória (14ª) - 57,39 homicídios por 100 mil
São Luís (15ª) - 57,04 homicídios por 100 mil
Belém (16ª) - 48,23 homicídios por 100 mil
Campina Grande (25ª) - 46 homicídios por 100 mil
Goiânia (28ª) - 44,56 homicídios por 100 mil
Cuiabá (29ª) - 43,95 homicídios por 100 mil
Manaus (31ª) - 42,53 homicídios por 100 mil
Recife (39ª) - 36,82 homicídios por 100 mil
Macapá (40ª) - 36,59 homicídios por 100 mil
Belo Horizonte (44ª) - 34,73 homicídios por 100 mil
Aracaju (46ª) - 33,36 homicídios por 100 mil

TRIBUNAL INDICA SUPERFATURAMENTO EM ESTÁDIO SOBRE O QUAL DILMA OMITIU GASTO DE R$ 600 MILHÕES 
BRASÍLIA – O Estádio Mané Garrincha pode chegar à Copa do Mundo com o custo final de R$ 22.644,96 por assento – no total, são 71 mil lugares. O valor consta de um relatório divulgado neste domingo pelo Tribunal de Contas do Distrito Federal (TCDF). O documento mostra que a arena de Brasília já consumiu R$ 1,476 bilhão durante a reforma para o Mundial, mas que o custo total do estádio pode chegar a R$ 1,607 bilhão devido a contratos ainda vigentes.
Conforme relatado pelos jornalistas Rodrigo Mattos e Vinicius Konchinski, do UOL, o Governo Federal investiu ao menos R$600 milhões neste estádio, o que foi omitido pela presidente Dilma Rousseff em um de seus pronunciamentos. 

A presidente afirmou, na ocasião, que não havia dinheiro do Governo Federal em estádios, mas apenas em obras estruturais, o que foi desmentido pelos repórteres. Leia a matéria completa: Dilma Rousseff mentiu em pronunciamento sobre gasto de mais de R$1 bilhão em estádios da Copa, relatam jornalistas.

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A presidenta Dilma: '' E a agora? Descobriram... é, mais omitir não é pecado não, né?''
Os valores apresentados pelo tribunal apontam um custo final equivalente a mais que o dobro dos R$ 700 milhões previstos inicialmente para a arena, que receberá sete jogos da Copa. O TCDF credita parte do aumento dos gastos a superfaturamentos, que já somam R$ 337,7 milhões, e a uma série de aditivos contratuais autorizados pelo governo do Distrito Federal.

Entre os aditivos está um no valor de R$ 30 milhões para adaptações do projeto às exigências da Fifa. Outro documento aponta o acréscimo de R$ 5,7 milhões em horas extras pagas aos operários por causa da criação de novos turnos para acelerar a conclusão do estádio, inaugurado no final de 2013.

O maior aditivo somou R$ 185 milhões “decorrentes de ajustes nos quantitativos de arquitetura e estrutura de acordo com novas versões de projetos existentes, nas instalações, com supressões e acréscimos de serviços e ajustes nos custos de administração da obra”, diz o relatório do tribunal, que ainda vai analisar um aditivo de R$ 161 milhões.

Caso o governo distrital decida fazer obras viárias estimadas em R$ 294 milhões, o valor da obra envolvendo o estádio pode atingir R$ 1,901 bilhão.

DF NEGA SUPERFATURAMENTO

O governo do Distrito Federal nega que o estádio Mané Garrincha pode custar até R$ 1,6 bilhão até o início do Mundial.

O governo tem 90 dias para prestar esclarecimentos ao TCDF, que auditou aditivos de contrato e identificou um sobrepreço de R$ 337,7 milhões na obra. O tribunal ainda vai analisar um aditivo de R$ 161 milhões e, caso seja constatado irregularidade, o superfaturamento da obra pode atingir R$ 498,7 milhões. Em nota enviada à AE, o governo distrital afirma que “inexistem irregularidades ou superfaturamento na obra”.

A arena de Brasília já consumiu R$ 1,476 bilhão durante a reforma, segundo o TCDF, e o custo total do estádio pode chegar a R$ 1,607 bilhão devido a contratos ainda vigentes. Com isso, o valor pode atingir R$ 22.644,96 por assento – no total, são 71 mil lugares.

“O investimento total no Estádio Nacional de Brasília Mané Garrincha é de R$ 1,4 bilhão, valor que ainda pode ser reduzido para R$ 1,2 bilhão, em virtude da previsão de abatimento de créditos do Regime Especial de Tributação para Construção, Ampliação, Reforma ou Modernização dos Estádios de Futebol (Recopa)”, afirma o governo.
Mulher entrou em coma com filha nos braços

A brutalidade e o requinte de crueldade é quase indescritível no fato a ser relatado à seguir. Uma mulher com idade aparente entre 25 a 30 anos foi encontrada em coma depois de ter sido estuprada e espancada às margens da Avenida Papa João XXII, no Bairro Petropólis em Lages na Serra Catarinense na manhã da última quinta-feira (20).

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Mãe e filha juntas: vítimas de brutalidade na Serra Catarinense
Segundo informações da Polícia, foi um morador que a encontrou, ela estava praticamente nua, sem calcinha e com uma calça legging baixada e com lesões no rosto, em seus braços ainda estava sua filha, uma criança de apeanas 02 anos. A criança estava inconsciente e com um lado do rostinho ainda inchado.

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Menininha e mulher violentada foram socorridas pelas equipes do SAMU e Polícia Militar
A Equipe do Samu foi acionada e encaminhou a mulher em estado de coma para o Hospital Nossa Senhora dos Prazeres, já a criança foi encaminhada para o Hospital Infantil Seara do Bem.

A mulher não possuía nenhuma identificação e o lugar é famoso por diversas ocorrências de estupro terem sido registradas no local.
60% da água é desperdiçada na capital maranhense
No Dia Mundial da Água o discurso de uso racional deste recurso permanece e deve reger o cotidiano da população. Na capital, mais metade da água utilizada é desperdiçada

Sandra Viana, de O Imparcial


A água é um bem natural imprescindível para a sobrevivência humana, mas utilizado de maneira irracional já ameaça ser escasso. O desperdício, uso exagerado, poluição e as circunstâncias do desenvolvimento são questões a se pensar neste que é comemorado o Dia Mundial da Água (22 de Março) – pontos que contribuem para a gradativa escassez deste líquido. A Grande Ilha, abastecida por 10 sistemas – estações de tratamento, rede de distribuição e subestações - sendo o maior deles o Italuís, desperdiça 60% de toda a água utilizada, segundo dados da Companhia de Saneamento e Abastecimento do Maranhão (Caema).

Ações de racionamento, preservação e conscientização são maneiras eficazes que devem ser adotadas para um uso consciente do produto. Encontrar casos de desperdício não é tarefa difícil. Não só as empresas de lava-jato, mas mesmo os moradores contribuem para esse gasto. São em atos simples como escovar os dentes, tomar banho e lavar louças e roupas que a população mais gasta. “Isso porque, enquanto realizam as atividades, as torneiras permanecem abertas”, aponta a bióloga Silvana dos Santos Marão. Por dia, uma pessoa gasta, aproximadamente, 180 litros de água ou 5.400 litros por mês. “A esta quantidade soma-se o que é desperdiçado e temos pelo menos 30% de água jogada fora”. Torneiras que passam o dia gotejando desperdiçam 1.400 litros em um mês; fluindo em filete sobe para 62 mil litros; correndo normalmente (lava jatos), gasta 135.400 mil litros por mês.


Ao vê essa imagem, não faça isso
Adotar sistemas de tratamento e de reuso da água são medidas que podem diminuir o desperdício. “Atividades como a construção civil, lava-jatos e jardinagem seriam algumas a adotar a ideia”, sugere a bióloga. O reuso consiste na construção de sistemas que favoreçam a reutilização de água. Na construção civil, por exemplo, os imóveis podem incluir aparelhos de reaproveitamento. “Esta água seria empregada na lavagem de jardins, plantas e descargas”, diz. Este tipo de sistema trata a água usada nos condomínios e só após é dispensada. O Plano Diretor dos municípios trata do tema e determina projetos de contenção do desperdício. “Essas medidas devem ser postas em prática pelas gestões e cobradas pela população”, conclui Silvana Marão.

Bem finito
A água é o maior bem natural, sem a qual o homem não sobreviveria; e é finito, porque apesar de dois terços do planeta serem constituídos por água, 97% é salgada e apenas 0,0008% é potável, ou seja, própria para consumo; os outros 2% formam geleiras inacessíveis. O Brasil agrega 12% da água doce disponível no mundo, porém, mais da metade - 54% - desse total localiza-se na Amazônia e na bacia do rio Tocantins, onde está a menor população por quilômetro quadrado do país. “O mais grave é que grande parte das reservas de água potável - rios, lagos e represas - estão sendo contaminadas pela ação humana”, ressalta a bióloga Silvana dos Santos Marão.

Comemoração

O Dia Mundial da Água foi instituído em assembleia geral das Nações Unidas, que adotou a resolução A/RES/47/193 de 22 de fevereiro de 1993. As determinações seguem as recomendações da Conferência das Nações Unidas sobre Meio Ambiente e Desenvolvimento contidas no capítulo 18 (sobre recursos hídricos) da Agenda 21. Com isso, os Estados foram convidados a dedicar o dia para atividades de conscientização.


Como preservar
- Usar somente a água necessária;
- Ter atenção a vazamentos e na lavagem de calçadas e veículos;
- Fechar a torneira enquanto realiza atividade de rotina (lavar louça, escovar dentes, fazer barba etc);
- Não usar vaso sanitário como lixeira ou cinzeiro, pois gasta mais água e podem gerar entupimento;
- Manter válvulas de descarga reguladas para evitar desperdício;
- Evitar tomar banhos demorados: cinco minutos de chuveiro são suficientes;
- Ao lavar louça, por água com detergente até a metade da pia e deixá-la de molho. Depois de ensaboar, encha a pia com água limpa e enxague de uma vez.

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