domingo, 19 de abril de 2015
POESIA SEMPRE!
Leia na íntegra o poema ‘Na Estrada’ da obra inédita Bordéis, Puteiros e Lojas de Conveniência de autoria do poeta e escritor maranhense Fernando Atallaia

Na Estrada

Comprimiu o rosto sob a parede fria
Lançou o último perfume              sobre a imaginação es(vazia)da
E partiu

Se debruçou sobre o panteon das bundas que passavam
Bundas femininas das últimas mulheres
As que sorriam aos retalhos de conquistas

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Canalha/vagabundo/príncipe das horas resolveu burlar o infinito
Prendeu o crepúsculo para intentar a décima cantada
A nona saiu às culatras e ela não cuspiu

Engasgou a esposa/a amante/a vizinha por tantas frias que passou
Um mendigo canino dos santos diabos
Fez da Olivetti sua praia de mistérios. Um laboratório qualquer irrevelado
Pediu mais uma dose. Mas dormiu antes do gole.


Fernando Atallaia, São José de Ribamar, Abril de 2015

2 comentários:

  1. Lendo, sem querer me fez lembrar do.Oscar Frota, que já não faz parte da cena do Centro Histórico de São Luís.
    Sóstenes

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  2. Gostei dos signos e dos trocadilhos.Muito bom!

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