sábado, 20 de junho de 2015

SÃO LUIS NO OLHO DO FURACÃO 

No Coroadinho 65% dos jovens estão envolvidos em crimes, diz pesquisa

ONG aponta ainda que 70% das famílias ganham menos de R$ 788.
Especialista diz que ausência do poder público contribuiu para quadro atual

No Coroadinho, a quarta maior favela do país e a primeira do Norte e Nordeste – segundo o último censo realizado pelo Instituto Brasileiro e Geografia e Estatística (IBGE) – pelo menos 65% dos jovens estão envolvidos em crimes ou consomem algum tipo de droga, enquanto 70% das famílias ganham menos de um salário mínimo, hoje, cotado no valor de R$ 788.
ÊXODO FORÇADO 50 famílias foram obrigadas a irem embora devido a guerra instalada pela falta de políticas públicas 
Os dados fazem parte de uma pesquisa realizada pela ONG Instituto Cidadania Ativa. O estudo traçou o perfil da região, em relação à violência social, com ajuda de dados sociais: informações recebidas por denúncias anônimas e entrevistas com famílias moradoras do bairro.
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A titular da Juventude do Governo do Estado, Tatiana Pereira: 65% dos jovens do Coroadinho na criminalidade. O que faz mesmo a Secretaria que ela comanda? 
“A partir de um momento que você tem um jovem que é criado em família que ganha menos de um salário mínimo, que não tem uma boa escola, uma boa alimentação, ele é uma mão de obra de fácil captação para o mundo do crime”, afirmou Maurício Miguel, presidente da Ong.
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O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Junior: ausência de políticas públicas para o Coroadinho 
Para o juiz Roberto de Paula, que trabalhou 17 anos na Vara de Execuções Penais, as facções criminosas, que se organizaram dentro dos presídios, avançaram para os bairros e aumentaram os índices de criminalidade em São Luís.
Além da violência, o Coroadinho sofre com a ausência do poder público e isso contribuiu para que que as facções tomassem uma dimensão expressiva.  O juiz diz que estudos mostram diminuição da criminalidade nas comunidades onde há investimento em saúde, trabalho, infraestrutura, moradia, educação e saneamento básico.
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Vereador Astro de Ogum, presidente do Legislativo da capital: população quer saber o porquê da ausência daquela Casa e de seus parlamentares no desenvolvimento do bairro 
“Não se combate violência só com repressão. É preciso que haja inclusão social. Na hora que o estado intervém, tanto com as forças de segurança como com as políticas de inclusão social, todos os estudos demonstram isso, consequentemente se diminui a violência”, observou.
Entenda o caso
A guerra entre facções rivais pelo controle do tráfico de drogas resultou em oito mortes em 16 dias, média de uma vítima dos criminosos a cada dois dias. Os casos mais recentes envolvem a morte de um comerciante e três suspeitos de envolvimento no crime organizado.
Além disso, mais de 50 famílias foram expulsas de casa por traficantes que comandam o crime na região do Coroadinho. Nesta quarta-feira (17), a polícia realizou uma operação de ocupação no bairro para garantir que novos casos não fossem registrados.
As informações são do G1 MA
Edição da Agência Baluarte 

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