segunda-feira, 16 de maio de 2016
Maranhenses não concordam com a postura do governador que insiste em usar a máquina pública para defender sua fé partidária.

POR FERNANDO ATALLAIA

DIRETO DA REDAÇÃO

Havia um expediente usado como tática de marketing para emplacar Flávio Dino governador do estado que chamou positivamente a atenção de parte do eleitorado que votou nele. Flávio era ‘vendido’ como um curriculo exemplar, intelectual de primeira ordem, homem das leis, sapiente e juiz experiente. Essa imagem foi transposta para a esfera eleitoral à época como garantia de segurança para aqueles que cressem que seria ele o chefe do Executivo mais afeito à acertada governabilidade tão desejada pelos maranhenses.



Pois bem. Hoje passados quase dois anos do Governo eleito, as evidências da postura duvidosa de Flávio Dino já revelam quem de fato ele é e como vem se apresentando: um risco ao futuro do Maranhão. Flávio mostra que curriculo nada tem a ver com consciência, coerência e compromisso social. O governador, que esqueceu a laicidade do estado, do cargo e suas funções para encorporar um ‘militante partidário adolescente’ em tempo real, mostra-se um afetado pelos ranços políticos e doa grande parte do tempo delegado a ele pelo eleitor para comandar o Executivo, a causa partidária. Só agora retornou ao Maranhão após uma cruzada ilegitima em defesa de Dilma Rousseff, a ex-presidente comprovadamente criminosa, segundo parecer técnico do Tribunal de Contas da União.



O 'garotão comunista' Flávio: para bancar 'luta anti-golpe', foram gastos milhões do bolso dos maranhenses; eleitorado anda desconfiado

Flávio definitvamente não destoou daqueles que combatia, entre Sarneys, Lobão, Murad e demais exploradores dos maranhenses. Não faz uma gestão afeita à democracia. Mostra-se centralizador, truculento e vem perseguindo aqueles que lhe fazem contraponto. Profissionais de imprensa, lideranças e prefeitos do campo oposto, por exemplo. Não evoluiu ou se desvencilhou do 'discurso falido do antioligárquismo' e agoniza na ausência de uma pauta dialógica que o aproxime dos eleitores que o elegeram. Hoje em sua maioria decepcionados com o ‘garotão comunista’ Flávio. 

Mas se esse já tão lamentável cenário fosse o único, digamos problema que já vem afetando os maranhenses, ainda seria algo remediável. Pesa sobre o governador e suas inconsequencias as responsabilidades que preocupam hoje o tecido social do estado e a representatividade do Maranhão lá fora. E nesse particular, enquanto Flávio Dino se alheia da realidade local, as metas pregadas e estabelecidas pelo Governo ficam em último plano. O estado não passa confiabilidade aos investidores que veem em Flávio um governador abduzido pelas emoções e apaixonites partidárias.


Já a população ainda não compreendeu o rasgo repentino de militância vivenciado por ele e alguns de seus secretários no episódio do impeachment. Não ficou claro. Absorvido pelo exacerbado engajamento à causa controversa do anti-golpe tão veemente defendido pelo Palácio dos Leões, Flávio abandonou, literalmente, os maranhenses. O que nao ocorreu aos demais governadores da Federação. O eleitorado ficou confuso, mas chegou à conclusão de que já é hora de repensar as eleições de 2018 quando o ‘jovem comunista animado’ pretenderá concorrer a reeleição.



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