segunda-feira, 18 de abril de 2016
Prometeram um peixe que Flávio Dino
mostrou-se incapaz de entregar
Nos dias que antecederam a votação, os auxiliares mais próximos do governador Flávio Dino começaram a vender a ideia de que o governador mostrava-se um exímio articulador político, com figurino nacional.

SAIU PELA CULATRA Flávio Dino conseguiu somente duas adesões. E Waldir Maranhão? Esse sempre está do lado de vantagens. É mais fácil de fisgar do que peixe em pesque e pague
O resultado da votação dos deputados do Maranhão mostrou, hoje, que a propaganda era falsa. Dos 18 deputados federais do Estado, 10 votaram pelo impeachment. Dos oito que votaram contra, apenas dois não eram computados como favoráveis ao não: Pedro Fernandes e Aluísio Mendes. Ou seja: Flávio Dino conseguiu somente duas adesões. E Waldir Maranhão? Esse sempre está do lado de vantagens. É mais fácil de fisgar do que peixe em pesque e pague.
Agora resta a votação no Senado. Especialistas consideram próximo do impossível algum sobressalto. 

A pergunta é: expor-se com tamanha bravata na defesa do governo Dilma Rousseff trará dissabores futuros ao governador do Maranhão? 

É aguardar.

AS INFORMAÇÕES SÃO DO REPÓRTER ROBERTO KENARD
EDIÇÃO DA AGÊNCIA BALUARTE 

Dilma ainda precisa passar pelo Senado; saiba como vai funcionar

Os integrantes da comissão especial serão definidos conforme a proporcionalidade dos partidos ou dos blocos partidários.

Com o sinal verde dado neste domingo, 17, pela Câmara dos Deputados para abertura do processo de impeachment da presidenta Dilma Rousseff, o futuro do mandato presidencial está agora nas mãos dos 81 senadores.


Nesta segunda-feira, 18, o processo será enviado ao Senado e no dia seguinte, 19, lido no plenário da Casa. Ainda na terça-feira, os líderes partidários deverão indicar os 42 parlamentares que vão compor a comissão que analisará o assunto no Senado, com 21 titulares e 21 suplentes. A comissão tem prazo de 48 horas para eleger o presidente e o relator. Por causa do feriado de 21 de abril, nesta quinta-feira, isso deverá ocorrer somente na segunda-feira, 25.



Os integrantes da comissão especial serão definidos conforme a proporcionalidade dos partidos ou dos blocos partidários. A partir daí, o colegiado terá dez dias para apresentar um relatório pela admissibilidade ou não do processo de impeachment. O que ainda não está claro é se são dias corridos ou dias úteis. O parecer será votado na comissão e independentemente do resultado também será apreciado pelo plenário do Senado. Em ambos os casos, a votação será por maioria simples.


Afastamento


Caso aprovada a admissibilidade do processo pelo Senado, o que deve ser decidido entre os dias 10 e 11 de maio, a presidenta Dilma Rousseff será notificada e afastada do cargo por um prazo máximo de 180 dias, para que os senadores concluam o processo. O vice-presidente da República, Michel Temer, assume o posto. Mesmo se for afastada, Dilma manterá direitos como salário, residência no Palácio da Alvorada e segurança. Nesse período, ela fica impedida apenas de exercer suas funções de chefe de Estado.


Instrução processual


Nesta etapa, o processo voltará à comissão especial para a fase de instrução. É aí que a presidenta terá até 20 dias para apresentar sua defesa. A comissão analisará todos os elementos para o impedimento e a defesa de Dilma Rousseff. Também serão juntados documentos, provas, mas, para isso, não há prazo definido em lei.

Um novo parecer com as conclusões, com base no que for reunido, será votado na comissão especial e no plenário da Casa, também por maioria simples. Se aprovado mais esse parecer a favor do impeachment, o julgamento final do processo será marcado. A sessão, no Senado, será presidida pelo presidente do Supremo Tribunal Federal (STF). Nessa última votação, feita apenas no plenário do Senado, é preciso dois terços dos votos para que o impedimento seja aprovado. Ou seja, 54 dos 81 senadores.


Dúvidas

O processo de impeachment de Dilma Rousseff chega ao Senado em meio a uma série de dúvidas sobre o que determina a legislação e o regimento interno a respeito de prazos processuais.


Até terça-feira, 19, o presidente do Senado, Renan Calheiros (PMDB-AL), deverá reunir os líderes dos partidos e consultar o presidente do STF, Ricardo Lewandowski, sobre o rito do processo na Casa. A opinião de Lewandowski é considerada fundamental para que o rito não seja questionado judicialmente por partidos. A expectativa é que a partir daí o calendário de tramitação no Senado sofra alterações.


O próprio início da participação do presidente do STF no julgamento é motivo de dúvidas. Em 1992, o ministro Sydney Sanches, que presidiu a condução do processo de impeachment do ex-presidente Fernando Collor, assumiu o comando do processo no Senado a partir de sua admissibilidade. Agora, a avaliação é que o presidente do Supremo lidere o processo apenas no dia do julgamento.


Outra dúvida diz respeito a composição da comissão que avaliará previamente a admissibilidade do processo. Ainda não está definido se o presidente e o relator da comissão serão designados, como tradicionalmente, respeitando a maior bancada, ou se haverá eleição.


O prazo que a comissão teria para apresentar um relatório e votá-lo também é motivo de questionamentos. Diferentemente da Câmara, que considerou 10 sessões plenárias, a previsão em lei é de dez dias no Senado. Não está claro, entretanto, se serão contados dias corridos ou úteis.


AS INFORMAÇÕES SÃO DO CORREIO BRAZILIENSE

EDIÇÃO DA AGÊNCIA BALUARTE 

Votos dos deputados maranhenses no impedimento da Presidente Dilma
José Reinaldo Tavares do PSB, votou sim, chegou a pedir desculpas ao Governador do Estado, Flávio Dino e caprichou no sim. Os 18 parlamentares votaram assim:

Waldir por pouco não pediu desculpas para o Papa Francisco
01 Alberto Filho - sim;
02 Aluisio Mendes – não;
03 - André Fufuca - sim;
04 - Cléber Verde – sim;
05 Eliziane Gama – sim;
06 - Hildon Rocha – sim;
07 -João Castelo – sim;
08 - João Marcelo – não;
09 - José Reinaldo Tavares - sim;
10 - Júnior Marreca – não;
11 -Juscelino Filho – sim;
12 - Pedro Fernandes – não;
13 - Rubens Júnior – não;
14 - Sarney Filho – sim;
15 - Victor Mendes – sim;
16 - Waldir Maranhão – não;
17 - Weverton Rocha – não;
18 - Zé Carlos – não.
Waldir Maranhão do PP (foto acima), seguidor de Eduardo Cunha, votou não. Quase não vota, por pouco não pediu desculpas para o Papa Francisco.

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