sábado, 17 de setembro de 2016
Áreas como Meio Ambiente, Saúde, Educação e Infraestrutura requerem atenção emergencial, segundo ribamarenses.


POR FERNANDO ATALLAIA

DIRETO DA REDAÇÃO



Uma cidade destroçada pelo descaso do Poder Público. Um território no limbo, no esquecimento. Uma população desesperançada que agora já começa dá sinais de vida social. Assim é São José de Ribamar nos dias atuais.



Apostando todas as fichas no próximo prefeito eleito em 02 de outubro, os milhares de ribamarenses que povoam a terceira maior cidade do estado oscilam entre a desconfiança (herança da gestão Cutrim) de vivenciarem por mais uma vez uma gestão desastrosa e a expectativa de verem a cidade entrar nos trilhos, novamente. Nessa ambiência, os eleitores desta eleição ousaram ir mais além: sugerem as prioridades para aquele que ficará no comando do Executivo municipal pelos próximos anos. 

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PRIMEIRO NA PREDILEÇÃO O candidato Luis Fernando: se eleito, ribamarenses não concordarão que ele constitua secretariado com ex-secretários de Gil Cutrim.
Uma das áreas mais abandonadas no município pela administração local, o Meio Ambiente nunca teve a atenção merecida pelo prefeito em Ribamar. Rios, nascentes poluídas, praias sem condições de baneabilidade e vegetação aniquilada somando-se à total falta de compromisso com a preservação de espécies vegetais e animais, a secretaria responsável pela gestão do setor foi literalmente deposta de suas atribuições legitimas para dá lugar a jogadas de politicalha, empreguismo, cabide de empregos e nepotismo. Lógica também estendida à Infraestrutura onde a pasta de obras se auto paralisou em função de acordos políticos que beneficiassem aliados do prefeito. O resultado é aparente, concreto: a Infraestrutura de São José de Ribamar é uma das piores do Maranhão e requer reparos emergências. A médio, longo prazo caberá ao novo prefeito construir toda malha viária, devolvendo ao patrimônio da cidade logradouros históricos deteriorados na Sede do município. Nas Vilas, a situação é ainda mais preocupante: os mais de 170 bairros ribamarenses estão intrafegáveis em seus principais pontos.



Quem assistiu ao boom da Educação em São José de Ribamar em épocas passadas sabe que hoje a realidade do setor é bem outra. Escolas sem assentos, professores feridos em seus direitos trabalhistas, perseguição politica e ausência de aparelhamento fazem da área essencial um cemitério sombrio no seio de toda cidade. Assim como a Saúde, onde a atual gestão priorizou os enxertos grosseiros das indicações politicas e de parentadas em detrimento da boa aplicabilidade dos recursos públicos, as ações na área sequer podem ser consideradas palpáveis e/ou existentes. Realidade semelhante na Saúde,   ambos os setores sofreram um grande viés, despencando no retrocesso.



Discurso da reconstrução e picaretagem- Na berlinda das exigências dos ribamarenses, o candidato do PSDB Luis Fernando Silva, primeiro na predileção do eleitorado para este pleito, vem colhendo os frutos de um respaldo gerado quando de sua participação na gestão ribamarense. Incide sobre Fernando a responsabilidade- de ele se eleito- reconstruir ao lado de seus futuros secretários a cidade. Mas a confiança depositada pelos ribamarenses no próximo gestor esbarra também no questionamento dos ribamarenses quanto à escolha de seus auxiliares.

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Rodrigo Valente(à esquerda) é um dos ex-secretários de Gil Cutrim que tenta desesperadamente voltar à administração pública em São José de Ribamar; ele saiu da gestão sob denúncias de corrupção.
Nas últimas semanas pelos bairros e redes sociais, os ribamarenses impuseram ao discurso da reconstrução a exigência da não participação daqueles que eles vêm conceituando como ‘Os Picaretas de São José de Ribamar’. Alusão a ex-secretários da gestão Cutrim que tentam desesperadamente voltar à administração pública do município sob uma possível permissividade da próxima gestão eleita.  Escaldados e temerosos, os ribamarenses prometem reagir a qualquer movimento dos chamados acupinzados(referencia a ex-secretários de Gil Cutrim) nas decisões que determinarão os caminhos a serem traçados pela cidade a partir de janeiro de 2017.



Estão certos: o futuro de São José de Ribamar depende principalmente deles.

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