quarta-feira, 12 de outubro de 2016
Eleitores de Braide pularam para Edivaldo após resultado suspeito de pesquisa
Já era de se esperar a reação da população nas ruas, após resultado suspeito da pesquisa Escutec sobre a corrida eleitoral de São Luis-MA.

O instituto apontou números favoráveis ao candidato Eduardo Braide, colocando ele à frente do prefeito Edivaldo Holanda Júnior.

Eleitores de Eduardo Braide rasgam adesivo após serem enganados
Pesquisa suspeita divulgada hoje fez eleitores de Eduardo Braide arrancarem adesivos de carros.
O resultado da pesquisa que foi divulgado hoje (12) pelo jornal da família Sarney, vazou ontem (11) de forma proposital antes mesmo do prazo determinado pela Justiça Eleitoral.
Os números da pesquisa surtiram um efeito ao contrário a candidatura de Braide, que perdeu eleitores que pularam para o barco de Edivaldo Holanda.

Na imagem acima você vê a indignação dos eleitores de Eduardo Braide que rasgam o adesivo do carro. E isso é só o começo, até porque o povo não gosta de ser enganado.

AS INFORMAÇÕES SÃO DO BLOG DO LP

REVISÃO E EDIÇÃO DA AGÊNCIA BALUARTE
Associação dos Magistrados se solidarizou com desembargador que mandou algemar promotor

Resultado de imagem para desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos
ELE MANDOU PRENDER O PROMOTOR O desembargador José Joaquim Figueredo dos Anjos, que na quinta-feira, (6) foi desacatado pelo promotor Carlos Serra Martins, durante uma audiência no Pleno do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão.
A Associação dos Magistrados do Maranhão,(AMMA), divulgou nota de apoio ao desembargador José Joaquim Figueredo dos Anjos, que na quinta-feira, (6) foi desacatado pelo promotor Carlos Serra Martins, durante uma audiência no Pleno do Tribunal de Justiça do Estado do Maranhão. Por ordem do desembargador o promotor Carlos Serra foi preso e algemado após o episodio.

NOTA PÚBLICA



A Associação dos Magistrados do Maranhão (AMMA) vem a público externar seu apoio ao Desembargador José Joaquim Figueiredo dos Anjos, vítima de desacato durante audiência por ele presidida dia 6 de outubro, no Tribunal de Justiça, promovido pelo promotor de Justiça Carlos Serra Martins, em processo no qual figura como réu.



Ao tempo em que se solidariza com o Desembargador José Joaquim, magistrado que sempre pautou sua carreira com probidade, austeridade e retidão, a AMMA repudia com veemência o fato de, mais uma vez, uma autoridade judiciária no Maranhão, no exercício de sua função, ter sido vítima de agressão, ainda que verbal, em clara demonstração de desrespeito à instituição da Justiça.

Fato como este não pode ser tolerado num Estado Democrático de Direito, máxime quando a ofensa, como no caso, é proferida por um agente público que deveria primar pelo respeito ao Poder Judiciário.



A AMMA ratifica sua postura em defesa da Magistratura maranhense, tanto de primeiro quanto de segundo graus, e irá acompanhar o desenrolar dos procedimentos investigatórios e judiciais relativos às agressões sofridas por juízes e desembargadores no Maranhão, certa de que o respeito ao Poder Judiciário é pedra basilar para manutenção da normalidade institucional e democrática.



Juiz Marcelo Moreira

Presidente em exercício

Para conter crise da commodities, governo aprova importação de milho transgênico 

Liberação de consumo pode gerar plantio irregular de grão ainda não testado no país

Na última quinta-feira (6), a Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio), instância colegiada multidisciplinar integrante Ministério de Ciência, Tecnologia, Inovações e Comunicações (MCTIC) aprovou a importação de três variedades de milho transgênico cultivados nos Estados Unidos (EUA) para o Brasil.

A previsão é que a safra de milho encolha 19% este ano.
Duas variedades de milho transgênico autorizadas foram desenvolvidas pela multinacional norte-americana Monsanto, com a promessa de que as sementes seriam tolerantes à seca. O outro grão foi criado pela Syngenta, transnacional do ramo de sementes e produtos químicos com sede na Suíça, e será destinado à produção de biocombustível.

Os grãos receberam o aval para a produção de ração, com a recomendação de que sejam exclusivamente destinado ao consumo e que não sejam plantados no país, onde ainda passaram pelos testes previstos pela Lei de Biossegurança.

Risco

A justificativa do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa) é de que a aprovação das variedades transgênicas visa garantir o abastecimento do mercado brasileiro depois da quebra de safra no Brasil por problemas climáticos, que encareceu o produto e os custos de produção. “A medida vai beneficiar indústrias e produtores que usam o milho na ração animal”, disse o secretário de Relações Internacionais do Agronegócio Odilson Ribeiro e Silva em nota à imprensa. 

Neste ano, a colheita do milho foi reduzida em vários estados, e a Companhia Nacional de Abastecimento (Conab) previu uma safra 19,1% menor no país em relação ao ano anterior, com 68,47 milhões de toneladas.

Entretanto, essa autorização está desalinhada com o princípio da precaução da CTNBio, conforme defende o engenheiro agrônomo Leonardo Melgarejo, professor da Universidade Federal de Santa Catarina (UFSC) e ex-membro da comissão entre 2008 e 2014. Para ele, o órgão permitiu "uma liberação comercial disfarçada de autorização" a grãos que ainda não tiveram seus riscos de plantio mensurados no país.

Além de não terem sido criadas originalmente para a alimentação, Melgarejo afirma ser "fato consumado" que a disponibilidade do produto no Brasil vai gerar desvios com a finalidade do plantio. Um dos temores é que, ao fazer a comercialização de milho não testado no Brasil, algum agricultor queira plantar esse milho e, ao fazer isso, gerar substâncias que possam causar alergia, intoxicação e outros problemas para saúde.

"Essas plantas estarão submetidas a condições de clima e estresse diferentes daquelas em que foram estudadas nos EUA. Nessas pressões, podem surgir características indesejáveis e até mesmo perigosas", afirma.

Segundo Melgarejo, as empresas "pulam caminhos" para a aprovação total das sementes transgênicas através de liberações parciais. "A legislação já tem suas fragilidades, como o fato de, em muitos casos, os produtos transgênicos serem aprovados sem cumprir os requisitos da própria CTNBio. Esse é um dos casos em que o produto vai ser comercializado no Brasil sem cumprir as normas da Lei de Biossegurança", sentenciou.

Crise

Para João Dagoberto, representante da agricultura familiar na CTNBio, o governo federal transferiu a responsabilidade para a comissão sob a contingência de segurança nacional. "Foi armada uma estrutura que forçou a aprovação, O correto isso seria ser jogado para o CNB [Conselho Nacional de Biossegurança], que é composto por vários ministérios, para deliberar nas instâncias corretas", disse.

Segundo ele, as atribuições da CTNBio se restringem a questões de biossegurança, não a aprovar a importação e o consumo do cereal em casos em que deveria restringi-los. Para Dagoberto, tais atribuições adicionais põem em risco a seriedade e a legitimidade da comissão.

Os pareceres técnicos dos relatores da CTNBio pediram vistas do processo e a reprovação da medida. Dagoberto aponta que as variedades foram aprovadas porque a comissão segue "um padrão de aprovação" e houve pressão do governo federal, que considerou a medida uma das alternativas para suprir o problema da falência das safras de milho.

Outro lado

A assessoria do MCTIC afirmou que desconhece a existência de plantio dessas variedades no Brasil até o momento, mas, para evitar a prática, "uma lista de medidas de biossegurança foi recomendada pelos membros da CTNBio, e o Mapa tem a competência de fiscalização".

Sobre isso, Dagoberto afirma que há "garantia zero" de evitar o plantio irregular e afirma que, com certeza, haverá contaminação do meio-ambiente. "O Mapa hoje não tem condições de monitorar os carregamentos desde o dia em que ele chega ao porto até o [caminho que faz até] o consumidor", disse o técnico.

A Monsanto, por sua vez, ressaltou que o milho deverá ser utilizado somente para alimentação e será importado pela indústria de ração, produção animal em forma de grão, e não em semente. Segundo a empresa, a tecnologia está aprovada em 15  países, entre eles os Estados Unidos, a Austrália, o Canadá, a Colômbia, o Japão, a China, a África do Sul, além da União Europeia.
A Syngenta foi procurada pelo Brasil de Fato e respondeu aos questionamentos até o fechamento da reportagem.

As informações são da repórter Rute Pina, do Brasil de Fato
Edição de Camila Rodrigues da Silva

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