sábado, 28 de janeiro de 2017

Detentos evangélicos foram mortos em Alcaçuz com bíblia na mão, diz site

Segundo os relatos colhidos pela reportagem, um pequeno grupo de presos optou não fugir do local, eram os presos evangélicos.

Como resultado na chacina que teve no último dia 14, no presídio de Alcaçuz, entre os 26 mortos, estavam presos evangélicos que não eram membros de nenhuma facção, mas foram assassinados enquanto estavam ajoelhados e com a bíblia na mão, pedindo a Deus salvação.

As informações foram apuradas pelo portal UOL, que colheu depoimento de familiares de alguns detentos, bem como do membro de uma das facções em regime semiaberto, conhecida como “Sindicado RN”, rival do “Primeiro Comando da Capital”, ou PCC. Segundo a investigação, a motivação para a rebelião é por disputa territorial, afiliação de membros para as “gangues”, aumento de renda e, consequentemente, de força.

detentos-evangelicos

Segundo os relatos colhidos pela reportagem, um pequeno grupo de presos optou não fugir do local, eram os presos evangélicos.

Para fazer parte de uma facção, o membro ou, “afiliado”, paga uma mensalidade (!), de onde o bando criminoso obtém parte da sua renda, enquanto o membro recebe a proteção do grupo, além de poder integrar outras ações criminosas. Dessa forma, as facções lutam para obter o maior número de membros, sendo os presídios o principal meio de recrutamento dos novos “afiliados”. Quanto maior o presídio, maior é a chance de novas afiliações. Alcaçuz, por exemplo, é o maior do Estado, o que explica a guerra no local.

Cada facção pretende obter o domínio do lugar, por isso exigem do Governo a transferência dos rivais, para que possam fazer recrutamento de novos membros sem precisar enfrentar a concorrência. Foi o que aconteceu, por exemplo, na transferência ocorrida no dia 18, quando 220 presos do “Sindicato do RN” foram levados para outras cadeias. Foi devido a essa decisão que o “Sindicato” ordenou uma série de ataques na capital, insatisfeitos com a medida que, na prática, enfraqueceu a facção dentro de Alcaçuz.

 

Os presos evangélicos morreram primeiro


Ainda segundo o UOL, no dia 14, quando cerca de 500 presos da facção PCC saíram do pavilhão 5 para invadir o pavilhão 4, encontraram um grupo de 150 detentos, entre eles os que chamam de “massa”, ou seja; presos que não pertencem a nenhuma facção, mesmo assim 26 (confirmados) foram atacados e mortos pelo PCC.

Segundo os relatos colhidos pela reportagem, um pequeno grupo de presos optou não fugir do local, eram os presos evangélicos. Invés disso, eles se ajoelharam com bíblias na mão, pedindo salvação. Mesmo assim foram assassinados, mas não tiveram seus corpos arranhados nem suas cabeças decapitadas, por serem considerados “neutros”. Eles foram os primeiros a morrer.

AS INFORMAÇÕES SÃO DO TOPBUZZ
EDIÇÃO DA AGÊNCIA BALUARTE 

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