terça-feira, 17 de janeiro de 2017
Diretor do hospital de Ribamar é demitido após vistoria feita por Luis Fernando na unidade

O diretor geral do Hospital e Maternidade de São José de Ribamar, Ede Carlos dos Santos, foi demitido na tarde da última sexta-feira (14) pela Vitale Saúde, empresa que administra as duas unidades.


No último dia 1º de janeiro, após tomar posse do cargo, acompanhado de assessores, imprensa e técnicos da área da saúde, o prefeito Luis Fernando Silva fez uma minuciosa vistoria nas duas unidades e flagrou uma situação gravíssima, que, de acordo com denúncias de populares, estava se repetindo há meses: médicos dando plantão sem a devida especialidade determinada.


Na vistoria, um termo de responsabilidade chegou a ser assinado pelo então diretor, assumindo quaisquer eventos adversos por conta do médico de plantão, que estava respondendo pela Ginecologia e Obstetrícia, sem a especialidade para exercer a função.

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O prefeito Luis Fernando Silva encontrou diversas irregularidades após vistoria feita; no hospital, além de muitos equipamentos estarem totalmente destruídos, sem conservação e alguns infestados por cupins, o descrédito nos serviços prestados seguem o péssimo exemplo da maternidade. Nos 77 leitos existentes, apenas 10 pessoas internadas, além de várias enfermarias fechadas.

Mas as irregularidades não pararam por aí. A maternidade, construída e equipada pelo por Luis Fernando, no seu primeiro mandato, que recebeu vários prêmios de qualidade, está em estado físico deplorável, isso sem falar na ineficiência dos serviços prestados.


Nos tempos áureos de seu funcionamento, a maternidade fazia nove partos por dia. Segundo dados do último mês, na gestão anterior, seis era o máximo de partos que a unidade executava durante uma semana inteira.


“Essa maternidade já foi referência no Maranhão e reconhecida no Brasil. Precisamos resgatá-la e devolver à população serviços públicos de qualidade. Não é porque é publica que não deve ter qualidade”, afirmou Luis Fernando, indignado com a situação a qual encontrou a maternidade.

No hospital, além de muitos equipamentos estarem totalmente destruídos, sem conservação e alguns infestados por cupins, o descrédito nos serviços prestados seguem o péssimo exemplo da maternidade. Nos 77 leitos existentes, apenas 10 pessoas internadas, além de várias enfermarias fechadas.


Entretanto, diante de todo o quadro de destruição e desconstrução na qualidade dos serviços, a empresa administradora recebia rigorosamente uma média de R$ 2 milhões/mês mesmo, executando mensalmente apenas 22% das metas estabelecidas para os serviços. E pior, embora recebendo a fatura em dia, era constante, na administração anterior, reclamação de atrasos nos pagamentos dos trabalhadores das duas unidades.


Uma comissão de saúde está apurando minuciosamente todas as irregularidades encontradas na vistoria feita pelo prefeito Luis Fernando no seu primeiro dia de trabalho. A demissão do diretor, já é primeira consequência da atuação do trabalho da nova gestão que objetiva a reconstrução do hospital e da maternidade, bem como a retomada da normalidade e qualidade dos serviços de saúde prestados pelas duas unidades. 


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