quinta-feira, 30 de março de 2017
Casa de shows que prioriza a boa música e o
entretenimento inteligente, o Nosso Canto é referencia em São Luís e no Maranhão
Quem vem a São Luís não pode deixar de ir ao Nosso Canto Buteco, casa de shows e de fomento à música de qualidade na Ilha. É por lá que artistas da estirpe de Carlos Berg, Wilson Aranha, Marcus Lussaray, Kadu Ribeiro, dentre muitos outros se apresentam com frequência.
POR FERNANDO ATALLAIA
DIRETO DA REDAÇÃO
DIRETO DA REDAÇÃO
Quem vem a São Luís não pode deixar de ir ao Nosso Canto Buteco, casa de shows e de fomento à música de qualidade na Ilha. É por lá que artistas da estirpe de Carlos Berg, Wilson Aranha, Marcus Lussaray, Kadu Ribeiro, dentre muitos outros se apresentam com frequência.
O local, um ponto de encontro das famílias e juventude
ludovicense, oferece além dos serviços de bar e restaurante, uma diversidade
musical ímpar. Espaço agradável e frequentado por todas as classes sociais, o
Nosso Canto integra o conjunto de estabelecimentos que resistem à chamada
música comercial depredatória.
Descontração, espontaneidade e, sobretudo, tranquilidade, o clima da Casa agrada ao público mais exigente que acompanha em tempo real a programação semanal oferecida. |
Funcionando de segunda a sábado, o cardápio é dos
melhores, com direito a bossa nova, pop-rock, reggae roots ao vivo e ainda um passeio pela MPB na interpretação
de expoentes da musicalidade maranhense atual.
Descontração, espontaneidade e, sobretudo, tranquilidade,
o clima da Casa agrada ao público mais exigente que acompanha
em tempo real a programação semanal oferecida pelo Buteco. Formação de plateia
para os músicos e valorização dos artistas da cidade também norteiam o conceito
Nosso Canto de entretenimento.
Para este fim de semana, a casa de shows promete por
mais uma vez embalar a noite da Ilha com a conhecida qualidade de sempre. O Nosso Canto fica localizado na Rua 85, Quadra 02, Vinhais.
"Não entrevisto negros" —
Detalhes de uma história inaceitável e revoltante
“Eu não entrevisto negros”. Publicação acende o
debate sobre inclusão dos negros nas grandes empresas. Em condição de
anonimato, a vítima, que tem excelente formação e currículo, explica por
que não pretende levar a denúncia adiante.
O presidente da indústria farmacêutica
Bayer no Brasil, Theo van der Loo, denunciou em seu perfil na rede
social para profissionais LinkedIn, no último sábado, uma “história
inaceitável e revoltante”, como ele mesmo classificou.
Um conhecido do executivo, negro, sofreu racismo
durante uma entrevista de emprego que aconteceu no dia anterior à
publicação da denúncia.
De acordo com Theo, o amigo em questão tinha
“excelente formação e currículo”, mas no momento da entrevista, ouviu da
pessoa que iria recebê-lo que ele “não entrevistava negros”.
Theo continua o relato, dizendo que sugeriu ao amigo que fizesse uma denúncia. O executivo, então, diz que ficou surpreso com a resposta que recebeu. |
Theo continua o relato, dizendo que sugeriu ao
amigo que fizesse uma denúncia. O executivo, então, diz que ficou
surpreso com a resposta que recebeu.
“Pensei, mas achei melhor não fazer, pois posso queimar minha imagem”, justificou o candidato negro ofendido pelo entrevistador.
A publicação de Van der Loo levantou a bola do
debate sobre a inclusão racial nas grandes empresas brasileiras. Seu
post teve mais de 500 mil visualizações em quatro dias, um número muito
acima média para uma rede social restrita a interações de trabalho.
“Gostaria de que ficasse claro que esta não é minha
causa como presidente da Bayer, pois hoje sou presidente e amanhã não.
Esta é uma causa que defendo como cidadão brasileiro, e gostaria de que
não fosse minha e sim da sociedade”, explicou Theo após a repercussão da
postagem.
Theo van der Loo
Filho de holandeses, Theo nasceu em São Paulo em 1955 e criou-se com crianças do asfalto e da favela do bairro de Brooklin, na zona sul da cidade. “Meus pais sempre me passaram uns valores fortes para não ter preconceito. Os dois viveram a Segunda Guerra e eu lembro da minha mãe sempre ajudando as pessoas, a todas, independentemente da cor ou a classe”.
A Bayer, conta Theo, tem com um comitê próprio pela
inclusão e há funcionários dedicados a essa questão. O curioso é que em
outros países o foco está em favorecer a integração de mulheres,
pessoas com deficiência ou LGBT, mas no Brasil chegou-se à conclusão de
que a maior lacuna estava na falta de oportunidades dadas aos negros.
No país, enquanto mais de 53% da população se
declara negra, apenas representam 17,4% da parcela mais rica do país,
segundo dados do IBGE de 2014.
“Vejo as pessoas negras com dificuldade de
encontrar emprego e fazer carreira. É uma questão de ter uma sociedade
mais justa. Minha missão é na Bayer, mas cada CEO tem sua
responsabilidade”, alerta o executivo.
“Se a gente quer um país melhor não podemos ignorar
as desigualdades sociais, e no Brasil quem as sofre são principalmente
os afrodescentes. É necessário ter mais negros nas grandes empresas
fazendo carreira. É melhor para o país. Do jeito que esta não dá para
ficar”.
Em 2015, Theo van der Loo conquistou o prêmio de
personalidade do ano na categoria ‘Melhor Estímulo à Ação Afirmativa”,
graças ao programa de diversidade aplicado na Bayer, onde é CEO desde
janeiro de 2011.
A vítima
Em entrevista à BBC Brasil em condição de
anonimato, o candidato negro amigo de Theo disse que manterá sua postura
de não denunciar o racismo sob pena de adquirir fama de “vitimista” no
mercado de trabalho.
“Há uma linha muito tênue entre algo que pode
sensibilizar a opinião pública e acabar com a minha carreira
profissional”, considera Lucas*, que está há sete meses desempregado e não quer correr riscos.
“Eu conheço o mapa mental do empresariado
brasileiro, e, no Brasil, qualquer tipo de agressividade pode acabar se
voltando contra você. Você pode rapidamente ser visto como ‘vitimista’
ou como um ‘cara problema'”, completa.
Nascido e criado em um “bairro tradicional” de São
Paulo, bisneto de escravos, neto de empregada doméstica, foi o primeiro
de sua família a ir para a universidade, a sair do país e a cursar uma
pós-graduação nos EUA.
Mas ele diz que o relato de preconceito está longe de ser exceção na sua trajetória profissional.
Quando Lucas* foi atrás de seu primeiro emprego,
aos 14 anos, pleiteando uma vaga de office boy em uma conhecida rede de
varejo de material escolar, ouviu da moça que encaminhava os candidatos
para preencher fichas que “não havia vagas” para ele; deveria procurar
com os “amigos” do lado de fora, no estacionamento onde atuavam
flanelinhas — todos negros.
Aos 20 e poucos anos, no programa de trainee de uma
“grande organização brasileira” para a qual havia sonhado em trabalhar,
conta que o gerente costumava chamá-lo de “neguinho do pastoreio”. Às
vezes, também de monkey (macaco, em inglês).
“Ele dizia que eu dei sorte por não ser um negro beiçudo, ser boa pinta, falar bem e não ser burro”, lembra.
Mais recentemente, aos 30 e poucos, descobriu uma
troca de e-mails numa empresa para a qual prestava consultoria na qual
funcionários o chamavam de “macaco” e faziam troça de seu estilo, e do
fato de usar camisas da marca Lacoste.
“Onde já se viu, negro com pinta de branco”, leu em
uma mensagem. Lucas* diz ter tido acesso a uma troca de e-mails por
acaso, e levou o caso a um superintendente. O caso foi abafado. Pouco
tempo depois, Lucas foi mandado embora.
“Infelizmente temos ainda esse câncer na sociedade
brasileira, e existe ainda essa celeuma popular que associa negros a
malandros, vagabundos e outros adjetivos pejorativos que povoam o
imaginário coletivo”, diz ele.
*O nome foi trocado para preservar a identidade do profissional
do Pragmatismo
com informações de BBC Brasil
edição de ANB
Sinpol e deputado Júnior Verde tratam de
audiência sobre a reforma da previdência
Na última segunda-feira, dia 27, a
direção do Sinpol/MA reuniu com o deputado estadual Júnior Verde (PRB),
em seu gabinete parlamentar, para tratar da audiência que irá debater a
Reforma da Previdência. Inicialmente, o evento estava previsto para
acontecer na próxima sexta-feira, dia 31, mas, em virtude de conflito de
agenda, foi adiado para o dia 07 de abril, às 9h, no auditório do
Complexo de Comunicação da Assembleia Legislativa do Maranhão.
Na ocasião, o presidente do Sinpol/MA, Elton Neves, reforçou a mobilização da categoria contra a PEC 287. “Não vamos admitir que o governo trate a Polícia Civil de forma diferenciada. Precisamos debater vários pontos e reforçar, cada vez mais, o posicionamento dos servidores da segurança pública”. |
Na ocasião, o presidente do Sinpol/MA,
Elton Neves, reforçou a mobilização da categoria contra a PEC 287. “Não
vamos admitir que o governo trate a Polícia Civil de forma diferenciada.
Precisamos debater vários pontos e reforçar, cada vez mais, o
posicionamento dos servidores da segurança pública”, declarou.
Segundo Júnior Verde, é importante a
participação das entidades representativas na construção de uma proposta
alternativa que possa ser levada ao Congresso Nacional. “O diálogo é o
caminho mais acertado. Vamos opinar, apresentar contra propostas. Se for
para ir à Brasília, nós iremos. Temos que buscar a ampliação de
direitos”, ressaltou.
Deputado esteve ontem
nos estúdios da TV Maranhense, afiliada da TV Bandeirantes no estado
POR FERNANDO ATALLAIA
DIRETO DA REDAÇÃO
O deputado Raimundo
Cutrim(PCdoB), vem sendo convidado com frequência a tecer observações sobre o cenário
político-social do estado nos principais meios de comunicação do Maranhão.
Nesta quarta (29) por ocasião
da participação do parlamentar no programa MA News da TV Maranhense, afiliada
da TV Bandeirantes, Raimundo Cutrim fez
análises dos atuais temas que vem sendo destaque na opinião pública maranhense
e brasileira. Cutrim é especialista da área da Segurança e um dos deputados com
marcante atuação na ALEMA.
O deputado estadual, Raimundo
Cutrim: entrevista ao programa MA News.
|
Entrevistado pelo jornalista
ancora do programa, Edilson Wanderlei, o deputado prometeu voltar à TV para conceder,
em breve, nova entrevista, desta vez para tratar do assunto que mais vem
preocupando os maranhenses nos últimos anos: insegurança, violência e avanço da
criminalidade.
A entrevista do deputado
Raimundo Cutrim foi ao ar hoje e será reprisada nas próximas edições do MA
News.
Vale a pena conferir!
José Reinaldo, o Judas de Sarney
Por Ed Wilson
Com edição de ANB Online
Aproxima-se o período da Semana Santa e a figura do judas associada à traição de Jesus Cristo é sempre lembrada na política.
Nessa
postagem, o blog rememora o furioso artigo de José Sarney (“O fim do
fim”), no qual ataca o ex-aliado e governador José Reinaldo Tavares.
Filho político bastardo da oligarquia, José Reinaldo fora eleito governador em 2002, mas o plano era que Roseana Sarney mandasse e desmandasse na administração. |
A
ira de Sarney tinha várias motivações, principalmente a ruptura de José
Reinaldo com a oligarquia, no percurso de uma fratura motivada por
razões familiares, vaidades e controle do dinheiro no Palácio dos Leões.
O PAI José Sarney em artigo histórico a Reinaldo: ''Foram estes 40 anos de sinecuras por ele usufruídas pelas minhas mãos generosas, que ele resolveu amaldiçoar. Nunca passou um dia na vida fora de um cargo que não tivesse sido dado por mim''. |
Filho
político bastardo da oligarquia, José Reinaldo fora eleito governador
em 2002, mas o plano era que Roseana Sarney mandasse e desmandasse na
administração.
Eis
que surge a figura de Alexandra Tavares, jovem e bela esposa de José
Reinaldo, que não aceitou Roseana Sarney dar as cartas no governo do seu
marido.
Naquela época, romance, traição, ódio, poder e dinheiro tramavam a narrativa política do Maranhão.
Naquela época, romance, traição, ódio, poder e dinheiro tramavam a narrativa política do Maranhão. |
E José Reinaldo era reduzido à insignificância do judas, nas palavras do padrinho José Sarney.
Veja abaixo o artigo publicado em 1º de janeiro de 2007, no jornal O Estado do Maranhão.
O fim do fim
José Sarney
Amanhã
temos uma data grandiosa para o Maranhão: deixa a cadeira de governador
que desonrou e vai para a sua insignificância o judas José Reinaldo.
Nunca,
na história do Maranhão, viu-se um governante de tamanha miséria moral.
A começar pelo exemplo familiar. Não se trata de entrar na privacidade
de ninguém. Mas o certo é que quem governa tem de oferecer o exemplo e
honrar os valores da decência pública.
O
Palácio dos Leões, que deve ser a vitrina da correção familiar, foi
transformado em boate, objeto de murmúrios que um governador do Estado,
com o menor senso do decoro, não podia permitir.
O
Sr. José Reinaldo deu exemplo de mau filho, mau esposo, mau pai, mau
parente e degradou-se na submissão conjugal, sem o mínimo respeito pela
nobreza da função governamental, de onde deve sair o exemplo.
Entretanto, mergulhado no ódio e na insensatez, perdeu a sensibilidade de todos os valores humanos.
Fez
questão de enlamear-se na traição. Se tivesse ficado só aí, o que já
seria execrável, igualar-se-ia apenas a tantos que a história registra.
Porém, foi mais longe: apodrecido pelo complexo de Macbeth, quis
transformar a traição em virtude, a indignidade em ideal, o despudor em
decência. Ei-lo a justificar-se insultando-me. Insincero e vil, saiu a
condenar os quarenta anos de política por mim exercidos no Maranhão,
período em que ninguém mais do que ele se aproveitou. Foi, na verdade, o
maior beneficiário desse período. Há cinco anos estou fora do poder,
mas ele continuou lá e agora vai tentar beneficiar-se de Jackson Lago.
Em
1967 levei-o para o DER, em 1970, o fiz secretário de Planejamento.
Briguei com o professor Pedro Neiva porque queria fazê-lo governador em
1974. Obtive sua nomeação como diretor do DNOS, então uma das maiores
autarquias do Brasil. Com Geisel, o fiz presidente da Novacap e
secretário de Obras do Distrito Federal. Presidente da República,
nomeei-o superintendente da Sudene e depois ministro dos Transportes,
onde me fez pagar durante anos a concorrência da Norte-Sul. Isso porque
muitos, inclusive o general Ivan de Sousa Mendes, do SNI, quiseram que
eu o demitisse. Não aceitei o conselho por carinho, lealdade e afeto e
para não vê-lo liquidado com a pecha de corrupto. Em 1990, o elegi
deputado federal, em 1994, vice-governador. Repeti a dose em 1998,
embora todos me advertissem de que ele não era mais o mesmo, depois de
um casamento que todos sabem o bufônico fim que tomou. Lutei para
fazê-lo candidato a governador, cargo que ocupou duas vezes.
Foram
estes 40 anos de sinecuras por ele usufruídas pelas minhas mãos
generosas, que ele resolveu amaldiçoar. Nunca passou um dia na vida fora
de um cargo que não tivesse sido dado por mim. Assim, o maior
beneficiário desses 40 anos foi ele. A minha indignação e revolta são
confortadas pelo fato de que todos sabem que sua briga comigo foi
provocada por motivos subalternos. Petite histoire de um capricho de
mulher que nada teve de patriótico ou qualquer sentimento de defesa do
Maranhão.
Ele
teve a desfaçatez de falar em liberdade. A única liberdade que chegou
ao Maranhão foi sua saída. Saiu o governador mais corrupto de nossa
história, como bem sublinhou a revista “O Poder”. Não fez nenhuma obra.
Não teve uma idéia. Estabeleceu o caos na máquina administrativa. Criou,
para fazer politicagem, 53 secretarias de Estado! Fez, entre 1º de
janeiro e 31 junho de 2006, 1.817 (um mil, oitocentos e dezessete)
convênios e contratos, no valor de R$ 665.364.591,15 (Seiscentos e
sessenta e cinco milhões, trezentos e sessenta e quatro mil, quinhentos e
noventa e um reais e quinze centavos) com Prefeituras e Ongs fantasmas
para gastar e corromper as eleições. Foi a depravação administrativa.
Deixa
os cofres públicos vazios e sai de bolso cheio. Como dizia o padre
Vieira sobre os vice-governadores das Índias – “Chegavam pobres nas
Índias ricas e saíam ricos das Índias pobres”.
A um
prefeito que se recusava a votar em Jackson sob a alegação de que seus
inimigos no município eram do PDT, ele disse: “Vote e deixe por minha
conta. Jackson não tem condições de governar o Maranhão. Sou eu que vou
mandar no Estado e Vidigal na área federal”. Eu tenho a gravação da
conversa.
Jackson
tem uma história política e familiar respeitável, ao contrário de José
Reinaldo, que quando jovem era já conhecido como Zé do Éden, e agora
como Zé Noel. Este não tem história nenhuma. Mandar em Jackson seria a
tragédia do estado.
Deixou
o Maranhão mais pobre ainda. Falou tanto em IDH. Roseana deixou o
IDH-renda em 0,576 e Zé Reinaldo deixa em 0,570. Renda per capita:
Roseana 192,96; José Reinaldo, 184,23. Eis o desmentido de que ele ia
combater a pobreza. Esta, na verdade, aumentou. Veja o povo como foi
enganado.
Vou
ajudar o Maranhão, como sempre. Já comecei, concluindo o projeto de gás
que há mais de quatro anos tentamos viabilizar e que o presidente Lula
aprovou.
Agora,
sim, o Maranhão está, de fato, livre. José Reinaldo confundiu
licenciosidade com liberdade. O Maranhão está livre de José Reinaldo.
Amanhã, o Estado terá um governador que esperamos saberá dignificar suas
funções, com uma esposa digna, honesta, respeitável, como sempre foram
as famílias do Maranhão.
Daqui
a cem anos este artigo será lido e meu nome estará onde sempre esteve
na história do Maranhão, enquanto esse malandro entrará como Lázaro de
Melo: réprobo, renegado, exemplo de traição e crapulice.
Escrevo
este artigo com dever de político, criticando, censurando, procurando
sanear o que de pior existe na política: a ignomínia, a corrupção, a
indignidade, a malversação e o aproveitamento da coisa pública.
Afinal, se me dessem a oportunidade de uma sugestão eu diria: lavem com sal grosso o Palácio dos Leões para limpar a sujeira.
Vade retro.
Centrais sindicais e movimentos realizam ato nesta sexta
(31); confira a agenda
As ações pretendem incentivar a mobilização e participação
para uma greve geral no Brasil para 28 de abril
As centrais sindicais anunciam a realização de uma
paralisação nacional no próximo dia 28 de abril. Antes, porém, estas
organizações realizam uma outra manifestação, nesta sexta-feira (31), junto com
as Frentes Brasil Popular e Povo Sem Medo. O ato desta semana é uma espécie de
termômetro para a realização de uma greve geral.
O protesto do próximo mês é contra a reforma da
Previdência, a reforma trabalhista, a terceirização e por "nenhum direito
a menos", e foi definido em reunião na última segunda-feira (27) entre as
organizações do campo sindical. “Em nossa opinião, trata-se do desmonte da
Previdência Pública e da retirada dos direitos trabalhistas garantidos pela
CLT”, declarou, em nota, o Fórum das Centrais Sindicais.
No último dia 15 de março, manifestações ocorreram pelo país; na avenida Paulista (foto), ato reuniu 200 mil pessoas. |
Convocam para a paralisação nacional do dia 28 de abril a
Central Única dos Trabalhadores (CUT), a Central dos Trabalhadores e
Trabalhadoras do Brasil (CTB), a Intersindical, a Nova Central, a Central dos
Sindicatos Brasileiros, a Força Sindical, a União Geral dos Trabalhadores
(UGT), a CSP-Conlutas e a Central Geral dos Trabalhadores do Brasil.
31 de março
Em sintonia com as centrais, as Frentes Brasil Popular e Povo
Sem Medo – compostas por movimentos populares, partidos políticos, sindicatos e
outras organizações – divulgaram um “chamado à sociedade brasileira para ir às
ruas, promover e participar de mobilizações em todo o país em defesa das
conquistas históricas dos trabalhadores”, nesta sexta-feira (31). Ainda não
foram publicados os locais e horários dos protestos.
Como um enfrentamento direto ao governo do presidente não
eleito, Michel Temer, as organizações populares declaram, na página do evento
no Facebook, que “só há uma forma de brecar o desmonte do Estado brasileiro e a
pauta de retirada de direitos: ir às ruas e pressionar os deputados e senadores
em seus domicílios eleitorais”.
A expectativa é reproduzir as ações do último dia 15 de
março, quando cerca de um milhão de pessoas, segundo os organizadores, realizaram
protestos em todos os estados e o Distrito Federal contra a reforma da
Previdência.
Confira a agenda das manifestações pelo país:
Alagoas // 31/03, às 9h, Maceió
Amapá // 31/03, às 16h, Macapá
Bahia // 31/03, às 7-9h, Salvador
Ceará // 31/03, às 15h, Fortaleza
Ceará // 31/03, às 8h, Crato
Distrito Federal // 31/03, às 16h, Brasília
Goiás // 31/03, às 9h, Goiânia
Minas Gerais // Dia 31/03, as 17h, Belo Horizonte
Minas Gerais // 31/03, às 16h, Juiz de Fora
Minas Gerais // 31/03, às 17h, Ouro Preto
Pará // 31/03, às 8h30, Belém
Pará // 31/03, às 17h, Marabá
PARAÍBA // 31/03, às 15h, João Pessoa
Paraná // 31/03, às 18h, Curitiba
Paraná // 31/03, às 18h, Maringá
Paraná // 31/03, às 16h30, Londrina
Pernambuco // 31/03, às 8h, Caruaru
Pernambuco // 31/03, às 16h, Recife
Rio de Janeiro // 31/03, às 17h, Rio de Janeiro
Rio de Janeiro // 31/03, às 17h, Nova Friburgo
Rio Grande do Norte // 31/03, às 15h, Natal
Rio Grande do Sul // 31/03, às 18h, Porto Alegre
Rio Grande do Sul // 31/03, às 17h, Pelotas
Roraima // 31/03, às 16h30, Boa Vista
Santa Catarina // 31/03, às 17h, Florianópolis
Santa Catarina // 31/03, às 9h, Joinville
São Paulo // 31/03, às 16h, São Paulo
Tocantins // 31/03, às 16h, Palmas
As informações são do BDF
Edição de Vanessa Martina Silva
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