quinta-feira, 7 de agosto de 2014
A 'crise' e os lucros
Jornal do Brasil
Nunca, em tempo algum de nossa história, os bancos privados brasileiros lucraram tanto quanto no último semestre.
Anunciou-se, ontem, que o Itaú Unibanco obteve o lucro de nove bilhões e trezentos e dezoito milhões de reais. Em cifras: 9.318.000.000,00.
Na semana passada, o Bradesco já havia anunciado o maior lucro líquido contábil de sua história para este período do ano, de 3,778 bilhões no segundo trimestre de 2014, 9,7% superior ao verificado nos três primeiros meses do ano, e 28,1%, maior que o obtido no segundo trimestre de 2013.
O Santander lucrou mais de 1 bilhão de reais no primeiro semestre, aumentando os lucros que manda para fora do país, para sua sede na Espanha, que deverão ficar ainda maiores depois da "recompra" com notório prejuízo para os investidores, de suas ações lançadas em bolsa há quatro anos.
Grande parte do lucro dos bancos foi auferida
com os empréstimos consignados, nos quais a inadimplência é zero; com
medidas do governo destinadas a aumentar a oferta de crédito; com a
aplicação em títulos públicos; e a cobrança de serviços, muitas vezes,
escorchante, aos seus correntistas.
Quando se fala em abusos do sistema bancário privado, vem à memória dos historiadores o veto oposto pelo presidente Andrew Jackson, à renovação da patente do Banco dos Estados Unidos, controlado pelos aristocratas da Filadélfia. Jackson havia sido eleito pelo povo contra um deles, Henry Clay, com o projeto de exercer o poder executivo em sua plenitude, acima do legislativo e do judiciário. Defensor dos fazendeiros e da incipiente indústria manufatureira, Jackson fora eleito contra o poderoso apoio que Nicholas Biddle, presidente do Banco, dava a seu competidor, em 1828.
Ao assumir a presidência, em 1829, Jackson decidiu não renovar a patente do Banco dos Estados Unidos, e foi contrariado pela decisão do Congresso, reafirmada pela Suprema Corte de antecipar a renovação do privilegio. "Assim como o Sol nasceu para todos - disse Jackson - o governo deve defender os que trabalham em suas fazendas e em suas indústrias. O papel dos bancos é o de promover o bem-estar comum."
Daí nasceu a sua controvertida doutrina, segundo a qual o chefe do poder executivo interpreta a Constituição como quiser: desde que seu juramento - ao assumir o cargo - é o de cumprí-la conforme a sua consciência .
Os bancos públicos existem para reaplicar seus ganhos em ações sociais e de desenvolvimento. Os bancos privados para dar lucros obscenos a seus acionistas controladores e a seus executivos. E para emitir - por meio de "analistas" e "entendidos" - notas desacreditando o país, como fez o Santander.
O extraordinário lucro dos bancos, que se multiplicou por várias vezes nos últimos anos, na esteira do crescimento do emprego, da renda, da safra agrícola, da produção de automóveis, do crédito e do consumo, é o maior desmentido à repetisada falácia de que o país está em crise - e endossa as afirmações feitas, ontem, pelo Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, lembrando que não existe crise em um país que está com o mais baixo desemprego da história; que a inflação se encontra controlada; e que a queda das expectativas de crescimento econômico é um fenômeno planetário, que atinge, igualmente, países desenvolvidos e em desenvolvimento de todas as regiões do mundo.
Jornal do Brasil
Nunca, em tempo algum de nossa história, os bancos privados brasileiros lucraram tanto quanto no último semestre.
Anunciou-se, ontem, que o Itaú Unibanco obteve o lucro de nove bilhões e trezentos e dezoito milhões de reais. Em cifras: 9.318.000.000,00.
Na semana passada, o Bradesco já havia anunciado o maior lucro líquido contábil de sua história para este período do ano, de 3,778 bilhões no segundo trimestre de 2014, 9,7% superior ao verificado nos três primeiros meses do ano, e 28,1%, maior que o obtido no segundo trimestre de 2013.
O Santander lucrou mais de 1 bilhão de reais no primeiro semestre, aumentando os lucros que manda para fora do país, para sua sede na Espanha, que deverão ficar ainda maiores depois da "recompra" com notório prejuízo para os investidores, de suas ações lançadas em bolsa há quatro anos.
Caindo, caindo... |
Quando se fala em abusos do sistema bancário privado, vem à memória dos historiadores o veto oposto pelo presidente Andrew Jackson, à renovação da patente do Banco dos Estados Unidos, controlado pelos aristocratas da Filadélfia. Jackson havia sido eleito pelo povo contra um deles, Henry Clay, com o projeto de exercer o poder executivo em sua plenitude, acima do legislativo e do judiciário. Defensor dos fazendeiros e da incipiente indústria manufatureira, Jackson fora eleito contra o poderoso apoio que Nicholas Biddle, presidente do Banco, dava a seu competidor, em 1828.
Ao assumir a presidência, em 1829, Jackson decidiu não renovar a patente do Banco dos Estados Unidos, e foi contrariado pela decisão do Congresso, reafirmada pela Suprema Corte de antecipar a renovação do privilegio. "Assim como o Sol nasceu para todos - disse Jackson - o governo deve defender os que trabalham em suas fazendas e em suas indústrias. O papel dos bancos é o de promover o bem-estar comum."
Daí nasceu a sua controvertida doutrina, segundo a qual o chefe do poder executivo interpreta a Constituição como quiser: desde que seu juramento - ao assumir o cargo - é o de cumprí-la conforme a sua consciência .
Os bancos públicos existem para reaplicar seus ganhos em ações sociais e de desenvolvimento. Os bancos privados para dar lucros obscenos a seus acionistas controladores e a seus executivos. E para emitir - por meio de "analistas" e "entendidos" - notas desacreditando o país, como fez o Santander.
O extraordinário lucro dos bancos, que se multiplicou por várias vezes nos últimos anos, na esteira do crescimento do emprego, da renda, da safra agrícola, da produção de automóveis, do crédito e do consumo, é o maior desmentido à repetisada falácia de que o país está em crise - e endossa as afirmações feitas, ontem, pelo Presidente do Banco Central, Alexandre Tombini, na Comissão de Assuntos Econômicos do Senado, lembrando que não existe crise em um país que está com o mais baixo desemprego da história; que a inflação se encontra controlada; e que a queda das expectativas de crescimento econômico é um fenômeno planetário, que atinge, igualmente, países desenvolvidos e em desenvolvimento de todas as regiões do mundo.
PRA QUE ISSO?
Veja abaixo a ostentação da candidata Andrea Murad, filha de Ricardo Trator Murad. Dinheiro pra ninguem botar defeito. Saber quem tá bancando que é o negócio!
Veja abaixo a ostentação da candidata Andrea Murad, filha de Ricardo Trator Murad. Dinheiro pra ninguem botar defeito. Saber quem tá bancando que é o negócio!
De onde estão vindo os milhões da milionária estrutura de campanha de Andrea Murad? |
UMA ÚNICA VOZ
Grupo liderado pelo médico Júlio Matos, o Dr. Julinho, fortaleceu o apoio à população de São José de Ribamar em ato que reuniu as principais lideranças de oposição da cidade. Os candidatos a deputado estadual e federal J. Pinto e Junior Marreca, respectivamente, também fazem coro ao projeto.
Grupo liderado pelo médico Júlio Matos, o Dr. Julinho, fortaleceu o apoio à população de São José de Ribamar em ato que reuniu as principais lideranças de oposição da cidade. Os candidatos a deputado estadual e federal J. Pinto e Junior Marreca, respectivamente, também fazem coro ao projeto.
Por Fernando Atallaia
Editor da Agência Baluarte
Numa clara demonstração de confirmação de apoio à população de São
José de Ribamar, suas comunidades, localidades e povoados, o grupo liderado
pelo médico e ex-prefeito do município Júlio Matos, o Dr. Julinho, em reunião recente
declarou unidade e integração em torno do projeto político de desenvolvimento
da terceira maior cidade do Maranhão.
Os integrantes do grupo que hoje é formado por importantes lideranças
do município, a exemplo do ex-presidente da Câmara de Vereadores de Ribamar
Malheiros, Elisabeth Malheiros, Júnior Câmara, Teté Vieira e outras centenas de
líderes exponenciais da nova política ribamarense com especial atenção para ala
jovem, vêm se destacando na conjuntura político-social de São José de Ribamar
de forma expressiva. Somados ao grupo e já definitivamente integrados ao
projeto do médico o ex-prefeito de Itapecuru Júnior Marreca (atual candidato a
deputado federal) e J. Pinto(que concorre à reeleição na AL) fortalecem a
empreitada.
Em sentido horário: Júnior Câmara, Júnior Marreca, Júlio Filho, Dr. Julinho, J. Pinto, Malheiros, Teté Vieira, Santiago Júnior, Mazinho e Elisabeth Malheiros: grupo oposicionista ganha reconhecimento da população de São José de Ribamar |
Em contato com Marreca, ANB Online teve acesso a declaração do
ex-prefeito que afirmou ser Julinho ‘’ uma vultosa liderança e importante
figura pública ao processo político de Ribamar e ao progresso e desenvolvimento
da cidade. ''É impossível pensar nele (Dr Julinho) somente como um simples
politico; vemos o amor e a dedicação que ele tem pela cidade e notamos
claramente o carinho e a deferência que o povo de Ribamar tem por ele, é
impressionante; Dr Julinho é de fato uma vultosa liderança de toda São José de Ribamar'', destacou Júnior.
Nas redes sociais e nas ruas do município a unificação das vozes
oposicionistas ganha cada vez mais força e relevância. Segundo apurou a Agência
Baluarte, o projeto do grupo ganhou grande expressão também entre populares e munícipes
que veem na articulação uma possível viabilidade para suas reivindicações. ‘’
Tá muito forte e bonita essa união deles (grupo oposicionista) e hoje a gente
vê que tem uma oposição forte e responsável com o nosso povo, pessoas que
realmente se preocupam com a gente’’, frisou o estudante Ricardo Alves do
bairro Jardim Tropical.
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