terça-feira, 30 de dezembro de 2014
DE NORTE A SUL
Cidade de Ribamar passou o ano de 2014
sufocada pela violência, ausência de políticas públicas, descaso do Governo municipal
em diversas áreas da administração e sob o comando de um prefeito que
desconhece seu povo e realidade.
Por Fernando Atallaia
Editor da Agência Baluarte
São José de Ribamar passou um dos piores anos de sua história em 2014. Viu
crescer o aumento da violência em mais de 200 assassinatos praticados em seu território
e assistiu ao abandono de seu povo em todas as áreas da Gestão Pública.
Manifestações do funcionalismo público; desprezo do Governo municipal por
concursados, desemprego e a falta de politicas públicas arrojadas e
consistentes nos setores da administração também marcaram o ano.
DESCASO COM A EDUCAÇÃO EM 2014 Professores interditam principal via da cidade Na esfera interna do Governo de Cutrim, o Secretariado continuou como é de praxe, a trabalhar em prol das eleições do gestor e, conseguiu eleger o irmão caçula do prefeito que, mesmo sob fortes suspeitas de compra de votos e barganha política, garantiu vaga na Assembleia Legislativa. |
TENSÃO Docentes em frente ao Liceu Ribamarense em grande manifestação; eles exigiram seus direitos durante todo o ano |
A falta de Trabalho, Emprego e Renda na cidade escancarou por todo ano
a falência da gestão de Cutrim e de suas Secretarias dando espaço à
criminalidade. O prefeito, por sua vez, manteve a política do release e conseguiu
segurar a estrutura conivente existente na Câmara de Vereadores há anos. Outro Poder
que em 2014 foi duramente criticado pela população ribamarense por atuar como
uma extensão do Executivo na cidade.
INFRAESTRUTURA ESFACELADA Ruas de Ribamar foram entregues ao abandono em 2014 |
Na área da Saúde, milhares de reclamações dando conta do péssimo
atendimento nos hospitais e UBS do município levaram os ribamarenses ao
desgosto generalizado e manifestações ocorreram. Os profissionais que atuam na
área ameaçaram paralisar por falta d’água.
2014 foi também o ano do esfacelamento da Infraestrutura. Ruas, avenidas
e vias de Ribamar foram entregues ao descaso e, sob visível abandono da
Prefeitura Municipal, deixaram-se registrar pelos habitantes da cidade em grande
promoção contra a terrível administração de Cutrim. Denúncias e reclamações
acerca da atuação do titular da Pasta, o amigo de baladas do prefeito, André
Franklin também ecoaram por todo município e Maranhão afora.
VIOLÊNCIA IMPEROU Ano foi marcado por mais de 200 assassinatos em solo ribamarense |
Na Educação, Turismo e Cultura não foi diferente. Nenhum progresso ou
avanço foi notado. Ao contrário, os professores do município interditaram
avenidas no Centro da cidade em gritantes barrigadas de insatisfação. Pelos bairros,
pneus foram queimados e os munícipes foram às ruas. A cultura do ‘pão e circo' continuou sendo adotada na área cultural e as únicas ações da Prefeitura foi a organização dos
eventos São João e Carnaval. Nenhum projeto estrutural ou diferenciado (salvo
alguns vindos de São Luís) foi implementado pelo Governo de Cutrim. No Turismo,
os agentes e guias foram delegados a ociosidade e ao desemprego. A pasta responsável
pelo Setor não saiu da invisibilidade.
O irmão caçula do prefeito, Glaubert Cutrim: eleito em 2014 |
As novidades- Se deram principalmente no campo político com a criação da
Frente de Libertação de São José de Ribamar pelo Partido Popular Socialista
local. Reunindo grande parte dos insatisfeitos com a gestão dos Cutrim, entre dissidentes
do grupo do prefeito e insatisfeitos com os grupos do ex-prefeito Júlio Matos e
do socialista Arnaldo Colaço, a Frente foi responsável por um novo fôlego na
esfera do debate politico e social travado no município.
Grupos culturais e artistas ribamarenses (mesmo sem apoio
da Prefeitura para suas produções) também renovaram suas esperanças em 2014,
unindo-se num grande culto do fortalecimento da identidade cultural existente na
cidade balneária. Nasceram o grupo Cantariba e a banda Humble.
ARTISTAS RIBAMARENSES UNIDOS Nasce o Cantariba |
Já no âmbito das Comunidades, grande parte das associações comunitárias
manteve a reprovável parceria com o governo de Cutrim que as orientou a manter
a população desassistida sob controle. Estratégia de ‘adestramento’ que na
prática perdeu o vigor no decorrer do ano diante da constatação da impopularidade e do acentuado desgaste do prefeito pelos
bairros ribamarenses.
POLITICALHA 2014 continuou a ser o ano dos acordos espúrios entre o governo de Cutrim e a Câmara de Vereadores de Ribamar |
2014 foi para São José de Ribamar como a queda do muro de Berlim o foi
para as Alemanhas. Diante da tensão (no contexto da cidade de Ribamar, consequência da falta de politicas públicas e do desamor da Administração Municipal pela população) gerada pelo Governo dos Cutrim e da consciência dos ribamarenses em exigir seus
direitos, rupturas ocorreram e novas percepções da realidade se impuseram. Ano de
continuísmo político, manobras eleitoreiras e denúncias de corrupção contra
secretários da Prefeitura. Um ano que sobreviveu sob a gestão de um prefeito
que desconhece seu povo, um Ministério Público calado e com o
clamor dos ribamarenses na linha de frente.
Que venha 2015!
COMO FAZER ''POLÍTICA'' NO MARANHÃO E SER BEM SUCEDIDO COMO ROBERTO COSTA
Mulher incendeia motos e sai queimada junto com o namorado
LUISA PINHEIRO
ESPECIAL PARA O JP
ESPECIAL PARA O JP
Um casal teve o corpo queimado, ontem (29), após a mulher atear fogo em três motocicletas em um conjunto de quitinetes, na Rua Boa Esperança – no Bairro do Coroadinho. O incêndio, segundo populares, teria sido motivado por uma discussão entre a mulher, identificada somente como Maiane, e seu namorado de nome Ricardo.
Segundo informou o cabo Cleuton Abreu, da Unidade de Segurança Comunitária (USC) do Coroadinho, Maiane e o namorado tiveram cerca de 90% do corpo queimados e foram levados por um vizinho para o Hospital Municipal Djalma Marques, o Socorrão 1.
Motocicletas foram destruídas pelo fogo, que também atingiu casal de namorados. (Foto: Francisco Silva) |
O carpinteiro Domingos Morais, morador do mesmo conjunto de 41 quitinetes onde vive o casal, disse que estava dormindo quando foi acordado por outro vizinho que alertava sobre o fogo. De acordo com Morais, Maiane e Ricardo tiveram uma briga e ela ateou fogo, entre 1h e 2h da madrugada, em três motocicletas estacionadas na parte da frente do prédio. Apenas uma das motos era de Rodrigo.
“Eu moro no segundo andar, então o fogo não chegou até minha casa, mas fomos atingidos pela fumaça muito preta por causa da queima da borracha do piso de onde ficavam as motos”, contou o carpinteiro.
Como o incêndio aconteceu no único portão de entrada do prédio, os moradores não teriam como sair do local. O fogo foi controlado pela própria comunidade. “Se o pessoal não tivesse ajudado, a gente não teria conseguido sair de casa”, afirmou Domingos Morais.
Por volta das 11h de ontem, os últimos moradores das quitinetes retiravam alguns pertences antes da interdição do prédio. O cabo Cleuton Abreu, à espera da perícia para identificar as causas do incêndio, informou que acreditava que o fogo tinha abalado a estrutura do imóvel.
Salário mínimo passa a R$ 788 a partir de 1º de janeiro
Foi publicado nesta terça-feira (30) no “Diário Oficial da União” decreto presidencial que reajusta o salário mínimo para R$ 788 a partir do dia 1º de janeiro de 2015. O novo valor representa reajuste de 8,8% sobre o salário mínimo atual, de R$ 724.
De acordo com o decreto, o valor diário do salário mínimo corresponderá a R$ 26,27 e o valor horário, a R$ 3,58.
Foi para R$ 788 |
O valor do salário mínimo é calculado com base no percentual de crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) do ano retrasado mais a reposição da inflação do ano anterior pelo Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC).
Em agosto, quando foi apresentado o Projeto de Lei Orçamentária elaborado pelo governo, o salário mínimo determinado era de R$ 788,06. Segundo a assessoria da ministra do Planejamento, Orçamento e Gestão, Miriam Belchior, na ocasião, o impacto do aumento do salário mínimo nas contas públicas, com o pagamento de benefícios, seria de R$ 22 bilhões em 2015.
Justiça bloqueia recursos em Vitorino Freire e em Pedreiras prefeito não paga servidores
Blog do Luis
Há dois meses sem pagar os vencimentos dos funcionários públicos municipais, a Prefeitura de Vitorino Freire, mal administrada por Zé Leandro (PTdoB), teve as contas bloqueadas na justiça.
A medida é para atender a solicitação dos trabalhadores que já haviam passado o Natal sem os pagamentos devidos.
Totonho Chicote (PRB), prefeito de Pedreiras e Zé Leandro (PTdoB) de Vitorino Freire: eles vem metendo o bicho no dinheiro público sem pena |
Já na cidade de Pedreiras, administrada por Totonho Chicote (PRB), os professores resolveram cruzar os braços antes de terminar o ano letivo por que nunca receberam seus salários.
O prefeito não pagou os vencimentos nem dos servidores ativos e muito menos dos aposentados que vão passar o fim de ano a ver navios.
Em tempo
O prefeito de Cedral, Fernando Gabriel Amorim Cuba (PMDB) até hoje nunca pagou o 13º salário dos contratados pelo Município. Muitos se calam com medo de represália.
Governo torna mais rigoroso o acesso a benefícios previdenciários
Entre os benefícios estão o abono salarial, o seguro-desemprego, a pensão por morte e o auxílio-doença
O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, anunciou nesta segunda-feira (29/12) que o governo vai alterar as regras de acesso a abono salarial, seguro-desemprego, pensão por morte e auxílio-doença. Entre as medidas, o governo propõe que o abono salarial seja pago proporcionalmente como ocorre com o 13º salário e que a carência para que o trabalhador receba o abono seja de seis meses de trabalho e não mais de um mês.
A estimativa foi feita pelo futuro ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, em entrevista coletiva.
No caso do seguro-desemprego, por exemplo, o governo vai propor em medida provisória que exista carência de direito ao benefício de 18 meses para o primeiro emprego. Depois, o trabalhador terá que ficar 12 meses no mesmo emprego e depois disso por seis meses.
Veja o que muda
Pensão por morte
* O trabalhador terá que ter contribuído por pelo menos dois anos com a Previdência Social para ter direito à pensão por morte, exceto em caso de acidente no trabalho.
* O tempo mínimo de casamento ou união estável para garantir o benefício será de dois anos.
* O valor da pensão por morte será reduzido de 100% para 50% do salário, com adicional de 10% por dependente do beneficiário até o limite do valor integral pago pelo INSS.
* O valor da pensão para cônjuges jovens, exceto para inválidos, será reduzido.
* Os servidores públicos terão as mesmas regras para pensão por morte que trabalhadores do regime geral.
Auxílio-doença
* O empregador pagará um mês de salário a trabalhadores. Atualmente, empresas garantem 15 dias de salário; depois, os empregados são transferidos para o INSS.
Abono salarial
* A carência para que trabalhador receba o abono aumentará de um para seis meses.
* O benefício será pago proporcionalmente, como acontece com o 13º salário.
Seguro-desemprego
* O trabalhador terá que ficar, no mínimo, 18 meses no mesmo emprego para ter acesso ao seguro. Caso recorra novamente ao benefício, terá de comprovar, no mínimo, mais 12 meses no outro emprego. A partir da terceira requisição, o prazo mínimo de carteira assinada poderá ser de, no mínimo, seis meses.
Fontes: Casa Civil e Ministério do Planejamento
Entre os benefícios estão o abono salarial, o seguro-desemprego, a pensão por morte e o auxílio-doença
O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante, anunciou nesta segunda-feira (29/12) que o governo vai alterar as regras de acesso a abono salarial, seguro-desemprego, pensão por morte e auxílio-doença. Entre as medidas, o governo propõe que o abono salarial seja pago proporcionalmente como ocorre com o 13º salário e que a carência para que o trabalhador receba o abono seja de seis meses de trabalho e não mais de um mês.
O ministro da Casa Civil, Aloizio Mercadante comemorando as retaliações contra o povo brasileiro O governo propõe também que o seguro-desemprego tenha 18 meses de carência para o primeiro emprego. Com isso, o governo federal espera economizar cerca de 18 bilhões de reais por ano com as medidas anunciadas. |
A estimativa foi feita pelo futuro ministro do Planejamento, Nelson Barbosa, em entrevista coletiva.
No caso do seguro-desemprego, por exemplo, o governo vai propor em medida provisória que exista carência de direito ao benefício de 18 meses para o primeiro emprego. Depois, o trabalhador terá que ficar 12 meses no mesmo emprego e depois disso por seis meses.
Veja o que muda
Pensão por morte
* O trabalhador terá que ter contribuído por pelo menos dois anos com a Previdência Social para ter direito à pensão por morte, exceto em caso de acidente no trabalho.
* O tempo mínimo de casamento ou união estável para garantir o benefício será de dois anos.
* O valor da pensão por morte será reduzido de 100% para 50% do salário, com adicional de 10% por dependente do beneficiário até o limite do valor integral pago pelo INSS.
* O valor da pensão para cônjuges jovens, exceto para inválidos, será reduzido.
* Os servidores públicos terão as mesmas regras para pensão por morte que trabalhadores do regime geral.
Auxílio-doença
* O empregador pagará um mês de salário a trabalhadores. Atualmente, empresas garantem 15 dias de salário; depois, os empregados são transferidos para o INSS.
Abono salarial
* A carência para que trabalhador receba o abono aumentará de um para seis meses.
* O benefício será pago proporcionalmente, como acontece com o 13º salário.
Seguro-desemprego
* O trabalhador terá que ficar, no mínimo, 18 meses no mesmo emprego para ter acesso ao seguro. Caso recorra novamente ao benefício, terá de comprovar, no mínimo, mais 12 meses no outro emprego. A partir da terceira requisição, o prazo mínimo de carteira assinada poderá ser de, no mínimo, seis meses.
Fontes: Casa Civil e Ministério do Planejamento
Dilma anuncia mais sete ministros
As mudanças atingem as pastas mais próximas da presidente. Vargas cuidará da relação com o Congresso e Berzoini será o novo ministro das Comunicações
Do iG
A presidente Dilma Rousseff oficializou nesta segunda-feira (27) a indicação de mais sete ministros que comporão o seu novo governo e que tomarão posse no próximo dia 1º de janeiro.
O ex-senador Antônio Carlos Rodrigues (PR-SP) será o novo ministro dos Transportes. Com a volta de Marta Suplicy ao Senado, Rodrigues, que era suplente da petista, perdeu sua vaga de senador e seu nome acabou indicado pelo partido para a pasta.
O atual ministro das Cidades, Gilberto Occhi (PP), passará a responder pelo Ministério da Integração Nacional, pasta que era disputada pelo PMDB.
A presidente Dilma Rousseff oficializou nesta segunda-feira (27) a indicação de mais sete ministros que comporão o seu novo governo e que tomarão posse no próximo dia 1º de janeiro. |
Dilma ainda anunciou o petista Patrus Ananias (MG) para o Ministério do Desenvolvimento Agrário (MDA). Patrus foi ministro do Desenvolvimento Social e Combate à Fome, no primeiro mandato do ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva. Ele foi eleito deputado federal por Minas Gerais.
O atual ministro do MDA, Miguel Rossetto, que também foi ministro de Lula, foi confirmado na Secretaria Geral da Presidência da República.
O deputado federal Pepe Vargas (PT-RS), que comandou o MDA durante o primeiro mandato de Dilma, passará a ocupar a Secretaria de Relações Institucionais (SRI). Esta pasta é responsável principalmente pela relação do governo com o Congresso, tarefa que tem sido considerada uma das mais difíceis no governo de Dilma.
O chefe da SRI, Ricardo Berzoini (PT-SP), passará a comandar o Ministério das Comunicações.
Carlos Eduardo Gabas (PT-SP), atual secretário executivo do Ministério da Previdência, passará a responder pela pasta.
Lista
Com os anúncios, Dilma oficializou 24 nomes. Faltam as indicações de mais 15 ministros.
Os primeiros oficializados formam a nova equipe econômica. Dilma escolheu para o Ministério da Fazenda, o economista Joaquim Levy, para o Planejamento, Nelson Machado, e manteve no camando do Banco Central, Alexandre Tombini.
A presidente transferiu o atual minsitro dos Esportes, Aldo Rebelo (PCdoB-SP) para a pasta de Ciência,Tecnologia e Inovação. No lugar de Aldo, Dilma anunciou o nome do mineiro George Hilton (PRB).
Para o Desenvolvimento, a presidente confirmou o nome do senador Armando Monteiro (PTB-PE). A pasta da Educação está com o atual governador do Ceará, Cid Gomes, aliado importante no Nordeste durante a campanha.
PMDB
A Secretaria dos Portos será comandada pelo peemedebista Edinho Araújo (SP). O senador Eduardo Braga (PMDB-AM) também foi confirmado como novo ministro de Minas e Energia. O deputado federal Eliseu Padilha será o responsável pela Secretaria de Aviação Civil (SAC).
O PMDB também comandará a Secretaria de Aquicultura e Pesca, que será gerida pelo peemedebista Helder Barbalho. O PMDB também continuará à frente da Agricultura, com a senadora Kátia Abreu (TO). O maior partido aliado também ficará no comando do Ministério do Turismo, Vinicius Lages (AL).
O governador da Bahia, Jaques Wagner comandará o Ministério da Defesa. Dilma ainda trocou o comando da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial (Sephir), que será gerida por Nilma Lino Gomes.
Com a saída de Jorge Hage da Controladora Geral da União, Dilma indicou para o cargo Valdir Simão.
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