sábado, 11 de fevereiro de 2017
Ínfimo contingente policial não é suficiente para
assegurar aos mais de 193 mil habitantes da cidade segurança de qualidade
Mas é na Região das Vilas, onde o policiamento é
praticamente ausente que as reclamações se acentuam. Bairros como Maiobinha, Vila
Sarney Filho, Ubatuba, Santana, Tijupá Queimado e Rio São João, comunidades
antigas da cidade, se veem desassistidos em tempo integral. Nenhum trailer de policia
existente, as rondas policiais são ausentes nessas áreas, o que preocupa os moradores.
Turistas
e visitantes também reclamam da ausência.
A situação na terceira maior cidade do Maranhão
quando o assunto é segurança pública não é das melhores. São José de Ribamar
ainda respira ares tenebrosos em relação à questão que passa pela ausência de um
plano de ação estrutural que vise inibir de forma contínua o aumento da
violência e criminalidade na cidade.
Grande parte das ocorrências registradas na região
metropolitana vem de São José de Ribamar que tem entre seus distritos bairros
populosos como Jardim Tropical, Altos do Turu, Parque Jair, Araçagi e Parque
Vitória. O índice de ações criminosas nessas localidades aumenta
assustadoramente e os ribamarenses que lá residem não sabem mais a quem recorrer.
São José de Ribamar no Maranhão sofre com ausência de
medidas de segurança; aumento do índice de criminalidade e violência assusta ribamarenses,
turistas e visitantes.
|
Turistas e visitantes assustados- Às vésperas de
promover mais um Carnaval, São José de Ribamar ainda chama atenção de turistas
e visitantes por sua orla marítima localizada na Sede e por sua expressiva e
simbólica representatividade religiosa. A cidade é roteiro de
católicos do país pelo emblema do nome que carrega. Mas, contrastando com esse
fato, os assaltos à mão armada e o clima de insegurança que norteia a igreja
matriz, a concha acústica e o chamado Bolo onde o santo padroeiro está erguido afasta, atualmente, turistas e visitantes. Moradores da Sede também
vem sendo vitimados pelas ações criminosas empreendidas naquele perímetro.
Nas últimas duas semanas, a equipe de reportagem da
Agência Baluarte recebeu exatas 107 ligações telefônicas dos ribamarenses dos
bairros acima citados denunciando o descaso do Poder Público com a área da
segurança em São José de Ribamar.
Recentemente,
uma policial civil foi assassinada a tiros em um deles.
Mulheres continuam em frente aos batalhões e policiais não voltam às ruas no Espírito Santo
Fracassou o acordo anunciado na noite desta sexta-feira (10) pelo governo do Espírito Santo para que os policiais militares suspendessem a paralisação e voltassem às atividades. Na manhã deste sábado (11), as mulheres e mães de agentes da segurança pública continuaram acampadas em frente aos batalhões, dando continuidade aos protestos que já duram oito dias. Elas dizem que não vão recuar do ato por melhores salários e permanecem bloqueando a saída dos policiais.
Fracassou o acordo anunciado na noite desta sexta-feira (10) pelo governo do Espírito Santo para que os policiais militares suspendessem a paralisação e voltassem às atividades. |
Após anunciar que havia firmado acordo para o fim da greve com entidades representantes dos policiais, o governo informou no fim da noite de ontem que aqueles que retornassem a manhã deste sábado não seriam punidos administrativamente.
Reajuste
As mulheres dos policiais não participaram da negociação com o governo. No acordo firmado na noite de ontem, o governo não concedeu aumento salarial. Na proposta apresentada pelas mulheres, elas pediam 20% de reajuste imediato e 23% de reajuste escalonado.
As mulheres dos policiais não participaram da negociação com o governo. No acordo firmado na noite de ontem, o governo não concedeu aumento salarial. |
“Se essas entidades realmente estivessem lutando por seus associados não precisava os familiares estarem entrando nessa luta. Quando, nós mulheres, decidimos vir para essa luta, a gente sabia que ia enfrentar muita coisa. Estamos preparadas”, acrescentou.
Pelo acordo, segundo o secretário Direitos Humanos, Julio Pompeu, os militares não sofrerão sanções administrativas caso voltem ao trabalho, mas o indiciamento de 703 policiais pelo crime militar de revolta não será suspenso. Se condenados, a pena é de oito a 20 anos de detenção em presídio militar e a expulsão da corporação. Esses policiais tiveram o ponto cortado desde sábado (4) e não vão receber salário.
AS INFORMAÇÕES SÃO DA AGÊNCIA BRASIL
EDIÇÃO DA AGÊNCIA BALUARTE
Em caráter de urgência, Wellington solicita ao Governo uma ambulância para Paraibano
Durante sessão plenária na Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado estadual Wellington do Curso (PP) apresentou indicação em que solicita ao governador do Maranhão que disponibilize, em caráter de urgência, uma ambulância para o município de Paraibano. A reivindicação da população já é antiga, inclusive, já foi apresentada por Wellington desde 2015.
Ao se pronunciar, Wellington destacou que destinou, em 2016, emendas que
seriam para aquisição de ambulância, mas até o presente momento não
foram liberadas pelo governador Flávio Dino (PCdoB).
“Em uma cidade com mais de 20 mil habitantes, é inadmissível que
tenhamos apenas 01 ambulância. Mais absurdo ainda é que essa única
ambulância esteja parada e sem motor. Em 2016, nós destinamos nossas
emendas parlamentares para a aquisição dessa ambulância, mas até agora o
valor não foi liberado pelo governador. Deixamos aqui, novamente, essa
solicitação que não é minha, mas da população que sofre com o descaso
com a saúde pública.”, disse Wellington.
Durante sessão plenária na Assembleia Legislativa do Maranhão, o deputado estadual Wellington do Curso (PP) apresentou indicação em que solicita ao governador do Maranhão que disponibilize, em caráter de urgência, uma ambulância para o município de Paraibano. A reivindicação da população já é antiga, inclusive, já foi apresentada por Wellington desde 2015.
Ao se pronunciar, Wellington destacou que destinou, em 2016, emendas que seriam para aquisição de ambulância, mas até o presente momento não foram liberadas pelo governador Flávio Dino (PCdoB). |
Em caráter de urgência, Wellington solicita ao Governo uma ambulância para Paraibano. |
Alexandre de Moraes
passou noitada em barco-motel enquanto o caos explodia no ES
No mesmo dia em que o
Espírito Santo chegava à marca de 100 mortos, o ministro da Justiça Alexandre
de Moraes recebia uma “sabatina informal” pré-STF de senadores (entre os quais,
investigados na Lava Jato) num “love-boat” peculiar.
O novo normal do Brasil
pós-golpe é de encher os olhos.
No mesmo dia em que o
Espírito Santo chegava à marca de 100 mortos no caos instalado, o ministro da
Justiça licenciado Alexandre de Moraes recebia uma “sabatina informal” de
senadores num barco peculiar em Brasília.
Foi na noite de terça,
dia 7. De acordo com o jornal O Estado de São Paulo oito parlamentares participaram do
encontro.
Moraes foi questionado,
entre outras coisas, sobre seu envolvimento com o PCC, legalização das drogas e
prisão em segunda instância.
Estavam no jantar os
senadores Benedito de Lira (PP-AL), Cidinho Santos (PR-MT), Davi Alcolumbre
(DEM-AP), Ivo Cassol (PP-RO), José Medeiros (PSD-MT), Sérgio Petecão (PSD-AC) e
Zezé Perrella (PMDB-MG).
Indicado de Temer ao
STF, Alexandre de Moraes(foto) foi ‘sabatinado informalmente’ por senadores em
barco-motel de luxo.
|
A chalana Champagne é a
casa flutuante de Wilder Morais, do PP de Goiás. Ele e Lira são membros
titulares da Comissão de Constituição e Justiça e outros dois, Petecão e
Cassol, são suplentes.
Segundo a reportagem, a
conversa se estendeu madrugada adentro. A certa altura, Moraes foi perguntado
sobre o time para o qual torce.
Depois de responder que
era o Corinthians, lhe disseram que ele não poderia ir para ao Supremo “porque
não tinha uma das características básicas par se tornar ministro, que é a de
ter conduta ilibada”. Divertidíssimo.
Moraes avisou à
imprensa que visitará todos os 81 senadores. Anda com o aparato do estado para
fazer isso. Um assessor especial de Michel Temer, o ex-deputado Sandro Mabel, o
acompanha.
No ano passado, Mabel
articulou votos para tentar salvar Cunha da cassação, trabalhou pela
candidatura de Rodrigo Maia para a Câmara e compareceu às votações decisivas do
impeachment de Dilma.
Aparece numa delação
premiada como responsável por inserir uma medida provisória para atender um
empresário ligado à indústria farmacêutica.
“No mundinho do
diz-que-diz de Brasília a fama das viagens vespertinas da chalana, quando
singra as águas do Lago Paranoá com passageiros severamente selecionados e
recomendados, dispensa o afrancesado ‘Champagne’ e abraça o pragmático anglicismo
do apelido ‘Love Boat’. Sim: ali o amor está sempre a bordo”, escreve Luís
Costa Pinto no Poder 360.
Wilder é ex-marido de
Andressa Mendonça, que o trocou pelo bicheiro Carlinhos Cachoeira. Foi
Cachoeira quem o indicou para a vaga aberta com a cassação de Demóstenes
Torres. A folha corrida dele é vasta.
Na pasta que ocupou,
Moraes tem como pináculo de sua gestão a prisão de dez pobres coitados acusados
de planejar ato terrorista na Olimpíada. Um deles morreu na cadeia.
No auge da crise dos
presídios, cravou que a situação estava sob controle. Detentos ainda se
degolaram por vários dias.
O Espírito Santo tem
toque de recolher por WhatsApp e cadáveres apodrecendo nas ruas. As negociações
com PMs emperraram. O Rio de Janeiro está em pânico porque a situação pode
se repetir por lá. A greve dos policiais fluminenses bate à porta.
O Brasil não tem
ministro da Justiça. Aquele que está sob licença não vê qualquer problema,
moral ou ético, em navegar num lago brasiliense com as melhores companhias, ao
mesmo tempo em que capixabas não saem de casa. Ninguém lhe pergunta nada.
É o novo normal. A
má notícia — e a boa — é que não tem como acabar bem.
AS INFORMAÇÕES SÃO DO REPÓRTER KIKO NOGUEIRA, DO DCM
EDIÇÃO DA AGÊNCIA
BALUARTE
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