terça-feira, 27 de março de 2012
Retalhos Poéticos na obra existencial de um músico brasileiro
Por Fernando Atallaia
O cantor e compositor maranhense Eliseu Cardoso dispensa maiores apresentações. Veja na íntegra como Cardoso, que é amigo pessoal deste repórter, se define em sua arte e história: Fique com este grande artista da maranhencidade contemporânea:
''Sou pinheirense, mas poderia ser israelense ou palestino, talvez muçulmano, quem sabe budista. O mundo é nossa casa, assim como o rio da minha cidade às vezes é mar. Entre a borboleta e o casulo existe um instante difícil de ser pensado. Gostaria de ser tudo isso, apesar de ser apenas isto, mas há dias em que sou aquilo que nem mesmo eu sei o que é''.
Fernando Atallaia é editor de ANB Online e além de repórter também é músico, cantor, compositor e poeta. Integra com Eliseu Cardoso, a Geração 90 da poesia e da música produzidas no Maranhão a partir desta década.
Por Fernando Atallaia
O cantor e compositor maranhense Eliseu Cardoso dispensa maiores apresentações. Veja na íntegra como Cardoso, que é amigo pessoal deste repórter, se define em sua arte e história: Fique com este grande artista da maranhencidade contemporânea:
''Sou pinheirense, mas poderia ser israelense ou palestino, talvez muçulmano, quem sabe budista. O mundo é nossa casa, assim como o rio da minha cidade às vezes é mar. Entre a borboleta e o casulo existe um instante difícil de ser pensado. Gostaria de ser tudo isso, apesar de ser apenas isto, mas há dias em que sou aquilo que nem mesmo eu sei o que é''.
Poema Em que Tempo, de autoria de Eliseu Cardoso
quando acordaremos de verdade do sono que nos mantém acordados?
em que dia da semana gritaremos nossos erros?
em que hora beijaremos a terra, pedindo desculpas ao céu?
em que instante choraremos abraçados às árvores e animais?
nossos olhos aguentarão a verdade da luz?
nossa boca sentirá o gosto do que jamais foi comido?
nossos ouvidos escutarão a palavra recriada?
em que momento nos reencontraremos, todos os humanos para respondermos juntos:
por onde estivemos por tanto tempo?
em que dia da semana gritaremos nossos erros?
em que hora beijaremos a terra, pedindo desculpas ao céu?
em que instante choraremos abraçados às árvores e animais?
nossos olhos aguentarão a verdade da luz?
nossa boca sentirá o gosto do que jamais foi comido?
nossos ouvidos escutarão a palavra recriada?
em que momento nos reencontraremos, todos os humanos para respondermos juntos:
por onde estivemos por tanto tempo?
Fernando Atallaia é editor de ANB Online e além de repórter também é músico, cantor, compositor e poeta. Integra com Eliseu Cardoso, a Geração 90 da poesia e da música produzidas no Maranhão a partir desta década.
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DAR UMA SARDINHA COM OVO PRA ELE QUE E O QUE POVO COME TODO DIA SERA SE EELS VAO QUERER? FICA AQUI A PERGUNTA
ResponderExcluirSÁLVIA VILA ESPERANÇA