sábado, 22 de novembro de 2014

ELA NÃO TEM NADA DE DIFERENTE

Professora já mostrou que concebe a Cultura do Maranhão a partir do Folclore. Uma de suas referências é o deputado estadual Roberto Costa.

Por Fernando Atallaia

Direto da Redação

A indicação controversa da professora Ester Marques para a Secretaria de Cultura do governo Flávio Dino continua gerando acentuada insatisfação dentro do seguimento cultural e artístico do Maranhão.


A secretária de Cultura do Maranhão de Dino,  Ester Marques: nada de novo de novo


Selecionada para ser a titular da Pasta a partir da grade curricular, a vivência cultural de Ester esbarra em sua atuação na área que, diga-se de passagem, nunca foi diferenciada dos demais gestores que passaram por cargos de comando.

Para agravar ainda mais o visível equivoco a que Flávio Dino poderá ter submetido artistas, produtores, agentes culturais e população, Ester Marques cita como uma de suas principais referências da Cultura Maranhense o deputado estadual Roberto Costa, conhecido pela insensibilidade, total desconhecimento cultural (leia-se alheamento) e aproveitamento da cultura popular em beneficio eleitoreiro.

ELE ERROU FEIO O governador eleito Flávio Dino: indicação de mesmice para a Cultura do Maranhão; classe artística está insatisfeita 

A indicação de Flávio Dino vai de encontro ao novo momento e à nova  conjuntura cultural pensada hoje no Maranhão pelos artistas do estado que, atualmente, debatem em profundidade a implantação de um modelo cultural que seja voltado para a diversidade e contemplação das mais variadas formas do Fazer Cultural. Ester Marques já declarou publicamente que pensa diferente. Acha que a Cultura Popular sob o pretexto de representar as demais esferas do pensamento artístico poderá justificar todo conjunto das expressões culturais do estado.

A futura secretária teve tempo para mostrar-se antenada e afeita ao debate da amplitude de um Maranhão diverso que se apresenta. Exerceu cargos importantes e de gestão na Área Cultural; foi consultora e até se auto intitula produtora. Porque em todo esse tempo de atuação na Cultura do Maranhão, Ester Marques nunca propôs, ao menos, um debate que destoasse da postura dos então secretários, operadores dos currais eleitorais de Roseana Sarney? A resposta é simples: suas referências são pessoas como Roberto Costa.


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A REFERÊNCIA Ester Marques abraça Roberto Costa; ela pensa como ele 

Flávio Dino errou feio, tudo indica. O que restará agora é o esforço da nova Secretária de Cultura em reeducar-se em tempo hábil para se contextualizar na nova realidade cultural do Maranhão. Se Ester Marques anda corroborando que sua gestão ficará incólume às cobranças e insatisfação da classe artística se promover somente as datas festivas de sempre como fizeram seus antecessores num grande e exacerbado culto do entretenimento, está enganada. 

O Maranhão cultural de hoje é bem diferente daquele que ela mesma ajudou a construir. 

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