quinta-feira, 11 de dezembro de 2014

Último réu do Carandiru é condenado a 624 anos de prisão

Policial já estava preso por ter assassinado um travesti em 2011, e tem participação no homicídio de outros três homossexuais; Réu responde por 52 das 111 mortes de presos no Pavilhão 9 na Casa de Detenção
O último réu do massacre do Carandiru, o ex-policial militar Cirineu Carlos Letang Silva, de 50 anos, foi condenado a 624 anos de prisão na noite desta terça-feira (9). Ele responde por 52 das 111 mortes de presos no Pavilhão 9 na Casa de Detenção. O réu deve cumprir pena em regime fechado.
O ex-soldado foi considerado culpado, pela maioria dos jurados, no Fórum de Santana, na zona norte de São Paulo. Silva é o primeiro PM condenado pelo massacre que vai ficar preso pelos crimes cometidos em 1992, durante a gestão do governador Luiz Antônio Fleury Filho.
O massacre do Carandiru chocou o Mundo; último culpado recebeu pena de 624 anos de prisão 

O ex-policial foi o último réu do caso a ser julgado devido a uma solicitação de seus advogados para que fosse feita uma avaliação prévia de sanidade mental. Silva já estava preso por ter assassinado um travesti em 2011, e tem participação no homicídio de outros três homossexuais.
Em abril deste ano, outros 15 policiais envolvidos no massacre foram condenados a 48 anos de prisão em júri popular.
O massacre do Carandiru ocorreu em 2 de outubro de 1992, quando pelo menos 111 presos foram executados pela Tropa de Choque da Polícia Militar de São Paulo, durante a contenção de uma rebelião. Mais de 300 agentes do Estado participaram da operação, comandada pelo Coronel Ubiratan. Ao final de quatro júris, 73 policiais foram condenados por 77 mortes.

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