segunda-feira, 5 de janeiro de 2015

Escândalo da propina deixou Roseana Sarney na defensiva

Blog do Manoel Santos

Neste ano de 2014, Roseana Sarney,  investida no cargo de governadora do Maranhão, foi fulminada por um episódio sombrio: a Polícia Federal apurou que a filha do senador José Sarney recebeu R$ 900 mil do esquema de corrupção da Petrobras que tinha à frente o doleiro Alberto Youssef, preso pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal, em 17 de março de  2014, no Hotel Luzeiros, em São Luís.
METENDO O BICHO NO DINHEIRO PÚBLICO A filha do senador José Sarney recebeu R$ 900 mil do esquema de corrupção da Petrobras. Saiu em férias 
Segundo reportagem publicada na revista Veja, o dinheiro foi entregue em três parcelas de R$ 300 mil, por um dos “homens da mala” (entregadores de dinheiro) de Youssef, Rafael Ângulo Lopez, apelidado de “Véio”, para o ex-chefe da Casa Civil do governo maranhense João Guilherme Abreu, homem de confiança de Roseana Sarney.
O dinheiro faria parte de um acordo, firmado em setembro de 2013, entre o governo do Maranhão e Alberto Youssef, para que Roseana liberasse o pagamento de um precatório (dívida pública) de R$ 120 milhões beneficiando a empresa UTC-Constran. O precatório se referia a um contrato, feito na metade da década de 1980, para serviços de terraplenagem e pavimentação da BR-230.
Corrupta até os ossos, Roseana Sarney viajou para Flórida; gastos com o dinheiro roubado 
O governo do Maranhão teria exigido R$ 6 milhões em propina para pagar o precatório. Youssef receberia R$ 12 milhões das construtoras, caso o acordo fosse cumprido. Dias depois do acordo, o precatório, que era o quinto na ordem de pagamentos de precatórios do governo maranhense, “furou a fila” e foi liberado em 24 parcelas.
Esse caso do precatório da UTC-Constran e da suposta propina paga a Roseana já havia aparecido no começo da Operação Lava Jato, que investiga o escândalo do “petrolão” – pagamento de propinas a diretores da Petrobras e políticos, envolvendo doleiros.Na ocasião, em agosto passado, Roseana Sarney e o mesmo João Abreu também foram citados pela contadora do doleiro Alberto Youssef, Meire Bonfim da Silva Poza, em depoimentos à Polícia Federal e à CPMI da Petrobras.
Poza afirmou que uma das remessas da propina de R$ 6 milhões a Roseana foi levada, também ao Palácio dos Leões, em São Luís, por outro “mala” de Alberto Youssef,
Poza afirmou que uma das remessas da propina de R$ 6 milhões a Roseana foi levada, também ao Palácio dos Leões, em São Luís, por outro “mala” de Alberto Youssef, segundo a Polícia Federal: Adarico Negromonte, irmão do ex-ministro das Cidades Mário Negromonte. O valor foi de R$ 300 mil. A pessoa que recebeu o dinheiro teria reclamado da quantia e consultado a governadora Roseana para saber se o montante deveria ser recebido.

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