segunda-feira, 13 de julho de 2015
Secretária atacou ex-gestores da Secma num arroubo de imbecilidade onde ela mesma é exemplo.

POR FERNANDO ATALLAIA
DIRETO DA REDAÇÃO

Os ex-secretários de Cultura do Estado do Maranhão eram e são conhecidos da população, produtores culturais e classe artística pelo deliberado e pensado culto às promoções festivas datadas em detrimento da amplitude e contemplação do acervo cultural maranhense em sua totalidade.

Durante décadas, a Secma funcionou-assim como continua a funcionar-, como mera produtora de dois eventos (São João e Carnaval) sem anunciar projetos e programas culturais consistentes, englobadores e estruturais para as demais áreas da Cultura e da tradição artística.

Embalada por uma constatação infame, porém real, de que a Pasta também operava e ainda opera como formadora de  currais eleitorais(e dai  a ênfase no seguimento da Cultura Popular), os secretários sempre obedeceram à lógica do ‘pão e circo’ para desta forma manter a solidez de um sistema vicioso e viciado, mas fiel às eleições.

ester-marques
REPETINDO OS ANTECESSORES Ester Marques: discurso da imbecilidade para esconder desastre e falta de propostas para a Cultura
No Maranhão esta prática sempre foi comum a todos: governistas e oposicionistas. Quem nunca ouviu falar que um deputado, vereador, gestor ou assessor politico tem ‘cinco bois’, duas ‘quadrilhas’ ou é padrinho de uma ‘brincadeira’? Pois bem: esta semana, a atual titular da Secma, Ester Marques ousou remar contra a maré. Marques se remeteu a seus antecessores como ‘imbecis’ que se locupletam do órgão público para beneficiar amigos e parentes. Ester também afirmou que os ex-secretários não entendem nada do ‘conceito de cultura’.

Tamanha imbecilidade apontada para os colegas, só encontrou paralelo numa outra: a que Ester Marques representa no momento presente. Ela em seis meses, não apresentou nada que diferisse de seus acusados. Fez pior, por sinal. Nem mesmo o seguimento da Cultura popular se mostrou satisfeito com a secretária, para se ter ideia. Gestão até aqui sombria, em plena e recorrente decadência, mesmice e continuísmo das anteriores, Ester Marques protagonizou um feito inédito: Foi a primeira secretária do Setor a ganhar  publicamente o repúdio de artistas e produtores alinhados tanto a Roseana Sarney quanto a  Flávio Dino.


As vésperas de ser exonerada, sua passagem pela Secma apenas gravou a cena que já vem se perpetuando no estado. A cena que se faz ouvir no exacerbado direcionamento ao Folclore contra a deflagração da heterogeneidade cultural do Maranhão que roga por oxigênio. Um estado que agoniza culturalmente e que vive à margem de sua real condição plural de berço da diversidade. Essa triste realidade, infelizmente, vem sendo abonada por ‘artistas filiados’ e ‘produtores culturais empregados’. Neste primeiro semestre nada aconteceu, porque o conceito não mudou. E se depender das nomeações grosseiras de Flávio Dino, os desastres na Secma continuarão a existir. Assim como no Maranhão, eles(Governo)insistem que somente exista o Bumba-meu-boi e o Tambor de Crioula. 

Um comentário:

  1. Ester Marques é um embrulho mau feito, um turtulhao de incompetência , não conseguiu levar cultural nem pra rua da secma, vai teimbora estrupiço, bebé

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