domingo, 8 de fevereiro de 2015
Governador sucumbiu ao desmanche da ética e moralidade no início de Governo

Por Fernando Atallaia
Editor da Agência Baluarte
atallaia.baluarte@hotmail.com

A insatisfação com o governo de Flávio Dino nesses primeiros 30 dias de gestão não se dá no campo jurídico. É na esfera popular. Ainda que tente defender as ações tomadas como legais- lançando mão das prerrogativas da Lei que legitimam a nomeação de parentes de secretários, por exemplo-, o Governo Dino despencou no descrédito junto à Opinião Pública. E por várias e inquestionáveis razões.

O governador do Maranhão, Flávio Dino: início marcado pelo desmanche da ética em atos de favorecimento e farra de nomeações;população vem reprovando 
A primeira delas se dá no campo do imaginário popular, onde do mais leigo àquele que fará uso da exegese, ambos reprovam os atos da administração estadual com veemente repúdio por se tratarem(eles, os atos) de mesma e pontual conduta adotada por Roseana Sarney ao longo de seus governos. No caso de Dino, igualmente desastrosos, mas amparados 'juridicamente', o que não significa dizer que a governabilidade não dá sinais já de arranhada. O povo do Maranhão se estupefatou com as nomeações dos parentes como se estarrecia com as nomeações de ‘amigos’, sócios e parentes dos Sarneys. Não importando o grau de parentesco. 

TENTANDO EMOCIONAR Márcio Jerry é um dos secretários que solta frases e postagens sensacionalistas subestimando a inteligência dos maranhenses; não colou 
Na Assembleia Legislativa, as aberrações foram ainda mais gritantes. O aliado do governador, Humberto Coutinho, nomeou Rubens Pereira, pai do deputado Rubens Júnior e esposo da prefeita de Matões, ao cargo de Diretor da instituição, ferindo a Lei que proíbe nomeações de ‘fichas-sujas’ no Parlamento maranhense. Por mais que se desmonte ou reponte-se a um poder, em tese, independente, Coutinho foi o candidato e é o homem de Flávio Dino na Alema. O governador, teria, portanto, obrigação, diante do que apregoou, de se manifestar contra o ato duvidável e assim prestar  contas à população das atitudes de aliados como Coutinho ao qual tanto defendeu em campanha. Ficou calado, anunciando o real interesse: Flávio Dino quer no Maranhão o que queriam seus adversários e ainda o que continuam a querer: consolidar o Projeto de Poder no estado. Compreensível que o chefe do Executivo feche os olhos às ações dos ‘companheiros’ ainda que sejam elas discrepantes, execráveis, ilegais e/ou discrepantes. Uma forma de evitar indisposições, insurgências e rupturas.

O PRESIDENTE DO GOVERNADOR Humberto Coutinho feriu a Lei e nomeou  o 'ficha-suja' Rubens Pereira, da microoligarquia de Matões, a Diretor da Assembleia 
Nas recentes declarações de Flávio Dino, o maranhense encontrou farturas de intenções de convencimento. Flávio tenta a todo custo safar-se do desgaste que enfrenta junto ao eleitorado pela via patética. Diz ele, “Temos o dever de não ouvir essas vozes do pecado”, referindo-se à imprensa independente (que ele diz defender, só no discurso, é claro) que vem retratando em tempo real a farra das nomeações e as ações controversas e sarneysistas do seu Governo. A uma revista de circulação nacional, as declarações foram ainda mais excrescentes. O governador  afirma, com a aura de herói que o prescruta, que acabou com as quadrilhas que atuavam no governo do Maranhão. Perdido no meio da repulsa dos maranhenses com sua gestão, Flávio tenta imprimir moralidade ao discurso que já despencou na falta de pudor. Fala de extermínio de quadrilhas, mas nomeou investigados da Justiça e até processados nas Secretarias do Governo. Gente que representa o mais alto nível de bandidagem comprovada no Maranhão. O mesmo que faria Edinho Lobão se fosse governador. O mesmo que fez Roseana.

Já como resposta às ações corruptíveis e preocupantes tomadas pelo Governo Dino nesse primeiro mês e que põem em risco o futuro do Maranhão, nas redes sociais Secretários de Estado apelam para adesão dos internautas, subestimando a inteligência dos maranhenses. Pintam o governador de ‘simples’, ‘humilhe’ e eterno campeão. Flávio Dino segue o coro endêmico: divulga por seus interlocutores que almoça quentinhas, se mistura com o povo, é o ‘amigo de todos’. Uma espécie de misto de Juscelino Kubitschek e Papa Francisco. Não vem dando certo. A população do estado sabe que a centralização de renda e poder está presente no governo de Flávio através das famílias politicas que vem dando as ordens na gestão comunista.

DIFÍCIL DE SER ESQUECIDA Governo Flávio vem fazendo tudo que ela sempre fez 
Cunhada por este editor em primeira mão e difundida pelos demais blogs do Maranhão, a expressão ‘microoligarquias’ já começa a formatar o governo de Flávio Dino e sua atuação para os próximos meses. O comunista prega uma revolução no campo social, mas na prática os maranhenses veem alguns poucos direcionando  os destinos da administração em favor do fortalecimento de suas proles. E não é nenhuma novidade que o próprio governador fez uso dos currais eleitorais para eleger-se. Os Macedo, Coutinhos, Pereiras e Leitoas são algumas das microoligarquias que representam a continuidade dos privilégios no estado. Flávio Dino sabe disso. Os maranhenses também.  


EDIVALDO HOLANDA JR CONTRA O TEMPO


Objetivamente, falta um ano e meio para o prefeito Edivaldo Holanda Junior (PTC) buscar a recuperação e tentar a reeleição.

Neste momento, ele está derrotado.

A grande esperança do prefeito é a injeção de recursos e parcerias do governo Flávio Dino (PCdoB), que demonstra total interesse em reeleger o prefeito.

Mas a grande pergunta é: vai dar tempo?

Em 18 meses é possível realizar um conjunto de obras que tornem o prefeito competitivo? 

Até agora, a promessa de mudança não vingou. A juventude no prefeito não se traduziu na renovação administrativa.

O prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior: no momento, ele está derrotado 
Com a gestão travada, Holanda Jr não conseguiu avançar e se distinguir muito das administrações anteriores, como a de João Castelo (PSDB), a pior de todos os tempos na capital.

O prefeito tem, também, uma potencial adversária forte - a deputada federal Eliziane Gama (PPS).

No momento, a candidatura de Gama é dúvida. A qualquer hora ela pode ser chamada pelo governador Dino e desistir da Prefeitura, mediante um acordo.
Mesmo sem Eliziane no páreo, não será fácil a reeleição do prefeito.

O tempo corre ligeiro, inversamente proporcional às ações da Prefeitura.

Apoiado pela presidente Dilma, pelo governador Dino e pelo próprio mandato, Holanda Jr pode perder a eleição, algo parecido com a campanha de Jaime Santana em 1985.

Com uma gigantesca rede de apoios, Santana perdeu para Gardênia Gonçalves.

Nessa época, São Luís já estava no caos.


Fonte: Blog do Ed
Mega sena pode pagar 7 milhões no próximo sorteio
A Mega Sena pode pagar 7 milhões na próxima quarta-feira, (11). Isso porque ninguém acertou as seis dezenas do concurso 1.676 da Mega-Sena. O sorteio aconteceu na noite de sábado (7), em Valença (BA).

Os números sorteados foram: 01- 02 - 11 - 37- 48 - 51.
O prêmio, a ser sorteado na próxima quarta-feira (11), será de R$ 7 milhões.
Preço médio da gasolina aumentou 7,5% na última semana
O preço médio da gasolina nos postos do país passou de R$ 3,03 na semana passada para R$ 3,26 na semana iniciada no dia 1º de fevereiro, um aumento de 7,5%. Segundo levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis, o preço máximo ao consumidor passou de R$ 4,29 para R$ 4,51 em uma semana.

Preço médio da gasolina aumentou, mas ainda assim teve gente que abasteceu por várias vezes durante o dia 
O maior preço médio para o litro da gasolina foi registrado no Acre: R$ 3,62 e o menor na Paraíba: R$ 3,08. O levantamento foi feito em mais de 8,5 mil postos. O preço médio do diesel aumentou de R$ 2,61 para R$ 2,74 da semana passada para cá, um aumento de 4,9%.

A mudança nos preços é consequência do aumento das alíquotas do Programa de Integração Social e da Contribuição para o Financiamento da Seguridade Social sobre a gasolina e o óleo diesel, que começou a valer no último domingo (1º). A expectativa do governo era de que o aumento dos dois tributos correspondesse a R$ 0,22 por litro da gasolina e R$ 0,15 por litro do diesel.

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