domingo, 22 de fevereiro de 2015
Lago dos Poetas
O cantor e compositor Kit Jubadelão é um dos
baluartes da música do Maranhão na atualidade. Incansável, o músico reúne artistas
e público em torno das mais diversas linguagens da arte produzida no estado.
Por Fernando Atallaia
Editor da Agência Baluarte
Um espaço para o diálogo em torno da poesia e
das mais diversas linguagens artísticas existentes é o que o cantor,
compositor, músico e letrista Kit Jubadeleão propõe no projeto Lago dos Poetas realizado
às quartas-feiras no beco Catarina Mina(Projeto Reviver) no Centro Histórico.
Conhecido pela perseverança e obstinação, Kit
é um dos músicos maranhenses mais engajados à realidade da sonoridade produzida
no estado, sua continuidade e diversidade. Com uma trajetória marcada por mais
de 300 canções compostas em todos os gêneros e estilos musicais, do Jazz ao
Reggae, o letrista é também um produtor
independente que ao longo de mais de 20 anos de carreira vem propagando
sua música e trabalho pelos bares e espaços alternativos da capital.
O atual projeto do compositor, Lago dos Poetas, visa preencher uma lacuna gritante no contexto musical maranhense da atualidade. No melhor dos pocket shows, o cantor envolve o público e abre espaço para apresentações de artistas amigos e convidados para uma grande celebração da Música Autoral. Não é de hoje que Kit Jubadeleão imprime aos shows que realiza a espontaneidade que embala seus espetáculos.
PLURAL O cantor e compositor maranhense Kit Jubadeleão: projeto musical que explora as mais diversas linguagens artísticas e o diálogo entre artista e plateia |
O atual projeto do compositor, Lago dos Poetas, visa preencher uma lacuna gritante no contexto musical maranhense da atualidade. No melhor dos pocket shows, o cantor envolve o público e abre espaço para apresentações de artistas amigos e convidados para uma grande celebração da Música Autoral. Não é de hoje que Kit Jubadeleão imprime aos shows que realiza a espontaneidade que embala seus espetáculos.
O Projeto Musical, que também mescla referencias
da literatura e grande multiplicidade do fazer artístico, vem encontrando
guarida numa plateia cada vez mais exigente e apta a absorver as nuances de
originalidade que percorrem as apresentações no Beco Catarina Mina,
semanalmente.
Nossa reportagem conversou com o cantor acerca
da concepção do Projeto que vem se destacando no cenário musical maranhense. ‘’
É um projeto que abre o leque das linguagens artísticas tanto para público
quanto para músicos, poetas e demais representantes da arte produzida em nosso
estado; há também a consolidação de um diálogo num terreno cada vez mais raro
em nossa cidade, onde a Música Autoral, infelizmente fica numa certa
desvantagem em relação ao que vem tocando na rádio, ultimamente; queremos fazer
frente a essa realidade e mostrar que temos grandes compositores e que a música do
Maranhão jorra por todos os cantos’’, disse o cantor.
Serviço
O que: projeto musical Lago dos Poetas do
cantor e compositor Kit Jubadeleão
Quando: às quartas-feiras a partir das 20h
Onde: Beco Catarina Mina(Projeto Reviver) no
Centro Histórico
Entrada: livre
PSDB movimentou US$ 176,8 milhões em conta secreta da HSBC entre 1996 e 2000
Por Redação
Duas grandes roubalheiras que comprometeram o progresso e o desenvolvimento do povo paranaense para favorecer políticos corruptos pode ser desvendado no caso Suiçalão. A quebra do Banestado e a venda do Bamerindus seguiram roteiros parecidos, favorecendo verdadeiras quadrilhas organizadas em torno da política local, estadual e nacional.
Na verdade, os maiores ladrões do Brasil não estão nas penitenciárias e delegacias, mas soltos, nas colunas sociais.
Na verdade, os maiores ladrões do Brasil não estão nas penitenciárias e delegacias, mas soltos, nas colunas sociais.
O Bamerindus, em 1997, presidido na época por José Eduardo de Andrade Vieira, sofria ataques sistemáticos da mídia e boatos sobre possível inadimplência. Em alguns setores e corredores palacianos dava-se como certa a “quebra do Bamerindus”. Entretanto, a realidade era outra, o banco paranaense tinha 1.241 agências, ativos de mais de 10 bilhões de reais e uma das maiores e rentáveis seguradoras do país.
Políticos como José Serra (PSDB) e Jorge Bornhausen (DEM) constam de relatórios da Polícia Federal que mostram a existência de ordens de pagamento e registros de movimentações financeiras do esquema de lavagem de US$ 30 bilhões por meio da agência bancária do Banestado de Foz do Iguaçu (PR). |
O que aconteceu para que o banco fosse entregue de mão beijada ao HSBC? Hoje, finalmente, o livro “Privataria Tucana” revela os bastidores da campanha para tirar o Bamerindus dos paranaenses: o ex-ministro das Comunicações, Sérgio Motta, havia pedido 100 milhões de reais ao banqueiro José Eduardo de Andrade Vieira como doação para a campanha de FHC. O banqueiro disse não, embora colocasse avião com piloto à disposição da campanha e fizesse outras doações em dinheiro.
Meses depois da campanha o HSBC recebeu dinheiro do governo Fernando Henrique Cardoso (PSDB) – na surdinha – para comprar o Bamerindus: 431,8 milhões de reais do Banco Central foram entregues ao HSBC para reestruturar o Bamerindus e saldar dívidas de reclamações trabalhistas. Além do dinheiro, o Banco Central limpou a parte problemática da carteira imobiliária, repassada para a Caixa Econômica Federal, que por sua vez recebeu 2,5 bilhões do Proer. Ou seja, o Brasil comprou o Bamerindus para o HSBC e o Paraná perdeu um dos maiores bancos do país.
Banestado
Com o Banestado o escândalo foi ainda maior. O maior desvio de dinheiro na história do Paraná chega a de 19 bilhões de reais durante o governo Jaime Lerner, com a quebra do Banestado, um dos bancos mais fortes e promissores do país, com 70 anos de trabalho financiando o progresso do nosso Estado. A “quebra” do Banestado foi um processo rápido e serviu para enriquecer quadrilhas organizadas e políticos de dentro e de fora do banco.
O Banestado foi quebrado numa espécie de “queima de arquivo” para esconder falcatruas e roubalheiras com o dinheiro público. O Doleiro Alberto Youssef preso na Operação Lava Jato nos anos que se seguiram confessou que entregava dinheiro vivo, fruto da roubalheira, ao ex-governador e deputados da sua base de apoio na Assembleia Legislativa do Estado do Paraná.
Políticos como José Serra (PSDB) e Jorge Bornhausen (DEM) constam de relatórios da Polícia Federal que mostram a existência de ordens de pagamento e registros de movimentações financeiras do esquema de lavagem de US$ 30 bilhões por meio da agência bancária do Banestado de Foz do Iguaçu (PR).
Entre 1996 e 2000, a conta do PSDB recebeu US$ 176,8 milhões
Um dos principais documentos é o dossiê AIJ 000/03, de 11 de abril de 2003, assinado pelo perito criminal da Polícia Federal Renato Rodrigues Barbosa – que chegou ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, com um carimbo de “confidencial”. O perito e o delegado José Francisco Castilho Neto identificaram pessoas físicas e jurídicas que estariam usando o esquema de remessa de dinheiro do Brasil para o exterior.
Um dos principais documentos é o dossiê AIJ 000/03, de 11 de abril de 2003, assinado pelo perito criminal da Polícia Federal Renato Rodrigues Barbosa – que chegou ao ministro da Justiça, Márcio Thomaz Bastos, com um carimbo de “confidencial”. O perito e o delegado José Francisco Castilho Neto identificaram pessoas físicas e jurídicas que estariam usando o esquema de remessa de dinheiro do Brasil para o exterior.
O dossiê AIJ000/03 traz a indicação de José Serra, o mesmo nome do ex-ministro da Saúde e ex-presidenciável tucano. O AIJ004 aponta apenas S. Motta, que os policiais suspeitam ser o ex-ministro das Comunicações Sérgio Motta, que já morreu. **O dossiê AIJ001 mostra transações financeiras do senador Jorge Konder Bornhausen, então presidente nacional do PFL, hoje DEM, e do seu irmão Paulo Konder Bornhausen. Já o dossiê AIJ002 aponta o nome do empreiteiro Wigberto Tartuce, ex-deputado federal por Brasília.
No caso de José Serra, há extratos fornecidos pelo banco americano JP Morgan Chase. O nome do ex-ministro, que segundo relatório dos policiais pode ser um homônimo, surge em uma ordem de pagamento internacional de US$ 15.688. O dinheiro teria saído de uma conta denominada “Tucano” e sido transferido para a conta 1050140210, da empresa Rabagi Limited, no Helm Bank de Miami, nos EUA. Serra é apontado como o remetente dos recursos. Isto seria uma indicação de que ele teria poderes para movimentar diretamente a conta Tucano. Entre 1996 e 2000, essa conta recebeu US$ 176,8 milhões, segundo a PF.
Médica que cortou pênis do ex é presa novamente
A médica condenada em 2013 por mandar cortar o pênis do ex-noivo, foi encontrada pela Policia Militar na noite deste sábado na Maternidade Otaviano Neves, na rua Ceara, no bairro Santa Efigênia, região centro-sul de Belo Horizonte.
Segundo informações da Polícia Militar, Myriam Priscilla Rezende de Castro, 35 anos, estava em tratamento médico na maternidade. A PM recebeu a informação por meio de uma denúncia anonima, em uma ligação feita às 19h42. Em seguida militares foram ao local e confirmaram que Myriam estava no local. Existe a informação de que ela estava na unidade há vários dias, informou o iG.
A médica Myriam Priscilla Castro mandou cortar o pênis do ex-noivo, Wendel José de Souza, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, em 2002. |
Ela era considerada como foragida pela Secretaria de Estado da Defesa Social (Seds), depois de ter deixado de retornar para o Complexo Penitenciário Estevão Pinto, no bairro Horto, quando saiu para trabalhar no dia 28 de janeiro. Segundo a Polícia Militar, a escolta dos militares vai continuar até que a Polícia Civil seja notificada e se encarregue dos procedimentos junto a Seds.
A médica Myriam Priscilla Castro mandou cortar o pênis do ex-noivo, Wendel José de Souza, em Juiz de Fora, na Zona da Mata, em 2002. O órgão foi extraído com uma faca, por dois homens contratados pela mulher. A vítima, que havia terminado o noivado três dias antes da data marcada para o casamento, não morreu.
Condenação Myriam foi condenada a seis anos de prisão e capturada em Pirassununga (SP). Desde abril de 2014, ela cumpre pena no Complexo Penitenciário Estevão Pinto, na capital. Em julho, a detenta foi autorizada a trabalhar fora, mas tem que passar as noites na prisão.
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