quinta-feira, 18 de fevereiro de 2016
Casa de Veraneio do Governo do Estado pode virar criadouro para o mosquito da dengue

A Casa de Veraneio do Governo do Estado, na praia de São Marcos, virou preocupação para os moradores da vizinhança e até mesmo dos hóspedes do Hotel Luzeiros, pois pode estar se transformando num gigantesco criadouro do mosquito Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya e do Zika vírus.

Sem utilidade desde 1º de janeiro deste ano quando Flávio Dino (PCdoB) decidiu não dar nenhuma destinação ao imóvel, já que pretendia vendê-lo "para construir um hospital de combate ao câncer", a casa está com sinais visíveis de abandono, com estrutura metálica de um toldo enferrujado, jarros de plantas deixados em sacadas de janelas, o mato do jardim crescendo e a piscina sem nenhum cuidado.

Casa de Veraneio do Governo do Estado pode virar criadouro para o mosquito da dengue
Patrimônio do povo do Maranhão, a Casa de Veraneio está abandonada; mas não para os mosquitos da Dengue 

A casa é vigiada por soldados da Polícia Militar que se revezam, mas não têm os mesmos cuidados de quando havia criadagem para cuidar da grama, das plantas ornamentais, da limpeza do seu interior etc. Até mesmo na caixa d´água sobre a parte onde funcionava cozinha e despensa vê-se o acúmulo de água, onde o mosquito pode se reproduzir.

Construída nos anos 1940, o imóvel era local de descanso dos governadores e local de recepção para eventos festivos, no São João, fim de ano etc. A última vez que recebeu “visitas” foi dia 10 de dezembro, quando a ex-governadora Roseana Sarney promoveu uma confraternização de fim de ano e aproveitou para se despedir de auxiliares, aliados políticos e outros convidados. Na oportunidade, Flávio Dino declarou pelas redes sociais que aquela tinha sido a última festa na casa e que ele iria dar uma destinação mais útil a ela.

À direita na foto, teto da caixa d´água com lâmina d´água para o mosquito se reproduzir

No dia 12 de janeiro,  o governador editou a Medida Provisória nº 31.428, que permite o ingresso forçado de agentes de saúde em imóveis públicos e particulares abandonados para ações de prevenção e combate ao Aedes aegypti, transmissor da Dengue, Chikungunya e do Zika vírus

A Medida Provisória classifica como imóvel abandonado aquele com flagrante ausência prolongada de utilização, situação que pode ser verificada por características físicas do imóvel, por sinais de inexistência de conservação, pelo relato de moradores da área ou por outros indícios.

Todas as Secretarias Municipais de Saúde do Maranhão deverão notificar o proprietário do imóvel, mediante entrega pessoal da notificação ou seu envio por carta registrada. Diante da notificação, o proprietário deverá, pessoalmente ou por contato telefônico, agendar data e horário para realização de inspeção no imóvel pelo agente sanitário da Secretaria Municipal de Saúde de sua cidade. A visita deverá ocorrer no prazo máximo de 48 horas, contado do agendamento.

AS INFORMAÇÕES SÃO DO BLOG DO AQUILES EMIR 
EDIÇÃO DA AGÊNCIA BALUARTE



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