domingo, 17 de abril de 2016

João Castelo esquece Viaduto da Forquilha e pede apoio para aprovar Impeachment

O deputado João Castelo (PSDB/MA) esquecendo o desvio que fez de R$ 44 milhões do Viaduto da Forquilha que nunca saiu do papel por esse motivo, subiu à tribuna da Câmara dos Deputados na última quinta-feira,14, para “conclamar deputados e senadores da bancada maranhense a fechar questão em favor do impeachment da presidente Dilma Rousseff.
Para ele, existiam diversos motivos que justificavam seu apelo, mas ele destacou particularmente que “70% do povo brasileiro lutam por esse afastamento e o Maranhão não podia ficar de fora dessa cruzada cívica que as ruas estão mostrando de forma clara, absoluta e insofismável, de norte a sul, de leste a oeste do país. E arrematou: “ o Maranhão é um dos estados que menos tem recebido benefícios da União, portanto, ou o país expurga este governo, ou este governo conclui sua obra de extermínio da nação – sentenciou. Castelo, por sua vez, em nenhum momento lembrou do extermínio do Elevado. 
Castelo disse, também, que mais de 80% dos maranhenses, confiaram nas promessas de campanha de Dilma Rousseff e ajudaram a elegê-la nas duas eleições presidenciais,porque ela assegurou que traria para o estado projetos importantes como o da refinaria Premium, que representava um investimento de cerca de 40 bilhões de reais e criaria 150 mil empregos no seu entorno. E mais: que a refinaria estaria com sua primeira fase funcionando até o ano de 2014. Estamos em 2016-lembrou, e o projeto é apenas um terreno abandonado onde estão enterrados dois bilhões de reais.
Acrescentou que“a tal refinaria não tinha sequer projeto executivo elaborado, porque tratava-se apenas de uma intenção de investimento, escorada numa jogada de marketing para desviar recursos públicos, enganar o povo e ganhar a eleição, como de fato ocorreu – disse.
AMNÉSIA DE VIADUTO João Castelo lembrou Beth Carvalho, mas esqueceu Bezerra da Silva
O parlamentar lembrou que “a empreita tinha queimado sonhos e enterrado ilusões dos nossos irmãos que acreditaram na arapuca, arapuca que continua ainda hoje sem solução policial ou judicial.
No seu entendimento, apenas de uma coisa a gente tinha certeza: “ que não haveria mais refinaria, porque a Petrobrás estava literalmente quebrada, saqueada e desmoralizada, e, somente essa pulha já seria motivo de sobra para que a bancada do Maranhão votasse em peso pelo impeachment.
E aproveitou para criticar, também, outras promessas não cumpridas pelo governo federal e referindo-se à ampliação e recuperação de importantes rodovias que cortam o estado, como a BR 135, a BR 226, a BR 316, além de projetos impactantes como o de ampliação do Porto do Itaqui; da construção de estaleiros navais no seu entorno; do prosseguimento da rodovia norte-sul, dentre outros
Frisou particularmente a situação da obra da BR 135 dizendo que ela, “no seu trecho mais importante, cerca de 60 a 70 km, representava, hoje o filme de terror mais odiado do povo maranhense, porque as jogadas, as artimanhas, as embromações e o desrespeito para com o povo e dinheiro público revoltavam, enojavam e feriam de morte a esperança de todos nós.
E concluiu seu pedido de apoio dizendo que era chegada a hora de “cobrar esta fatura com juros e correção monetária e sob os acordes dos versos de um samba que foi imortalizado na voz inconfundível da grande Beth Carvalho e que diz“ você pagou com traição a quem sempre lhe deu a mão. Castelo, no entanto, evitou lembrar o sambista Bezerra da Silva que faz alusão a políticos como ele em sua obra. 

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