quarta-feira, 13 de julho de 2016
Wellington apresenta projeto para criar Programa Saúde Auditiva do Idoso
Wellington
do Curso (PP) apresentou mais uma proposta de Lei na manhã de
terça-feira (12), na Assembleia Legislativa. Desta vez, o projeto foi
voltado para a Saúde Auditiva do Idoso.
O
projeto de Lei visa desenvolver ações de promoção, prevenção e
recuperação da saúde auditiva dos idosos residentes no Estado do
Maranhão.
O deputado Wellington do Curso:“Queremos adotar uma ação integrada das várias Secretarias Municipal e Estadual, cujas competências estejam afetas ao Programa, bem como garantir a participação de Técnicos dos Conselhos Regionais, Associações e instituições universitárias de ensino das áreas relacionadas”. |
“É uma proposta muito boa para
milhares de idosos do nosso Estado que tem problemas de saúde auditiva.
Juntos, queremos garantir ações educativas em saúde auditiva, dirigidas
aos profissionais de saúde, educadores, estudantes, familiares de
idosos, principalmente sobre questões de promoção, prevenção e
conservação da audição”, explicou Wellington.
Wellington
pontuou que estudos revelam que a deficiência auditiva atinge hoje em
média 70% dos nossos idosos. “Fica evidente que essa deficiência se
inicia principalmente após os 60, 65 anos de idade, e depois se
estabelece. Mais de 15 milhões de brasileiros têm problemas de audição,
segundo a Organização Mundial de Saúde. Com esse projeto queremos
melhorar a saúde do idoso em nosso Estado”, enfatizou Wellington.
O
deputado concluiu, “Queremos adotar uma ação integrada das várias
Secretarias Municipal e Estadual, cujas competências estejam afetas ao
Programa, bem como garantir a participação de Técnicos dos Conselhos
Regionais, Associações e instituições universitárias de ensino das áreas
relacionadas”.
Após a apresentação, o projeto
foi encaminhado às comissões técnicas da Assembleia, depois será votado
no plenário por todos os deputados.
MATÉRIA ENVIADA PELA ASSESSORIA DE IMPRENSA DO DEPUTADO
Acidentes, controle de sindicatos e processos trabalhistas marcam a política da Vale
Reportagem mostra o cotidiano dos trabalhadores da
maior província mineral de ferro do mundo em Carajás
Márcio Zonta
Especial para o Brasil de Fato
Passava da meia noite do dia três de março de 2012.
Depois de mais uma troca de turno cansativo na mineradora Vale, os funcionários
foram adentrando o ônibus que desceria a Serra de Carajás, no Pará.
Logo procuraram se ajeitar nas poltronas para
dormir. Alguns percorreriam um caminho de até duas horas e meia para chegarem
às suas casas no município de Parauapebas. No entanto, não contavam que uma
árvore gigantesca despencaria sobre o veículo no trajeto de volta.
“A Vale me abandonou. Tudo que eu tenho eu consegui na justiça. Os R$ 3 mil que gasto com medicação por mês vem da ajuda da minha família e do meu marido. Tomo um coquetel de remédios de seis em seis horas que inclui andidepressivos. Foi isso que ganhei em trabalhar na maior mineradora do mundo” |
A partir daí foram doze horas de um resgate
interminável repleto de falhas e com final mortífero. Apenas um trabalhador
morreu esmagado no momento do acidente.
Muitos outros ficaram lúcidos, mas impossibilitados
de saírem do ônibus, por terem suas pernas presas às ferragens, esperando
angustiados todas as tentativas de salvamento sem sucesso.
Durante esse tempo duas pessoas morreram por choque
hipovolêmico por causa a grande quantidade de sangue perdido. Para piorar, um
dos que se salvariam, um rapaz chamado Chicão, foi derrubado da maca pelos
socorristas quando desembarcava no hospital. Não resistiu a queda e morreu.
Um dos sobreviventes desse acidente, quatro anos
depois ainda sofre com as sequelas. Márcio, que passou por diversas intervenções
cirúrgicas, ainda tem muitas dores nas pernas e convive com a dificuldade de
andar.
“A poltrona que estava a minha frente no ônibus com
o acidente veio para trás e esmagou minha perna por nove horas seguidas. Por
conta disso perdi parte dos nervos da perna, perdi a sensibilidade, meus pés
deformaram, e eu não consigo ficar mais de duas horas com calçado fechado, além
de não conseguir andar por muito tempo”, conta.
Um bombeiro que esteve naquela noite no local do
acidente e que prefere não se identificar, levanta uma séria de fatores que a
Vale deveria levar em conta na segurança do trajeto de seus trabalhadores na
Serra de Carajás.
“Inexiste comunicação nesses pontos da estrada, não
tem sinal de telefonia e demora muito pra acionar o resgate. A equipe de
bombeiro não tem equipamentos apropriados de imediato para acidentes daquela
magnitude, pois a motosserra que levaram era pequeno de mais pra cortar aquela
árvore enorme, e por fim, ao perceberem o insucesso da máquina, só 8 horas
depois conseguiram chegar com o guindaste de capacidade 160 toneladas pra
erguer o tronco que restou sobre os feridos”, explica.
Depois dos quinze dias de coma, Márcio diz que nas
primeiras conversas com os médicos, todos foram taxativos em afirmar: “Você só
está assim porque houve muita demora para ser retirado dos escombros do ônibus.
Se tivessem te tirado rápido, hoje provavelmente você teria uma vida normal”,
lamenta o jovem trabalhador que vê seu futuro incerto.
“Para o INSS estou em processo de reabilitação. Para
mim, eu não tenho condições nunca mais de voltar a trabalhar, ainda mais numa
empresa como a Vale, que o trabalho é intenso”, conta.
Juventude
sucumbindo
Uma leva da juventude de trabalhadores da mineração
em Carajás, com menos de 40 anos de idade, vai sucumbindo ao ritmo acelerado de
trabalho na mineradora Vale.
Aos 36 anos, Avanilde Carvalho Cerqueira Rodrigues
se diz inapta para viver. “Não tenho mais uma vida cotidiana normal e minha
vida se resume a remédios, dores, ficar sentada e pedir ajuda para os outros para
andar ou fazer qualquer coisa”, resume.
No auge de sua carreira, em outubro de 2008,
Avanilde trabalhava como eletricista de alta tensão na Vale e sofreu uma queda.
Para não prejudicar sua equipe que não poderia ter acidentes, pois ficariam sem
a participação de lucros repartida pela empresa, trabalhou dois meses com
conhecimento de sua chefia na Vale, adoentada e sem o registro da Comunicação
de Acidente de Trabalho (CAT).
“Naquele ano a Vale tinha batido o recorde de
exportação de minério de ferro, e para não prejudicar minha equipe e a empresa,
eu fiquei trabalhando por dois meses sem registrar o acidente. A mineradora
vinha, me pegava, me levava até a empresa, eu batia o ponto e ficava lá
trabalhado sem condições”, recorda.
Em 15 de dezembro de 2008, Avanilde não aguentou
mais as dores e não conseguiu mais trabalhar. “Eu tive que fazer uma cirurgia
urgente, pois no acidente desloquei minha bexiga e já estava com uma infecção
se alastrando para todo o corpo”.
A partir daí, aos 26 anos de idade, a rotina
hospitalar de cirurgias, consultas e uma medicação intensiva marcou a vida de
Avanilde nestes últimos dez anos.
“A Vale me abandonou. Tudo que eu tenho eu consegui
na justiça. Os R$ 3 mil que gasto com medicação por mês vem da ajuda da minha
família e do meu marido. Tomo um coquetel de remédios de seis em seis horas que
inclui andidepressivos. Foi isso que ganhei em trabalhar na maior mineradora do
mundo”, esbraveja.
Mortes
constantes
Na madrugada de 19 de fevereiro de 2007, Paulo
Pimentel estava dormindo quando recebeu um chamado de outro funcionário da Vale
para averiguar uma anormalidade funcional no pátio de estocagem, onde era
responsável. Ao chegar ao local de forma sonolenta, foi atropelado por um trem
de carga que decepou sua perna na hora. Pimentel morreu a caminho do hospital.
Por conta desse acidente em 2009, depois de seguidas
mortes em vários locais de trabalho ao longo da Estrada de Ferro de Carajás e
de áreas do Complexo Mineral de Carajás, o Ministério Público do Trabalho (MPT)
ajuizou uma Ação Civil Pública por dano moral coletivo, denunciando várias
irregularidades, desrespeitos às normas de segurança do trabalho e na forma com
a qual os trabalhadores da mineradora e de suas terceirizadas eram submetidos
durante as longas jornadas de trabalho.
Depois de seis anos, em decorrência do processo, em
julho de 2015, o juiz da 8ª Vara Federal de Trabalho de Marabá, Jonatas
Andrade dos Santos, multou a mineradora Vale em R$ 800 milhões.
Para o médico auditor do MPT, Mário Parreira, as
principais causas de mortes e acidentes nas mineradoras que atuam no Brasil
advém do “controle de produtividade, como excesso e exigência exorbitante de
produção, trabalho excessivo, monotonia e repetitividade. Quase todos os
acidentes que tenho analisado são por consequência de jornadas de trabalhos
prolongadas de 12, 13, 14 horas”, expõe.
Procurada pela reportagem, a Vale disse possuir “um
procedimento que padroniza o processo de análise de incidentes de saúde,
segurança e meio ambiente” (…) e “enquanto organização, nosso papel é
compreender profundamente as falhas para evitar que elas recorram”.
A mineradora ainda afirma que estes “relatos não têm
relação com o que vem acontecendo de fato. A taxa de acidentes de trabalho com
afastamento na Vale vem caindo ano a ano desde 2011. Em 2013, o número de
acidentes com afastamento foi de 6,9 para cada 10 milhões de horas-homem
trabalhadas. Em 2014, o número foi de 6 para cada milhões de horas-homem
trabalhadas. E, em 2015, o número de acidentes com afastamento foi de 5,8 para
cada milhões de horas-homem trabalhadas”.
Vinte
anos sem democracia sindical
Outro agravante em Carajás é que há 20 anos não
existem eleições para disputar o Sindicato dos Trabalhadores na Indústria do
Ferro e Metais Básicos (Metabase de Carajpas), que envolve as cidades de
Eldorado dos Carajás, Marabá, Parauapebas e Curionópolis.
Neste período, os pleitos foram marcados pelo
discurso da Vale e do próprio sindicato, que sempre alegaram a inexistência de
um grupo de trabalhadores na oposição.
Porém, em agosto de 2014, a chapa 2, assim como
ficou conhecida a chapa da oposição, conseguiu se inscrever sem ser banida
antes pela mineradora. Segundo os trabalhadores,
demissões, retaliações e assédio moral dentro da
empresa são práticas constantes para quem tenta formar uma chapa de oposição.
Há dois anos tramita na justiça uma briga judicial
entre a diretoria do Metabase de Carajás e a oposição na tentativa de
viabilizar a legalidade da Chapa 2, que foi colocada em suspeita pela comissão
eleitoral, composta pelos membros que dominam o sindicato há duas décadas.
Mas, em caso de vitória favorável à Chapa 2 para
poder disputar as eleições, a Vale já usou outra artimanha para barrar o
processo. Oitenta por cento da chapa opositora foi demitida. “Quando viu que tinha a
possibilidade da chapa que domina o sindicato há anos perder na justiça e
realizarmos as eleições, a Vale não pensou duas vezes: praticamente demitiu
todo mundo da nossa chapa para não ter eleições. Só no ano passado foram dez”,
denuncia o vice-presidente Maurício Matos, um dos demitidos.
Segundo a minerado, “a Vale não interfere na
montagem de chapas para eleições sindicais”, e diz respeitar “a liberdade
sindical, em conformidade com as legislações locais aplicáveis, e esclarecemos
que os eventuais processos de desligamentos na empresa, quando não são
voluntários, são feitos de acordo com a performance de seus empregados ou
desrespeito aos valores da empresa, observando sempre as necessidades dos
negócios. A empresa nega qualquer vínculo entre eventuais desligamentos e a
atuação sindical de seus empregados".
Campeãs
de processos trabalhistas
Na lista do Tribunal Superior do Trabalho (TST)
divulgada no dia 20 de abril de 2015, a Vale está na 14ª colocação no ranking
geral entre as empresas que mais estão envolvidas em processos.
A mineradora possui um total de 2.415 processos,
sendo 1.360 ativos e 1.055 passivos. No ranking das dez maiores litigantes por
região, a mineradora aparece na primeira posição do TRT 3ª região em Belo
Horizonte (MG). A empresa tem 2.544 processos de primeiro grau e 62 de segundo
grau, totalizando 2.606.
No ranking do TRT 8ª região, que diz respeito a
Belém (PA), a Vale está em segundo lugar, com 1.956 processos, sendo 1.795 de
primeiro grau e 161 de segundo grau. A empresa também aparece no terceiro lugar
do TRT 16ª região, de São Luís (MA), com 405 processos. Conforme a lista, 318
são de primeiro grau e 87 de segundo grau.
A Vale também aparece em primeiro lugar no ranking das dez maiores litigantes de Vitória (ES), com 942 processos, que se dividem em 857 de primeiro grau e 85 de segundo grau.
A Vale também aparece em primeiro lugar no ranking das dez maiores litigantes de Vitória (ES), com 942 processos, que se dividem em 857 de primeiro grau e 85 de segundo grau.
Novo
código pode piorar
Desde 2013, o Projeto de Lei 0037/11, que trata da
atualização do marco regulatório da mineração - visto que a legislação vigente
é datada do ano de 1967 - está em tramitação na Câmara dos Deputados.
Porém, as prerrogativas dentro da Lei sobre a Saúde,
Segurança e Direito dos Trabalhadores seriam mínimas. O novo texto não levaria
em consideração estudos científicos realizados pela Organização Internacional
do Trabalho (OIT), publicado em 2015, onde coloca “a indústria extrativa como a
que mais oferece risco de acidente e até mesmo de vida, por ser a que menos
oferece medidas de segurança aos trabalhadores”, menciona o documento.
Para Jarbas Vieira, membro do Movimento pela
Soberania Popular na Mineração (MAM), que acompanha a tramitação do PL em
Brasília, se o PL fosse aprovado hoje no Congresso Nacional, o novo código da
mineração seria um ataque aos trabalhadores desse setor no Brasil.
“Ficaríamos mais 49 anos atrasados em relação à
saúde, à segurança e aos direitos dos trabalhadores. Para se ter ideia, segundo
dados do IBRAM (Instituto Brasileiro de Mineração), entre 2001 e 2011, a
produção mineral no Brasil cresceu 550%, partindo de US$ 7,7 bilhões para US$ 50
bilhões. Esse crescimento traz mais doenças, mutilações e mortes”, alerta.
EM PROL DOS TRABALHADORES: ACORDO ENTRE MPT E PREFEITURA GARANTE O PAGAMENTO DE R$ 3, 2 MILHÕES A...
Acordo entre MPT e Prefeitura
garante o pagamento de R$ 3,2 milhões a trabalhadores da Result e Multicooper
Prestadores de serviço da Semed dependem de homologação judicial para
ter acesso às verbas
Após audiências de mediação realizadas
no Ministério Público do Trabalho no Maranhão (MPT-MA), 402 trabalhadores da
Result e da Multicooper poderão ter acesso ao pagamento de mais de R$ 3,2
milhões em verbas rescisórias pela prestação de serviços à Secretaria de
Educação de São Luís (Semed). O acordo foi celebrado em audiência presidida
pelo procurador do Trabalho Maurel Selares e só depende de homologação da 3ª Vara
do Trabalho de São Luís.
Anya Gadelha Diógenes, procuradora
chefe do Ministério Público do Trabalho – MPT
|
Em 2014, outros 774 trabalhadores
terceirizados que atuavam na Semed tiveram acesso ao pagamento de R$ 6,6
milhões em verbas rescisórias. Com a inclusão desses 402 prestadores de
serviço, o total de beneficiados sobe para 1176 trabalhadores, totalizando R$
9.861.920,00 em verbas rescisórias pagas pelo município de São Luís.
A liberação do dinheiro é fruto
de uma ação civil coletiva ajuizada em 2013, que resultou na celebração de um
acordo entre o MPT-MA e o município, garantindo o acesso dos prestadores de
serviço aos valores devidos.
Segundo o acordo, o pagamento poderá
ser feito em até 40 parcelas mensais, por meio de depósito em juízo aos
empregados que prestaram serviço à Semed no período de 1º de maio de 2012 a 31
de dezembro de 2013 e concordaram em aderir ao acordo. A primeira parcela deve
ser depositada no prazo máximo de 30 dias após a homologação judicial.
MATÉRIA ENVIADA PELA ASSESSORIA DE COMUNICAÇÃO DO MINISTÉRIO PÚBLICO DO TRABALHO NO MARANHÃO
EDIÇÃO DA AGÊNCIA BALUARTE
Pré-candidato a prefeito, Luis Fernando reúne 18 partidos para definir rumos de coligação
O pré-candidato do PSDB à prefeitura de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva, reuniu na noite da última segunda-feira (11), presidentes e lideranças de dezoito partidos que seguirão juntos numa coligação, que terá o tucano como cabeça de chapa.
O pré-candidato do PSDB à prefeitura de São José de Ribamar, Luis Fernando Silva, reuniu na noite da última segunda-feira (11), presidentes e lideranças de dezoito partidos que seguirão juntos numa coligação, que terá o tucano como cabeça de chapa.
O
objetivo do encontro foi começar as tratativas para a realização da
convenção, que vai apresentar o nome de Luis Fernando como candidato, e
iniciar as conversas para a formação das coligações proporcionais.
CONSOLIDADO EM SÃO JOSÉ DE RIBAMAR O pré-candidato Luis Fernando: 18 partidos para definir rumos de coligação |
Além
do PSDB, participaram do encontro, presidentes e representantes do PTB,
PRTB, PV, DEM, PSDC, PHS, PSD, PTC, PSC, PRB, PSL, PMB, PMN, PROS, SD,
PCdoB e PEN.
José
Malheiros, presidente do Diretório Executivo do PCdoB de São José de
Ribamar, reconheceu a importância do encontro para consolidação das
alianças partidárias e elogiou a forma democrática do pré-candidato a
prefeito, Luis Fernando Silva, ao reunir os presidentes dos partidos
para iniciar as tratativas da convenção. “É muito importante momentos
como este para ajustarmos os nossos objetivos”, disse o comunista.
Para
o presidente do DEM, vereador Antonio Augusto, todos estão unidos num
só propósito: “eleger Luis Fernando e o maior número de vereadores da
base aliada”.
Se assumir governo, Humberto sepulta candidatura do irmão em Matões
Há um problema para a já anunciada posse do presidente da Assembleia, deputado Humberto Coutinho (PDT), como governador do Maranhão.
Como revelado ontem (12), ele deve assumir o comando do Estado com a saída do governador Flávo Dino (PCdoB) do Brasil – o vice-governador, Carlo Brandão (PSDB), está na China.
Ocorre que um irmão do pedetista, o vice-prefeito de Matões,
Ferdinando Coutinho (PSB), é pré-candidato a prefeito daquela cidade.
Mais do que isso: é o líder nas pesquisas, com chances reais de se eleger.
Portanto, se Humberto assumir o como chefe do Executivo estadual, mesmo que interinamente, Ferdinando fica automaticamente inelegível.
Outros casos
A situação vivida pelos irmãos Coutinho não é inédita no Maranhão.
No início de 2012, quando de uma viagem internacional da então governadora Roseana Sarney (PMDB), estabeleceu-se o mesmo impasse.
O vice-governador, Washington Oliveira, do PT, era pré-candidato a prefeito de São Luís, não podia assumir.
O presidente da Assembleia à época, Arnaldo Melo (PMDB), queria fazer a filha Nina Melo (PMDB), hoje deputada, candidata a prefeita de Colinas e também rejeitou o ascensão ao cargo.
Já o então presidente do TJ, desembargador Guerreiro Junior, tinha a esposa como pré-candidata a prefeita em Guimarães. Declinou.
No fim das contas, assumiu o 1º vice-presidente da AL, ex-deputado Marcos Caldas. Ele tinha um irmão, Augusto Caldas, como pré-candidato a vereador de São Luís. Mas se entendeu em família e acabou tornando-se governador interino.
Em tempo: por conta do problema eleitoral de Humberto, o governo pode acabar caindo no colo do desembargador Cleones Cunha, atual presidente do TJ. Ele é o próximo na linha sucessória.
AS INFORMAÇÕES SÃO DO BLOG DO GILBERTO
EDIÇÃO DA AGÊNCIA BALUARTE
Há um problema para a já anunciada posse do presidente da Assembleia, deputado Humberto Coutinho (PDT), como governador do Maranhão.
Como revelado ontem (12), ele deve assumir o comando do Estado com a saída do governador Flávo Dino (PCdoB) do Brasil – o vice-governador, Carlo Brandão (PSDB), está na China.
SINUCA DE BICO A situação vivida pelos irmãos Coutinho não é inédita no Maranhão. |
Mais do que isso: é o líder nas pesquisas, com chances reais de se eleger.
Portanto, se Humberto assumir o como chefe do Executivo estadual, mesmo que interinamente, Ferdinando fica automaticamente inelegível.
Outros casos
A situação vivida pelos irmãos Coutinho não é inédita no Maranhão.
No início de 2012, quando de uma viagem internacional da então governadora Roseana Sarney (PMDB), estabeleceu-se o mesmo impasse.
O vice-governador, Washington Oliveira, do PT, era pré-candidato a prefeito de São Luís, não podia assumir.
O presidente da Assembleia à época, Arnaldo Melo (PMDB), queria fazer a filha Nina Melo (PMDB), hoje deputada, candidata a prefeita de Colinas e também rejeitou o ascensão ao cargo.
Já o então presidente do TJ, desembargador Guerreiro Junior, tinha a esposa como pré-candidata a prefeita em Guimarães. Declinou.
No fim das contas, assumiu o 1º vice-presidente da AL, ex-deputado Marcos Caldas. Ele tinha um irmão, Augusto Caldas, como pré-candidato a vereador de São Luís. Mas se entendeu em família e acabou tornando-se governador interino.
Em tempo: por conta do problema eleitoral de Humberto, o governo pode acabar caindo no colo do desembargador Cleones Cunha, atual presidente do TJ. Ele é o próximo na linha sucessória.
AS INFORMAÇÕES SÃO DO BLOG DO GILBERTO
EDIÇÃO DA AGÊNCIA BALUARTE
Baianas da Beija-Flor aprovam ideia de desfilar com os seios à mostra no carnaval
O sorriso estampado no rosto não deixa dúvida: as baianas da Beija-Flor gostaram da ideia do diretor geral de carnaval da escola, Laíla, e estão ansiosas para entrar na Avenida do Samba com os seios à mostra. Assim que souberam da novidade, as senhoras comunicaram a decisão aos mais próximos e já começaram a fazer graça com a situação inédita.
— Eu vi a Dercy Gonçalves desfilando com os seios de fora (foi na
Viradouro em 1991) e falei que um dia seria a minha vez. E não é que
chegou mesmo? E o meu não tem silicone algum, mas está tudo em cima
(risos) — brincou Mara Célia de Paula, de 56 anos, que desfila como
baiana há dois.Solteira, a aposentada Adelina Ferreira de Andrade, de 64 anos, também brincou e disse que agora vai arrumar um marido e casar.
—
Eu estou à procura. Quem sabe não vai ser desfilando assim que vou
arrumar alguém? — disse Adelina, para gargalhada das companheiras de
ala.
O sorriso estampado no rosto não deixa dúvida: as baianas da Beija-Flor gostaram da ideia do diretor geral de carnaval da escola, Laíla, e estão ansiosas para entrar na Avenida do Samba com os seios à mostra. Assim que souberam da novidade, as senhoras comunicaram a decisão aos mais próximos e já começaram a fazer graça com a situação inédita.
O sorriso estampado no rosto não deixa dúvida: as baianas da Beija-Flor gostaram da ideia do diretor geral de carnaval da escola, Laíla, e estão ansiosas para entrar na Avenida do Samba com os seios à mostra. |
Assim que souberam da novidade, as senhoras comunicaram a decisão aos mais próximos e já começaram a fazer graça com a situação inédita. |
Por orientação de Laíla, nenhuma das integrantes pode ter prótese de
silicone. A ideia é que as baianas estejam ao mais natural possível.
Elas irão representar mães indígenas no desfile sobre o romance
“Iracema, a virgem dos lábios de mel”, do escritor José de Alencar.
O
presidente da ala das baianas da Azul e branco, Luiz Fernando da Silva,
o Luizinho Cabuloso, de 63 anos, já pensa no Estandarte de Ouro, prêmio
concedido pelo jornal “O Globo”.
As baianas estarão dentro de um contexto. Não é algo pornográfico. Índio andava nu. Todas aceitaram porque será tratado de uma forma respeitosa — afirmou.
Solteira, a aposentada Adelina Ferreira de Andrade, de 64 anos, também brincou e disse que agora vai arrumar um marido e casar. |
As baianas estarão dentro de um contexto. Não é algo pornográfico. Índio andava nu. Todas aceitaram porque será tratado de uma forma respeitosa — afirmou.
As informações são do repórter Igor Ricardo, do Extra Rio
Edição da Agência Baluarte
Beto Rocha foi preso nesta terça-feira (12) em São Luís
O empresário Humberto Dantas dos Santos, mais conhecido como Beto Rocha, foi preso no fim da tarde desta terça-feira (12), em São Luís. A prisão preventiva do ex-secretário de assuntos políticos da cidade de Bom Jardim, a 275 km da capital, foi pedida pela Delegacia Especial da Mulher de São Luis.
Segundo a polícia a ex-companheira dele, que seria uma médica, denunciou Beto Rocha por agressão e tentativa de homicídio ocorrido em junho deste ano.
De acordo o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, a prisão de Beto Rocha foi pedida em virtude da gravidade das lesões cometidas por ele a sua ex-companheira.
“Situação de extrema violência doméstica com lesões graves em uma
pessoa. Já foi feito exame de corpo de delito, feita intervenção médica
com internação da pessoa em face da gravidade das lesões. É algo
preocupante em relação à saúde da vítima e daí essa prisão decretada
pelo o poder judiciário atendendo a representação da senhora delegada da
Delegacia da Mulher”, revelou o secretário Jefferson Portela.
Beto Rocha é também ex-marido de Lidiane Leite, ex-prefeita de Bom Jardim e que ficou conhecida em todo o Brasil como a prefeita “ostentação”. Ela é investigada pela a Polícia Federal por desvios de recursos públicos na área da Educação do município maranhense.
O empresário ainda é investigado por desvios de recursos públicos na área da Educação do município de Bom Jardim e em agosto do ano de 2015 chegou a ser preso. Humberto Dantas dos Santos ficou preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na capital. Atualmente, ele estava cumprindo liberdade provisória.
AS INFORMAÇÕES SÃO DO G1MA
EDIÇÃO DA AGÊNCIA BALUARTE
Ele foi denunciado por agressão e tentativa de homicídio por ex-companheira.
Segundo a polícia a ex-companheira dele, que seria uma médica, denunciou Beto Rocha por agressão e tentativa de homicídio ocorrido em junho deste ano.
De acordo o secretário de Segurança Pública do Maranhão, Jefferson Portela, a prisão de Beto Rocha foi pedida em virtude da gravidade das lesões cometidas por ele a sua ex-companheira.
Beto Rocha é também ex-marido de Lidiane Leite, ex-prefeita de Bom
Jardim e que ficou conhecida em todo o Brasil como a prefeita
“ostentação”.
|
Beto Rocha é também ex-marido de Lidiane Leite, ex-prefeita de Bom Jardim e que ficou conhecida em todo o Brasil como a prefeita “ostentação”. Ela é investigada pela a Polícia Federal por desvios de recursos públicos na área da Educação do município maranhense.
O empresário ainda é investigado por desvios de recursos públicos na área da Educação do município de Bom Jardim e em agosto do ano de 2015 chegou a ser preso. Humberto Dantas dos Santos ficou preso no Complexo Penitenciário de Pedrinhas, na capital. Atualmente, ele estava cumprindo liberdade provisória.
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