sexta-feira, 13 de julho de 2012
Industrialização do caranguejo-uçá no Delta do Parnaíba
é viável, constata projeto piloto da Codevasf
A exploração sustentável do caranguejo-uçá no Delta do Parnaíba – região que é a principal produtora de crustáceos do Nordeste do Brasil – é viável, e a industrialização do produto, com aplicação de tecnologia brasileira e chilena, poderá agregar valor à atividade praticada por mais de 4,5 mil catadores que vivem da captura e comercialização de cerca de 20 milhões de unidades por ano na divisa dos estados do Maranhão e do Piauí.
Os estudos e as ações que estão sendo desenvolvidos pela Codevasf (Companhia de Desenvolvimento dos Vales do São Francisco e do Parnaíba), junto com outros parceiros, desde 2006, com vistas à estruturação e à sustentabilidade desta importante atividade produtiva extrativista estão reunidos na publicação “Industrialização do caranguejo-uçá do Delta do Parnaíba”, que será lançada na Feira da Micro e Pequena Empresa (Fepeme), em Parnaíba (PI), que acontece de 18 a 22 de julho.
A publicação descreve, por exemplo, os experimentos que levaram à criação de nove produtos à base de caranguejo-uçá, os quais foram submetidos a testes laboratoriais, sensoriais e de aceitabilidade do paladar de mais de 300 consumidores em restaurantes de Parnaíba e Teresina (PI), Fortaleza (CE) e Recife (PE).
De acordo com o engenheiro de pesca Albert Bartolomeu Rosa, técnico da Codevasf e coordenador do projeto, ficou demonstrado que a industrialização do caranguejo-uçá é altamente viável. “Os produtos desenvolvidos no projeto piloto apresentam grande possibilidade de ampliação de mercado para o caranguejo-uçá para além das cidades litorâneas próximas às áreas de produção, e que não se restrinjam apenas a patinhas, casquinha e caranguejos inteiros”, observa.
O “Projeto piloto de industrialização do caranguejo-uçá no território da planície litorânea do Parnaíba, nos estados do Piauí e do Maranhão” contou com recursos do Ministério da Integração Nacional, por meio da Secretaria de Programas Regionais, tendo como um dos executores o Instituto Ambiental Brasil Sustentável (IABS) e mais uma parceria firmada entre a Codevasf, a Fundação de Educação, Cultura e Desenvolvimento Tecnológico (Fundetec) e a Secom Aquicultura, Indústria e Comércio S.A, localizada em Luís Correia (PI) - que disponibilizou seu frigorífico e adaptou suas instalações para o desenvolvimento de tecnologia de industrialização de caranguejo.
Atendendo a rígidos padrões higiênico-sanitários exigidos pelo Serviço de Inspeção Federal (SIF), foram elaborados nove produtos à base de caranguejo-uçá e submetidos a testes laboratoriais, sensoriais e de aceitabilidade com consumidores.
Os catadores, que também participaram e apoiaram o projeto piloto, consideram a iniciativa de grande importância para a atividade que realizam. “Nós, como coletores da espécie, aprendemos a cuidar e a valorizar o produto. Por exemplo, não catando os caranguejos pequenos, nem as fêmeas. Isso vai ajudar a manter a nossa fonte de renda. Não queremos que aconteça aqui, como em outros lugares, a extinção do caranguejo. Esse estudo nos alerta para nossa própria sobrevivência”, explica o catador Marcos Antonio Costa.
Matéria enviada por Assessoria de Comunicação da Codevasf-Governo Federal.
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Meu voto é de colaço advogado de verdade colaço pode fazer a diferença não tem rabo preso esse sim e ribamarense nasceu aqui na cidade colaço vamo la gente Ribamar precisa mudar colaço é a mudança pra já
ResponderExcluirFelipe Fonseca e familiares novo araçagi