terça-feira, 10 de julho de 2012
LEIA NA ÍNTEGRA O POEMA 'ESPAÇON(AVE)' DA OBRA INÉDITA POESIA SEM AZIA OU O POETA-CÃO NO REINO DA MONOTONIA DE AUTORIA DO ESCRITOR E ENSAÍSTA RIBAMARENSE FERNANDO ATALLAIA
Espaçon(ave)

Para Mário Chamie, José Lino Grunewald, Décio Pignatari e Lígia Clark.
Espaçon(ave) mundestre na reentrância do ocaso

Acaso eu(...)

Um centavo de tempo para tempos de passado

Homem em locomotiva segue despenhadeiro abaixo.







Espaço para aves vestidas à espera do jornal diário

Fatídico retalho de vidas humanas em papel jornal além tela

Uma senhora de cadeiras sentadas alça um voo no imaginário

Uma senhora pare seu instante de reflexão


No brechar (...) de sua saias

Espaço erário de velhices/morte para um homem à luz do sol.







Sofá/pedra  para vistas despidas na

Paisagem  





Poema Espaçon(ave): o olhar do alto desmitificando o humano e sua existência





Haja espaço para voos/rasantes de memória

Assobio de lagartos

Um humano humaniza muros para pular por sobre a existência

Lagartos ensaiam asas.









Haja mais que voz entre lagartos rastejantes

Já cantam as andorinhas a canção das pedras rejeitadas.

Espaçon(ave) nave/casa


Asa delta/delta de miragem e uma águia/curió amanhecendo à luz de velas.

0 comentários:

Postar um comentário

Postagens mais visitadas

Pesquisar em ANB

Nº de visitas

Central de Atendimento

FAÇA PARTE DA EQUIPE DA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS BALUARTE

Denúncias, Sugestões, Pautas e Reclamações: agencia.baluarte@hotmail.com

atallaia.baluarte@hotmail.com

Sua participação é imprescindível!

Nossos Seguidores

Parceiros ANB