quarta-feira, 9 de abril de 2014
Barbosa defende regulação da mídia e critica falta de pluralidade da imprensa
Carta Capital
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, defendeu na segunda-feira 7 a criação de leis mais modernas sobre as comunicações no Brasil e também a regulação do setor. “A falta de normas só serve ao mais forte, a quem tem o poder, a quem tem o dinheiro, e essa anomia serve para que esse mais forte massacre quem não tem o poder”, afirmou Barbosa em evento no Rio de Janeiro.
O ministro afirmou ainda que a “normatização, regulação, seja ela vinda do Estado ou autorregulação, é importante. O que não deve haver é nenhuma regulação”, destacou. As declarações aconteceram na abertura do seminário A Liberdade de Expressão e o Poder Judiciário, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Barbosa ressaltou que a defesa de regras de regulação não tem nenhuma relação com a censura. “Na
vida social, sempre há necessidade de estabelecer balizas – isso ajuda
bastante o magistrado a resolver os conflitos que surgem", afirmou. "Se
deixarmos um vácuo legal, os juízes, na maioria das situações, não
saberão o que fazer”, disse Barbosa, ao ser perguntado se defendia um
novo marco legal para o setor, que atualize o Código Brasileiro de
Telecomunicações, de 1962, quando ainda não existia telefonia móvel,
internet e outras tecnologias atuais.
O ministro lamentou a violência contra jornalistas e comunicadores e defendeu que o Judiciário combata a impunidade dos crimes dessa natureza com veemência.
Barbosa voltou a lamentar a ausência de pluralismo na imprensa nacional e defendeu a democratização do espaço comunicativo no País. De acordo com o ministro, as notícias no país são repetitivas e cansativas. “Porque todos dizendo a mesma coisa”, explicou.
Em outubro de 2012, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Barbosa já havia criticado a falta de pluralidade na imprensa. À época, ele afirmou que na mídia brasileira "são dois pesos e duas medidas", destacando a diferença no tratamento dado ao mensalão do PSDB e ao mensalão do PT. "A imprensa brasileira é toda ela branca, conservadora. O empresariado, idem", disse Barbosa então.
No evento desta segunda-feira, o ministro ainda mencionou a falta de diversidade no audiovisual do País. “Sem falar na quase total ausência de minorias em posição de liderança e controle na maior parte dos veículos de comunicação no nosso país. Negros, por exemplo, raramente são chamados a expressar suas opiniões em suas áreas de expertise, exceto quando se trata de situações estereotipadas ou estereotipantes.”
Com informações da Agência Brasil
Carta Capital
O presidente do STF voltou a pedir regulamentação do
setor de comunicações e afirmou que a “falta de normas só serve ao mais
forte"
O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Joaquim Barbosa, defendeu na segunda-feira 7 a criação de leis mais modernas sobre as comunicações no Brasil e também a regulação do setor. “A falta de normas só serve ao mais forte, a quem tem o poder, a quem tem o dinheiro, e essa anomia serve para que esse mais forte massacre quem não tem o poder”, afirmou Barbosa em evento no Rio de Janeiro.
O ministro afirmou ainda que a “normatização, regulação, seja ela vinda do Estado ou autorregulação, é importante. O que não deve haver é nenhuma regulação”, destacou. As declarações aconteceram na abertura do seminário A Liberdade de Expressão e o Poder Judiciário, no Tribunal de Justiça do Rio de Janeiro.
Ministro Joaquim Barbosa esperando o noticiário: crítica à falta de pluralidade e redundância da mídia brasileira |
O ministro lamentou a violência contra jornalistas e comunicadores e defendeu que o Judiciário combata a impunidade dos crimes dessa natureza com veemência.
Barbosa voltou a lamentar a ausência de pluralismo na imprensa nacional e defendeu a democratização do espaço comunicativo no País. De acordo com o ministro, as notícias no país são repetitivas e cansativas. “Porque todos dizendo a mesma coisa”, explicou.
Em outubro de 2012, em entrevista ao jornal Folha de S. Paulo, Barbosa já havia criticado a falta de pluralidade na imprensa. À época, ele afirmou que na mídia brasileira "são dois pesos e duas medidas", destacando a diferença no tratamento dado ao mensalão do PSDB e ao mensalão do PT. "A imprensa brasileira é toda ela branca, conservadora. O empresariado, idem", disse Barbosa então.
No evento desta segunda-feira, o ministro ainda mencionou a falta de diversidade no audiovisual do País. “Sem falar na quase total ausência de minorias em posição de liderança e controle na maior parte dos veículos de comunicação no nosso país. Negros, por exemplo, raramente são chamados a expressar suas opiniões em suas áreas de expertise, exceto quando se trata de situações estereotipadas ou estereotipantes.”
Com informações da Agência Brasil
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CUIDADO, CUIDADO, MUITO CUIDADO!!!
ResponderExcluirQUE ESSA FERA AÊ PODE PARECER ESTAR DORMINDO MAS SE BRINCAR ELE MANDA PRA CADEIA LULA, DILMÃO, FHC, A SARNEYZADA, OS LOBOS, EDINHO30%, LULU FERNANDO50%, DUTRA-FUTE, FLAVINHO DINDIN90%, HOLANDINHA90%, E AS SUAS CORJAS DE PANDILHEIROS........
PODE BOTAR FÉ!!!!
Cabra Bom falou tá falado!!!!