quinta-feira, 17 de abril de 2014

MP pede o afastamento de Murad do cargo de secretário de saúde

Jornal Pequeno 


O Ministério Público ajuizou uma ação civil pública de improbidade administrativa com pedido cautelar de afastamento do secretário estadual de saúde do Maranhão, Ricardo Murad. A medida foi tomada após “vários casos de descumprimento das ordens expedidas pelo Juízo da Fazenda Pública de Imperatriz, o que demonstrou a omissão improba do secretário”, diz release distribuído pela assessoria de comunicação do MP. O secretário Ricardo Murad disse ao Jornal Pequeno que não foi notificado de nada, até agora, e que recebeu essa notícia com perplexidade, pois implantou na SES um setor para interagir 24 horas por dia com o Ministério Público e o Judiciário.

De acordo ainda com o MP, Imperatriz é hoje sede regional de saúde e para onde são referenciados diversos atendimentos de média e alta complexidade de usuários do sul do Maranhão, oeste do Pará e norte do Tocantins. Além da posição geográfica estratégica do município, diversas ações e serviços de saúde são negligenciados pelos gestores públicos, o que motiva o encaminhamento de ações para o poder judiciário, como forma de garantir atendimentos, consultas, exames e tratamentos.

O secretário de Saúde e Segurança do estado do Maranhão, Ricardo Murad: MP pede o seu afastamento, mas ele diz ter cumprido o dever. Será?
Garante o Ministério Público que as demandas que chegam ao Poder Judiciário, mais precisamente pelo Juízo da Fazenda Pública, que determina liminarmente a concessão do usuário que precisa utilizar procedimentos de saúde, não são cumpridas pela Secretaria Estadual da Saúde. Diante dessa situação, o MP instaurou o Procedimento Preliminar Investigatório nº 06/2014 – 5ªPJEsp “no qual mostrou em seus resultados a baixíssima resolutividade das demandas judiciais liminares”.

A investigação foi feita nas ações que requeriam quimioterapias, radioterapias e fornecimento de medicamentos. Dos 10 casos investigados, metade não teve resolutividade e a outra metade não foi cumprida espontaneamente, além de 20% que evoluíram a óbito por falta de tratamento, informa o MP.

A chefa do MP maranhense, procuradora Regina Rocha:
até que enfim, por um instante, ela deixou de rezar a cartilha do Grupo Sarney
“A ação foi instaurada porque o secretário de saúde está deixando de cumprir ordens de seu ofício” afirmou o promotor responsável pelo caso, Eduardo Lopes. “Isso se fez necessário pra que sejam cumpridas as ordens judiciais sob pena de perda de cargo, já que quem está hoje na secretaria não está cumprindo”, concluiu.

Com perplexidade – O secretário Ricardo Murad disse ao Jornal Pequeno que não foi notificado de nada, até agora, e que espera a notificação para responder. “Adianto que jamais deixei de cumprir ordem judicial e o índice de ações durante a minha gestão reduziram drasticamente. Implantamos na SES um setor para interagir 24 horas por dia com o Ministério Público e o Judiciário. Recebo essa notícia com perplexidade, mas tranquilo quanto ao cumprimento dos deveres do cargo que ocupo”.

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