terça-feira, 1 de julho de 2014
Não é modelo
Fazendo-se um passeio por todos os municípios maranhenses, o que se vê é a mesma paisagem: populações inteiras insatisfeitas com os prefeitos que elegeram nas últimas eleições sob o pretexto do Desenvolvimento local. Em São José de Ribamar, a falácia já caiu por terra há tempos.

Por Fernando Atallaia
Editor de ANB Online
atallaia.baluarte@hotmail.com

‘’Se alguém quer saber se sua cidade está saudável, preste atenção na qualidade de sua música’’. Essa frase atribuída a Confúcio, ao que parece, nos dias atuais, não perdeu a vitalidade. Ao contrário, define perfeitamente, no campo político-administrativo a concepção dos prefeitos maranhenses para a gestão de seus municípios. São José de Ribamar, entre estes.

Por mais que as cidades do estado se diferenciem pelas características demográficas e peculiaridades culturais, se assemelham, por completo, na forma de administrar de seus gestores e, caminham juntas, nos sempre iguais erros de sempre. Ou o que é pior: em conceitos de gestão viciados e parecidos uns com os outros. O que acontece hoje em Paço do Lumiar em termos de abandono, descaso e improbidade é o mesmo que acontece em Pinheiro. A deterioração das vias e o péssimo tratamento dispensado às avenidas e ruas de São José de Ribamar não é nada estranho ao esfacelamento das vias e avenidas de Icatu. Ou vice-versa.

Gil Cutrim, chefe do Executivo de São José de Ribamar: invenção de Luis Fernando, ele reproduz o arcaico modelo político dos interesses familiares em detrimento do Bem Comum 

Essas relações de igualdade entre as administrações municipais partem de um único ponto: os prefeitos maranhenses, em sua maioria, não tem um conceito de Desenvolvimento para as cidades e, por essa razão, não fazem a diferença. Mais, mais que isso: pouco se importam, na realidade, com o crescimento econômico dos municípios que governam e, assim sendo, mostram desprezo pelas populações locais que vivem a gritar a insatisfação e a decepção com seus eleitos. Muitos deles, inclusive, nomes emergentes descompromissados com o bem-estar social e que representam, a bem da verdade, somente os interesses de suas famílias em detrimento do interesse público.

Em São José de Ribamar, o esforço direcionado e constante para negar o fato, encontra obstáculos no Real. Enquanto a prefeitura do município tenta desesperadamente criar uma ilusão, através dos releases oficiais, de que a cidade seria um modelo de gestão para o estado e até para o país, as comunidades ribamarenses vivem e sobrevivem na acentuada falta de políticas públicas, relegadas ao abandono e ao descaso ou à própria sorte. Um contraste que prova a verdadeira situação de lamúria pela qual passa a terceira maior cidade do Maranhão, atualmente. Mas nada indiferente aos demais municípios maranhenses, onde os gestores também se seguram em frágeis justificativas para forçar, por sua vez, a ideia de que as cidades geridas estão no caminho do desenvolvimento.

Luis Fernando Silva: único prefeito maranhense a tentar destoar da conduta de seus pares, ele ousou imprimir um modelo voltado para a dinamização e  modernização da Gestão Pública maranhense, mas esbarrou no medo, na afetação e na inveja dos mandatários de seu Grupo 
Um único prefeito que precariamente tentou mudar o conceito de gestão para uma suposta dinamização da Administração Pública no estado, Luis Fernando Silva em São José de Ribamar ousou fazer certa diferença. Vislumbrando a cidade sob uma perspectiva espacial, descentralizou obras da Sede e estendeu as ações para a chamada Região das Vilas. Um trabalho que animou aos setores de Gestão e, como consequência, o catapultou à pré-candidatura ao Governo do Estado. Luis Fernando, no entanto, vê sua história negada pelo seu sucessor e pupilo Gil Cutrim. O atual prefeito vem se encarregando nos últimos dois anos de exterminar a herança de Fernando Silva por meio de uma administração obscura que, pelo que se vê, deixará São José de Ribamar aos trapos para a posteridade. Mal auxiliado e inconsequente nas ações, Cutrim não pode ser de longe equiparado ou comparado a Luis Fernando.

Em Paço do Lumiar, o governo lastimável do policial Josemar, eleito sob o esforço de todas as forças partidárias e políticas do município, esbarrou em menos de dois anos numa gestão desastrosa para quem a população luminense hoje dá de ombros e vira as costas em repúdio. Josemar, que representaria a Mudança para a cidade, segue inequivocadamente o lugar-comum dos prefeitos maranhenses em sua totalidade: o enriquecimento de suas proles e a formação de pequenas- micro oligarquias compostas por familiares, animais de estimação, amigos, parentes e aderentes na cidade. Sem nenhuma visão de futuro, de modernização ou comprometimento social, este e os demais municípios já citados, coexistem na estrutura geopolítica do Maranhão como quintais, feudos ou bancas de negócios para políticos, empresários, gente do Judiciário e abastados. Categorias que, empenhadas em eleger os prefeitos em suas áreas de ‘’atuação’’, são determinantes à vitória desses modelos de exclusão nos municípios. Um grande negócio que beneficia a poucos. Daí resulta, a premente insatisfação popular, as muitas desigualdades, o quadro de insegurança e violência alarmante e os levantes de desespero das populações maranhenses surrupiadas em seus recursos, repasses e direitos. E é assim que é.  

3 comentários:

  1. E como reproduz... Colocou o irmao e o primo de uma s+o vez candidatos. AFF volta Luis Fernando e Já..

    Henrique de Panaquatira

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  2. Tratam o povo de ribamar como o quintal da casas deles aff silvia aqui da campina no glauber eu nao voto seu paulo campineiro meu voto e do cesar pires

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  3. Nunca teve um prefeito de verdade, que MERDA
    sandro

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