segunda-feira, 11 de agosto de 2014


POESIA SEMPRE!

LEIA O POEMA INÉDITO ‘CIRCUNSTÂNCIAS’ DA OBRA INÉDITA ‘DO AMOR E OUTRAS PROVIDÊNCIAS’ DE AUTORIA DO POETA MARANHENSE FERNANDO ATALLAIA


Circunstâncias


PRIMEIRO ATO (BOCA DE CENA) 


O amor dá a todos um novo toldo

Anjos ou demônios a depender das circunstâncias

Cenário ululante para punhais, rosas vivas ou turbantes

O amor é uma pedra na fronte ou a fonte para memórias trêmulas inda não varridas

Quantos enlaces decantaram núpcias vertigens ou chagas intranquilas a  léguas de solidões?

O amor tem seus vulcões

Larva sem orvalho – alguma ideia frêmita de antes. 


O amor, essa porrada às poucas bocas apunhaladas de esquina em esquina

Um divã às mil maravilhas a sorrir das muitas lágrimas

Qual noite a desmembrar do lábio sua lastimável palavra

Qual noite a depurar

Ademais tudo são harpas, allegros e silêncio  

(...)



MONÓLOGO CASUÍSTICO


Um dia saindo da rotina dos cafés o amor esbarrou na falência das carícias. Tombou a Chorar.

Queria ver-se a si mesmo nos caminhos becos/ruelas da aurora. Sucumbiu, cansado.

O amor que despencou lacrimava alguma luz. Logo ele, senhor da sombra e da Penumbra

Iniciador de girassóis. 


Um grito sufocado havia derrubado uma manhã. Aconteceu justamente na Rua da Paz Onde já haviam perdido a esperança de vê-lo ressurgir entre os assombros

O amor e seus e seus escombros. Acordou por mais uma vez a vizinhança. Atordoou a Eternidade aos segundos.

Quando partiu rumo aos crepúsculos extinguidos foi parar na Beira-Mar .  Ali secava  Ausências sussurrando em tormentas o último  adágio

Ai daquele que o carregava!

A dor no crânio não disfarçou a tragédia de uma vida esgoelada.

Há dor

No

Crânio



INTROITO POSFÁCICO  


É cedo. Alguém acorda e o trás de volta

Ás voltas de outras faces uma ave vocifera sutilezas esvaecidas

Aguardando respirar, mas um dia se anuncia.

É tarde como o tempo que aspira ao presente, a origem

De onde brotam as retinas os olhares e as mãos por entre as mãos nessa terra já Ninguém o sabe!  

Aplausos à decadência das paixões sem patinetes

O desvencilhar a queda e o mundo novo derrotam esta época?








3 comentários:

  1. Show cara, escreve muito e é um lindooooooooooo
    Bety Planalto ANIL

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  2. Meus parabens voce faz a diferença nesse estado com a poesia sempre na frente mostrando pro nosso povo a nossa arte parabens de verdade grande poeta valeu
    ricardo fonseca o dj rifon dj

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  3. Muito Lindo - DANIELA DE IMPERATRIZ-MA

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