terça-feira, 3 de fevereiro de 2015

GOVERNO NEGA, MAS MERCADO VÊ GRAÇA FORA

Palácio do Planalto não confirma demissão da presidente da Petrobras, mas ações disparam com o rumor de que Graça Foster já teria sido comunicada de sua saída da estatal; nome de ex-presidente do BC Henrique Meirelles aparece como favorito para comandar empresa; informação de queda de Graça foi divulgada pela Folha de S. Paulo; Planalto negou pela Secretaria de Imprensa; ações disparam acima de 9% na Bovespa

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247 –
 A presidente Dilma Rousseff decidiu que é o momento de substituir Graça Foster da presidência da Petrobras. Dilma, que sempre defendeu a executiva, desde o início das investigações sobre o esquema de corrupção envolvendo a empresa, finalmente cedeu.
A informação está em reportagem de Natuza Nery, da Folha (aqui).
O Palácio do Planalto negou a saída da presidente da Petrobras, segundo a sua Secretaria de Imprensa,informou a agência Reuters.
Um dos fatos decisivos foi a divulgação, na semana passada, da estimativa de R$ 88 bilhões de ativos supervalorizados no balanço não auditado da empresa. O número foi divulgado pela imprensa como sendo o valor desviado por meio de crimes investigados na Operação Lava Jato (leia aqui explicação de Paulo Nogueira, do Diário do Centro do Mundo).
As ações da estatal, que já subiam 5% com a possibilidade de saída de Graça neste pregão, passaram a disparar 9% após a notícia de que ela já havia sido informada. Reportagens da Folha de S. Paulo informaram nesta terça-feira 5 que o ex-presidente Lula pediria a Dilma para que tirasse Graça da Petrobras e que a presidente já estaria sondando novos nomes.
Um dos mais contatos para substituí-la é o ex-presidente do Banco Central Henrique Meirelles, que tende a ser bem recebido pelo mercado. Leia abaixo reportagem do portal Infomoney:
Graça Foster já foi informada sobre saída, diz Folha; ação dispara 9% Acompanhe a atualização dos principais destaques da Bolsa nesta terça-feira

11h30: Petrobras (PETR3, R$ 9,24, +7,70%; PETR4, R$ 9,40, +8,43%) A Petrobras passou a disparar ainda mais forte na Bolsa com notícia de que a Graça Foster, presidente da estatal, já teria sido informada sobre sua saída. Segundo reportagem da Folha de S. Paulo, a presidente Dilma Rousseff vinha segurando a presença de Graça na chefia da estatal, mas teria sido convencida de que a posição da executiva é insustentável.
Há ainda no radar da companhia especulações sobre a divulgação do tão esperado balanço auditado do terceiro trimestre. Segundo rumores, o governo estaria atuando para finalizar o resultado da empresa já que há percepção clara de que o não fechamento coloca em risco todo o País. Conforme o Estadão apurou, a divulgação  deve sair antes do Carnaval, possivelmente até o dia 14 de fevereiro.
11h15: PDG Realty (PDGR3, R$ 0,53, +12,77%) As ações da PDG Realty figuram como a maior alta do Ibovespa hoje. Essa é a segunda alta do papel em nove sessões. O movimento de queda livre ocorreu diante de perspectivas negativas que se concretizaram com os dados operacionais da incorporadora no quarto trimestre, que mostraram fraco desempenho operacional, comentou a Citi Corretora, que reiterou recomendação de venda para as ações. Além disso, pressionam os papéis rumores de que a companhia estaria tendo dificuldades nas negociações com credores em relação às suas dívidas, embora a própria empresa tenha dito que está em negociações avançadas com os credores para equacionamento das "eventuais necessidades de rolagem de dívida a partir de março".
11h09: Elétricas A Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica) deve aprovar hoje os primeiros reajustes tarifários das distribuidoras do ano. A expectativa é de números bastante elevados para todas as empresas. Entre elas estão a Energisa Borborema e cinco empresas do grupo CPFL Energia (CPFE3) - Mococa, Santa Cruz, Sul Paulista, Leste Paulista e Jaguari. Ontem, as ações da CPFL dispararam 9%, mas operam em leve queda de 0,38% hoje, a R$ 18,28.
10h59: Ambev (ABEV3, R$ 17,49, +0,58%) A produção de cerveja no mercado brasileiro cresceu apenas 0,35% em janeiro na comparação com o mesmo período do ano passado, segundo dados divulgados ontem pleo Sistema de Controle de Produção de Bebidas (Sicobe) da Receita Federal. Segundo a XP Investimentos, os números não são animadores e diante dos múltiplos elevados das ações da Ambev - fabricante de cerveja -, o cenário não é muito favorável para a empresa. Para a corretora, a combinação da situação macroeconômico e valuation "extremamente elevado" deve impactar os papéis.
10h51: Concessionárias A Arteris (ARTR3, R$ 11,85, +0,42%) e CCR (CCRO3, R$ 15,81, +1,09%) têm recomendação outperform (desempenho acima da média) pelo Bradesco BBI. A Ecorodovias (ECOR3, R$ 10,47, +0,87%) é market perform (desempenho em linha com a média).
10h47: HRT (HRTP3, R$ 5,56, +15,35%) As ações da HRT voltam a disparar hoje sem nenhum motivo aparente. Na máxima do dia, chegaram a atingir valorização de 19,71%. Ontem, os papéis subiram 23,59%.
10h43: Usiminas (USIM3, R$ 18,94, -3,71%; USIM5, R$ 3,54, +1,72%) As ações ordinárias da Usiminas voltaram a disparar hoje, chegando a subir 11,85% nos primeiros minutos de negociação na Bolsa, a R$ 22,00 (mesmo patamar máximo atingido na véspera), mas amenizaram os ganhos, assim como os papéis preferenciais, que chegaram a subir forte (+4,02%). O movimento ocorre em meio às expectativas de que a Ternium seja obrigada a oferecer "tag along" aos acionistas minoritários - um pleito da CSN junto à CVM (Comissão de Valores Mobiliários) referente à compra do controle da Usiminas pela Ternium em 2011. Na ocasião não teria ocorrido o "tag along". A discussão voltou a ganhar força recentemente, com a queixa da CSN acolhida pelo Cade (Conselho Administrativo de Defesa Econômica), que deve analisar novamente o caso.
Além disso, os papéis ONs estão sendo impulsionados por um possível fluxo de compra de grandes investidores que estão buscando sentar no conselho de administração da companhia. Rumores apontam que o BTG Pactual estaria comprando as ações ONs da Usiminas e está disputando com o acionista Lírio Parisotto a presidência do conselho. Quem tiver a maior participação poderá ganhar o direito de indicar o novo presidente na assembleia marcada para abril.
10h17: Vale (VALE3, R$ 20,31, +2,89%; VALE5, R$ 17,72, +2,90%) As ações da Vale seguem pela segunda alta forte nesta terça-feira, acompanhando o desempenho positivo das ações chinesas, que avançaram pela primeira vez em seis pregões devido a especulações sobre novos estímulos à economia. Acompanham o movimento os papéis da Bradespar (BRAP4, R$ 12,34, +3,09%), holding que detém participação na mineradora. Vale lembrar que na noite da última sexta-feira a mineradora anunciou que cortou pela metade os dividendos de 2015, passando de US$ 4,2 bilhões no ano passado para US$ 2 bilhões - uma medida bastante elogiada por analistas diante do cenário desafiador da companhia.
10h12: Gafisa (GFSA3, R$ 1,97, +3,14%) A Gafisa aprovou a criação de um programa de recompra de até 27 milhões de ações ordinárias, que correspondem a 10% das ações em circulação em mercado, com prazo de 365 dias, a contar de ontem. A operação será realizada através da Itaú Corretora, Votorantim Corretora e BTG Pactual. O programa ocorre após os papéis da companhia caírem cerca de 50% de maio do ano passado até ontem.
10h10: Santander (SANB11, R$ 12,70, +1,60%) O Santander Brasil, maior banco estrangeiro no país, anunciou que teve lucro líquido, ou societário, de R$ 578 milhões no quarto trimestre, alta de 7,7% ante os três meses imediatamente anteriores. Em bases recorrentes, ou gerenciais, o lucro da instituição foi de R$ 1,521 bilhão no quarto trimestre, aumento de 3,9% na mesma base de comparação. No fim de dezembro, a carteira de crédito do filial do banco espanhol no país somava 245,514 bilhões de reais, um crescimento de 7,9% em 12 meses. No conceito ampliado, a alta foi de 11%, para R$ 310,593 bilhões.
10h08: Itaú Unibanco (ITUB4, R$ 34,50, +3,54%) O lucro do Itaú, segunda maior empresa brasileira listada em bolsa por valor de mercado, foi de R$ 5,66 bilhões no quarto trimestre de 2014, alta de 20,9%. A previsão média de analistas consultados pela Reuters era de lucro de R$ 5,367 bilhões, excluindo efeitos não recorrentes.  O banco encerrou 2014 com lucro líquido de R$ 20,242 bilhões, acima do resultado de R$ 15,696 bilhões registrado um ano antes e o que tinha sido até então o maior da história dos bancos brasileiros de capital aberto, de acordo com levantamento da Economatica.
Segundo a Planner Corretora, esse foi um bom resultado, com lucro líquido acima do esperado e ROAE (retorno anualizado sobre o patrimônio líquido) de 24%, o maior entre seus pares.

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