segunda-feira, 2 de fevereiro de 2015
Esther Marques, enfim, na rota certa. Agora faltam os direcionamentos

POR FERNANDO ATALLAIA
DIRETO DA REDAÇÃO

Quanto de investimento haverá para a Música do Maranhão(Instrumental, Popular, Erudita, Clássica)? Quanto de investimento haverá para as Artes Plásticas? E quanto à Cultura Popular? E a Literatura, a Dança e o Teatro? Quanto será investido em projetos de formação de público e plateia? E quanto à preservação do Patrimônio Cultural  (i)material, o que já se sabe? E o Cinema? 

Fã de música baiana, o governador Flávio Dino não dá muita importância para Cultura do Maranhão. Mas ainda há tempo de ele se arrepender 
Essas perguntas vem sendo feitas pela classe artística, público maranhense, agentes e produtores culturais com insistência pelos centros culturais de São Luis e cidades maranhenses.

A titular da Secma ainda não se pronunciou. Esther Marques vem impondo certa austeridade no trato dos problemas e questões culturais( o que é louvável), mas a crise instalada pelos acordos políticos tornaram fatídico o começo de gestão da professora que agora terá que se desdobrar para realizar um Carnaval em meio a descontentamentos e indefinições.

A Secretaria de Estado da Cultura ainda não encontrou o norte. A bagunça patrocinada pelo imbróglio Elisiane Gama que revelou o descaso do governo Flávio Dino para com o Setor estratégico imputou consequências.

A professora Esther Marques entrou na rota; agora faltam os direcionamentos 
Agora, diante da premência das cobranças, Esther terá que acertar os alvos. Até aqui, muitas nomeações no âmbito das repartições não foram acertadas. Vem imperando na direção das instituições culturais as prejudiciais indicações políticas. Realidade que pode gerar à Secretária sérios e graves problemas num futuro próximo.

Representando e compondo um governo que prega a mudança em relação a seus antecessores, Esther Marques deve saber que  Roseana Sarney no decorrer de seus mandatos viu a Cultura do Maranhão  como instrumento  de formação de currais eleitorais. Sabe também que o embrutecimento sempre foi uma terminologia presente nas ações daqueles que estavam à frente das instituições culturais do estado.

Adepta do embrutecimento, Elisiane Gama só parou de bagunçar na Secma quando a imprensa denunciou os seus excessos  
A Secretária, se quiser fazer, de fato, diferente, deve caminhar pelo Sensível. Pelo labor, aptidão e depuramento  estéticos.  Pela preocupação em mapear valores e valorizar as expressões culturais. Da mais emblemática, experimental às já conhecidas ou de fácil assimilação. Uma gestão da Cultura do Maranhão nos dias atuais cobrará da Secma, além de dinheiro para sua plena realização, um esforço permanente e engajado que vise mostrar para o Brasil um estado rico culturalmente, mas boicotado em sua diversidade e delegado à sombra. Empreendimento de uma quase eterna panelinha para fazer do Maranhão uma reles expressão a serviço do projeto de poder dos Sarneys e companhia. 


Chegou a hora das cortinas se abrirem. 

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