sábado, 14 de fevereiro de 2015

Processo de Roseana Sarney começa a tramitar na Justiça do Maranhão

O ministro Luis Felipe Salomão, do Superior Tribunal de Justiça (STJ),  enviou para a justiça do Maranhão o processo no qual a ex-governadora Roseana Sarney, (PMDB) foi envolvida a partir de delação feita pelo doleiro Alberto Youssef, na Operação Lava-Jato. Fontes do Tribunal de Justiça do Estado (TJ-MA) informaram ao Jornal Pequeno que o processo foi distribuído na Terceira Vara Cível e deverá começar a ser apreciado pelo juiz José Gonçalo de Sousa Silva.

Em delação premiada à Polícia Federal, o doleiro Alberto Youssef, principal alvo da Operação Lava-Jato, afirmou que pagou, em 2013, propina de R$ 3 milhões para João Abreu, então chefe da Casa Civil do governo Roseana para viabilizar o pagamento de um precatório de R$ 113 milhões da empreiteira Constran.

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ELA É CORRUPTA ATÉ OS OSSOS Justiça briga para que os milhões do dinheiro público ganhos e roubados por Roseana Sarney sejam devidamente... 
Ao ser recentemente questionado pelo jornal “O Estado de São Paulo”, o criminalista Antônio Carlos de Almeida Castro, o Kakay, advogado da ex-governadora Roseana Sarney afirmou que os precatórios pagos à construtora Constran não furaram fila.

Para liberar o pagamento de outros títulos dessa natureza, assessores de confiança de Roseana teriam cobrado propina. O precatório no valor de 113 milhões seria vendido por R$ 40 milhões, e o governo do Maranhão participaria da negociação, por meio de um Fundo de Investimentos e pagamento de propina.

Segundo Kakay, atualmente Roseana passa temporada nos Estados Unidos com o marido,  filhos e netos. E acompanha de forma tranquila o andamento das investigações. Na delação, Youssef afirmou, ainda, que Adarico Negromonte, irmão do ex-ministr0das Cidades, Mário Negromonte e Rafael Ângulo Lopes – carregadores de malas do esquema desbaratado na Petrobrás – e uma terceira pessoa levaram duas parcelas de R$ 800 mil do montante. O doleiro contou, também, que ele mesmo levou outra parcela de R$ 1,4 milhão “a qual ele mesmo entregou na data em que foi preso” em um hotel em São Luís (MA), no dia 17 de março do ano passado. O doleiro afirmou não saber se João Abreu consultou a então governadora Roseana Sarney, que deixou de ter direito a foro privilegiado. Youssef  diz, porém, que o chefe da Casa Civil afirmou ser interesse do Estado “pagar essa dívida”.

No mês de janeiro passado, o governo do Maranhão, através da Secretaria de Transparência e Controle do Estado, decidiu interromper o pagamento dos super precatórios das empreiteiras do cartel alvo da Operação Lava Jato.
Em ofício à Justiça Federal do Paraná, o órgão pediu compartilhamento das informações referentes às supostas irregularidades cometidas pelo governo de Roseana Sarney – que deixou o cargo 21 dias antes do fim de sua gestão, em dezembro de 2014, alegando problemas de saúde – “no que diz respeito a irregular quitação de um precatório devido à empresa UTC – Constran”.

Ao autorizar o compartilhamento dos documentos, o juiz federal Sérgio Moro, que conduz os processos da Lava-Jato, ressaltou que Roseana não desfruta mais de foro privilegiado. O magistrado afirma, ainda, que o compartilhamento dos dados poderá servir tanto ao governo do Maranhão como à Justiça Estadual do Maranhão.   

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