domingo, 11 de outubro de 2015

Casa de Veraneio de São Marcos dá sinais de abandono e o Governo do Estado não encontra quem queira comprá-la


Construída em 1928, quando uma viagem, do Centro de São Luís ao bairro de São Marcos, era uma aventura, a Casa de Veraneio do Governo do Estado, eleita, pela atual administração, como símbolo da ostentação dos governos passados, começa a dar sinais de abandono, já que desde janeiro deste ano foi fechada para ser colocada à venda e com o dinheiro se construir um hospital de combate ao câncer.

Ocorre que até agora não apareceu nenhum interessado, portanto o Estado nunca publicou edital para a transação.

Casa de Veraneio de São Marcos, construída em 1928, é símbolo de ostentação para governador 
Na verdade interessadas pelo imóvel até há muitas pessoas, mas não para pagar o valor pretendido pelo governador Flávio Dino (PCdoB), que acha ser possível vendê-la por, no mínimo, R$ 20 milhões. Alguém só pagaria esse valor se pudesse jogá-la ao chão e construir gigantescas torres comerciais ou residenciais, mas isto é impossível, pois pela atual Lei de Uso e Ocupação do Solo Urbano de São Luís, em seu lugar não se pode construir nada além de três andares. 

Mesmo com as mudanças da lei, que estão em debate, o máximo que poderia ser feito seria um prédio de 10 andares, isto com abertura de uma generosa exceção só para atender o capricho do governador de se livrar do imóvel, pois aquele pedaço de orla considerado zona de preservação ambiental. 
Resumindo, não vale a pena comprar por este preço.

Os toldos das janelas da área residencial não suportaram a força dos ventos
Embora tenha sido construída para refúgio do governador em tempos de férias ou mesmo fins de semana e feriados, quando sair de São Luís para outro Estado não era tão fácil e comum como nos dias de hoje, a Casa de São Marcos chegou a ser habitada nos governos de Epitácio Cafeteira e Edison Lobão.

Depois vieram as construções no entorno, que tiraram sua privacidade, e ela virou uma espécie de casa de evento. O ex-governador José Reinaldo Tavares ali fazia lançamentos de carnaval, São João e promovia outras festas e até passava fins de semana. Jackson Lago pouco utilizou e a ex-governadora Roseana Sarney ali fazia as festas oficiais do Estado (e algumas particulares também). Como usou muito, a ideia que passa que a iniciativa de construí-la foi sua, só para ela se divertir, o que não chega a ser uma verdade.

Nos jardins, o mato está crescendo e o toldo da área livre está enferrujando
A última vez que a Casa de São Marcos se abriu foi dia 19 de dezembro de 2014, quando a então governadora fez sua festa de confraternização de fim de ano. Naquele mesmo dia o governador Flávio Dino (PCdoB) postou nas redes sociais que aquela seria a última festa no local. E está sendo.

O problema é definir o que fazer com a casa, pois mesmo detestando-a por achar que simboliza a ostentação da sua antecessora, o governador não pode deixar um patrimônio público ser depreciado como vem sendo este, já que nele, mesmo se recusando de utilizá-lo, poderia estar abrigada uma secretaria de Estado ou outra repartição, até porque enquanto a casa apodrece o Governo gasta com locação de imóveis a preço de ouro nas imediações.

As informações são do Blog do Aquiles 

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