quarta-feira, 13 de janeiro de 2016
Paz em Pedrinhas foi negociada com facções criminosas, diz advogado
Luís Pedrosa
Desde 2013, o principal centro de detenção do Maranhão, o Complexo
Penitenciário de Pedrinhas – localizado às margens da BR-135, na capital do
Estado -, é destaque na mídia nacional e internacional por causa das mortes,
fugas e rebeliões ocorridas. O número de assassinatos registrados nos últimos
três anos já chega a 70, mas com considerável redução em 2015, mas, de
acordo com os membros da Sociedade Maranhense de Direitos Humanos (SMDH), o “controle” do sistema
penitenciário está custando um preço alto para a sociedade maranhense. “Ações
criminosas, em que facções operam assaltos a ônibus, latrocínios e explosões de
banco, estão ocorrendo com maior intensidade”, acusou o advogado Antônio
Luís Pedrosa, que é também presidente do PSol e foi candidato a governador
do estado em 2014.
Quem também critica o modelo é Wagner Cabral, presidente da SMDH.
Ele explicou que as duas principais facções criminosas do Maranhão, Bonde dos
40 e Primeiro Comando do Maranhão (PCM), acabam sendo as responsáveis pela
divisão da população carcerária das unidades prisionais em acordo com
administração penitenciária.
“Para manter a paz (nos presídios maranhenses), o governo se rendeu à lógica dos criminosos”, denuncia Cabral |
“Para manter a paz (nos presídios maranhenses), o governo se rendeu à
lógica dos criminosos”, denuncia Cabral. A declaração veio após um
posicionamento do também membro da SMDH, o advogado Luís Antônio Pedrosa, que
revelou existir “concessões a facções criminosas” para controlar mortes no
sistema penitenciário do Maranhão.
O Governo do Estado contesta as declarações e diz que reduziu
em mais de 76% o número de mortes no sistema penitenciário em 2015 e que a
ordem estabelecida nos presídio é fruto de um “trabalho sério”, além de estar
seguindo o que rege a Lei de Execuções Penais (LEP).
Em junho de 2015, SMDH, Ordem dos Advogados do Brasil do Maranhão
(OAB-MA), Conectas Direitos Humanos e Justiça Global apontaram em relatório que
“a superlotação, práticas abusivas de autoridade, maus-tratos, castigos,
desrespeito aos familiares, condições insalubres e indignas continuam presente
no cotidiano das unidades”. “Persiste, assim, um conjunto de situações e
práticas que degradam a dignidade e violam o direito humano das pessoas
privadas de liberdade.”
AS INFORMAÇÕES SÃO DA REVISTA MARANHÃO HOJE
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Flávio Dino tá bem acompanhado.Os próprios que fizeram a armação contra ele,hje todos têm cargos comissionados na SEJAP.nos presídios tem de tudo:de armas a tv de led 42 pol.facilitar a vida do ladrão para que nao se tenha nenhuma confusão.esssa é a realidade dos fatos. Sérgio Gadelha
ResponderExcluirtava todo mundo estranhando a calma no presidio e eles soltando o bicho nas ruas/flavio quer midia boa pro sul onde paga milhoes pra dar entrevista pra jornal, contratozinho de 10 milhoes em 2016 ou mais. Canalhas.
ResponderExcluirRony Alhadef