quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

LEIA NA ÍNTEGRA O POEMA ‘CLARA’ DA OBRA INÉDITA ODE TRISTE PARA AMORES INACABADOS DO POETA E JORNALISTA RIBAMARENSE FERNANDO ATALLAIA

Clara
Para Clarice Lispector, Lucy Teixeira, Ceres Fernandes e Fernanda Young

Clara
De repente o desfolhado aos ventos doa
Minharazãosuicidaemampolas
E háum mundo que não vi

Clara
Destoa meu soul nas alturas
Qualquer estopim acesso em matéria pura
Pedra no futuro e montanha viva

Que aintriga há de tornar-nos vítimas de uma colheita sem enxadas
Rumina nos cinzeiros um acorde angustiado
E aestrada desse mundo nos corta em enxertos
Quais Vermes que merecem ser execrados

Cala e para
Que a clareza da palavra no amor nos confundiu
E os homônimos pálidos da fragilidade
Mataram a todos de uma só vez

Adeus luzes e chaminés!
Há um sinal de invernos entre os enamorados

Clara
Noite queimando jardins prostituídos
Somos desde há muito instituídos
Pelos barcos que sopram no viés

Saiba
O que parece belo guarda monstros e adversários
Translúcido o desejo impera na cegueira e há ojeriza ao sincero
E coladas às bocas a noturna felicidade nos leva

Chega de flores e anelos
O amor perdeu

Eis que chega o tempodo epidérmico em todas as falas vociferar
Num clamor oculto de espera
Clara
Solta o veneno extingue a ética e me beija


2001





2 comentários:

  1. adorei lindo parabens pelo seu talento beijos da jackeline
    cohama

    ResponderExcluir
  2. SIMPLESMENTE O MÁXIMO VOCE É 10 LINDAO BEIJOSSS DA LÚCIA

    ResponderExcluir

Postagens mais visitadas

Pesquisar em ANB

Nº de visitas

Central de Atendimento

FAÇA PARTE DA EQUIPE DA AGÊNCIA DE NOTÍCIAS BALUARTE

Denúncias, Sugestões, Pautas e Reclamações: agencia.baluarte@hotmail.com

atallaia.baluarte@hotmail.com

Sua participação é imprescindível!

Nossos Seguidores

Parceiros ANB