quarta-feira, 31 de outubro de 2012



Clássicos da Literatura Universal


Leia na íntegra o poema ''O Analfabeto Político'' de autoria do saudoso poeta, encenador e dramaturgo alemão Bertolt Brecht


 
   O Analfabeto Político



O pior analfabeto
É o analfabeto político,
Ele não ouve, não fala,
nem participa dos acontecimentos políticos.

Ele não sabe que o custo de vida,
o preço do feijão, do peixe, da farinha,
do aluguer, do sapato e do remédio
dependem das decisões políticas.

O analfabeto político
é tão burro que se orgulha
e estufa o peito dizendo
que odeia a política.


Não sabe o imbecil que,
da sua ignorância política
nasce a prostituta, o menor abandonado,
e o pior de todos os bandidos,
que é o político vigarista,
pilantra, corrupto e o lacaio
das empresas nacionais e multinacionais.



 


2 comentários:

  1. Genial este poema de Bertolt, em síntese nos faz pensar que a história do mundo se fez sempre pelo ponto de vista das elites seculares que dominam as populações através de partidos políticos até os dias atuais.
    A literatura universal e tradicional da história sempre enalteceram nomes de reis, presidentes, generais, milionários e grupos de clãs em defesa de um fictício ideal social, quando na verdade só defenderam seus interesses. Nesses casos nós povo, ficamos com a nítida impressão de que para poder participar das mudanças na sociedade, é preciso ser alguém muito especial. Por esse infeliz conceito, as pessoas comuns como a maioria do povo – devem se resignar a ficar quieta e calada.
    Para confundir mais a cabeça do analfabeto político, nas escolas só fala dos reis, dos césares, dos generais, dos ricos e dos heróis. Assim, a maioria das pessoas não percebe o quanto as escolas, a mando destes governantes, manipulam as mentes do povo para se conformar com o seu Status de ignorância. Concluimos:
    “Se homens comuns do povo, como eu e você, achar que a historia é feita somente pelos grandes homens cultos e inteligentes, que devemos aceitar passivamente o que eles nos dão, acaba convencido de que ele e o povo, gente simples e comum, que tem contas a pagar, dor-de-barriga, sem teto, sem segurança, sem assistência médica, são incapazes de mudar a sociedade. Sendo assim obrigados a se resignar, abaixar a cabeça e aceitar qualquer exploração como cordeirinhos domados.”
    Mas o povão pode mudar, pacificamente através de um plebiscito com regras e direitos que façam prevalecer sua vontade, e NÃO A DELES, como reza a constituição, ou seja, É infantilidade. “Reeinvidicar para que ladrões criem leis mais rígidas para punir seus crimes, é como pedir para a onça não morder quando está com fome”.
    Profeta Kurumim.

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  2. Genial este poema de Bertolt, em síntese nos faz pensar que a história do mundo se fez sempre pelo ponto de vista das elites seculares que dominam as populações através de partidos políticos até os dias atuais.
    A literatura universal e tradicional da história sempre enalteceram nomes de reis, presidentes, generais, milionários e grupos de clãs em defesa de um fictício ideal social, quando na verdade só defenderam seus interesses. Nesses casos nós povo, ficamos com a nítida impressão de que para poder participar das mudanças na sociedade, é preciso ser alguém muito especial. Por esse infeliz conceito, as pessoas comuns como a maioria do povo – devem se resignar a ficar quieta e calada.
    Para confundir mais a cabeça do analfabeto político, nas escolas só fala dos reis, dos césares, dos generais, dos ricos e dos heróis. Assim, a maioria das pessoas não percebe o quanto as escolas, a mando destes governantes, manipulam as mentes do povo para se conformar com o seu Status de ignorância. Concluimos:
    “Se homens comuns do povo, como eu e você, achar que a historia é feita somente pelos grandes homens cultos e inteligentes, que devemos aceitar passivamente o que eles nos dão, acaba convencido de que ele e o povo, gente simples e comum, que tem contas a pagar, dor-de-barriga, sem teto, sem segurança, sem assistência médica, são incapazes de mudar a sociedade. Sendo assim obrigados a se resignar, abaixar a cabeça e aceitar qualquer exploração como cordeirinhos domados.”
    Mas o povão pode mudar, pacificamente através de um plebiscito com regras e direitos que façam prevalecer sua vontade, e NÃO A DELES, como reza a constituição, ou seja, É infantilidade. “Reeinvidicar para que ladrões criem leis mais rígidas para punir seus crimes, é como pedir para a onça não morder quando está com fome”.

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