domingo, 24 de agosto de 2014
Candidato pelo
PROS, Raimundo Filho ganha a cada dia apoio de grandes lideranças de cidades
como São José de Ribamar, São Luís, Raposa e Paço do Lumiar.
Por Fernando
Atallaia
Editor da Agência
Baluarte
O ex-prefeito de
Paço do Lumiar e hoje candidato a deputado federal pelo PROS Raimundo Filho vem
a cada dia ganhando apoio de grandes lideranças políticas e comunitárias da Grande
São Luís. Raimundo, que tem como reduto primeiro o município de Paço do Lumiar, em conversa
com nossa reportagem explicitou a alegria que vem vivenciando na Região.
O candidato em atividade de campanha com lideranças da Grande São Luís: reconhecimento |
‘’ Realmente é
motivo de muita alegria o momento que estamos vivenciando na Região Metropolitana
com centenas de lideranças nos declarando apoio de forma espontânea; confesso a
vocês que estamos animados com a boa acolhida e pretendemos retribuir a todos
com muito trabalho em prol da população da Grande São Luís quando chegarmos à Câmara Federal’’,
exultou Filho.
Raimundo Filho, que
em Paço do Lumiar é a voz mais consistente dos grupos de oposição da cidade, foi
um dos principais articuladores da vitória do prefeito Josemar Sobreiro há dois
anos. Como vice da ex-prefeita cassada Bia Venâncio, nos últimos três meses que
assumiu a titularidade do Executivo de Paço fez uma verdadeira transformação na
maneira de gerir o município. O candidato relembrou o período. ‘’ Foram três meses
de muito trabalho que até hoje marcam o imaginário do povo de Paço do Lumiar
sempre esperançoso por dias melhores’’, lembra.
Aqui em Reunião com os munícipes de Paço: na cidade ele é o candidato mais bem avaliado |
ANB Online vem
acompanhando a agenda do candidato em tempo real. Nas últimas duas semanas a
campanha de Raimundo Filho deslanchou por diversos bairros, povoados e localidades de
Paço do Lumiar estendendo-se também pelas demais cidades que compõem a Grande São
Luís, onde o ex-prefeito já goza de destacadas e importantes parcerias.
‘’ Estou muito feliz com o apoio recebido dos companheiros, amigos e parceiros
de São José de Ribamar, São Luís e Raposa, cidades que carecem de uma voz para
representá-las em Brasília'', frisou Raimundo Filho.
Quem pode, pode! Paulo Marinho Júnior pretende “torrar” R$ 10 Milhões em sua campanha
Blog do Minard
Se para conquistar uma vaga na Câmara Federal for necessário ter dinheiro, então a cadeira do candidato Paulo Marinho Júnior está garantida.
Para se eleger, o filho do ex-prefeito de Caxias pretende gastar a insignificante quantia de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), pelo menos é o que consta no seu limite de gastos divulgado pelo Sistema de divulgação de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O valor é o dobro do que Paulo Marinho Júnior declarou ter como
limite de gastos nas eleições de 2010, quando concorreu o mesmo cargo,
mas não obteve sucesso. Na época ele declarou ter R$ 5.000.000,00 para
gastar.
O dinheiro que Paulinho pretende gastar pode ser fruto de uma grande economia, já que o mesmo é um administrador de “mão cheia”.
Blog do Minard
Se para conquistar uma vaga na Câmara Federal for necessário ter dinheiro, então a cadeira do candidato Paulo Marinho Júnior está garantida.
Para se eleger, o filho do ex-prefeito de Caxias pretende gastar a insignificante quantia de R$ 10.000.000,00 (dez milhões de reais), pelo menos é o que consta no seu limite de gastos divulgado pelo Sistema de divulgação de candidaturas do Tribunal Superior Eleitoral (TSE).
O candidato Paulo Marinho Júnior: sorrindo com o vento, R$ 10 milhões para campanha |
O dinheiro que Paulinho pretende gastar pode ser fruto de uma grande economia, já que o mesmo é um administrador de “mão cheia”.
Instituto
Ayrton Senna realizará formação para educadores de Paço do Lumiar
Educadores da rede pública
municipal de Paço do Lumiar estarão reunidos entre os dias 26, 27 e 28 de
agosto, no Instituto de Ensino Superior Franciscano (IESF), para a primeira formação
do Programa Gestor Nota 10, do Instituto Ayrton Senna em parceria com a
Prefeitura de Paço do Lumiar, através da Secretaria Municipal de Educação –
SEMED. A formação tem o objetivo de implantar um sistema de gestão nas unidades
escolares, com o envolvimento dos 71 Gestores Escolares, 44 Gestores
Adjuntos, 14 Superintendentes do Programa, e mais 22 Técnicos da SEMED.
O Programa Gestão Nota 10
conta com um sistema de dados e informações – SIASI (Sistema Instituto Ayrton
Senna de Informações), o qual se constitui uma ferramenta de gestão que
garantirá, através da coleta, alimentação e gerenciamento dos dados, a
agilidade na identificação dos desafios, elaboração de planos de ação e metas,
planos de intervenção, assim como na execução e avaliação das ações.
Nesse formato, o programa articula as
práticas educativas de cada escola aos conhecimentos e saberes construídos nas
ações de formação e acompanhamento dos gestores escolares, desenvolvendo
mecanismos e competências e habilidades necessárias ao processo de gestão
educacional.
“Essa
nova parceria entre o município de
Paço do Lumiar e o Instituto Ayrton Senna fortalece o compromisso da
gestão com
os nossos alunos, por se tratar de mais um empreendimento educacional
que tem
como proposta, subsidiar, a partir da organização e otimização do
trabalho
pedagógico, administrativo e financeiro, a melhoria do processo de
ensino e aprendizagem”, relatou a secretária de Educação, Ana Paula
Pires.
IAS - O Instituto
Ayrton Senna é uma instituição renomada na área da educação, que atua por uma
educação pública de qualidade em todo o país. Atende atualmente mais de 1.300
municípios brasileiros, beneficiando diretamente mais de 2 milhões de alunos,
estabelecendo parcerias que geram um diferencial nos índices educacionais.
SERVIÇO
O Quê: Formação do Programa Gestão Nota 10
Quando: 26, 27 e 28/08/2014
Local: IESF
Público-Alvo:
Gestores Escolares, Gestores Adjuntos, Superintendentes do Programa e Técnicos
da SEMED.
Casal é indiciado por estupro em Assu
A vítima e denunciante é a professora de inglês, Kariene Karla Avelino Soares, 22 anos, que disse ter sido violentada pelo dentista Jovane e que sua esposa, Andrea, foi conivente com o crime que teria ocorrido no dia 28 de abril.
Gazeta do Oeste
O casal de dentistas Jovane Pereira Dantas Wanderlei e Andrea Simone
Belo Medeiros Dantas foi indiciado pelo crime de estupro, de acordo com o
Artigo 213, do Código Penal Brasileiro (CPB). A vítima e denunciante é a
professora de inglês, Kariene Karla Avelino Soares, 22 anos, que disse
ter sido violentada pelo dentista Jovane e que sua esposa, Andrea, foi
conivente com o crime.
Segundo Kariene Karla, o crime aconteceu na noite do dia 28 de abril deste ano na residência do casal Jovane e Andrea, onde dava aulas particulares de inglês para Andrea. Na denúncia, a professora acusa Jovane de tê-la violentado dentro da piscina da residência dos suspeitos e que Andrea facilitou a ação do marido sem qualquer ação para impedir o ato.
A denúncia estava sendo investigada pela Delegacia de Polícia Civil
de Assu, inicialmente apurada pelo delegado Helder Carvalhal e depois
realizada em conjunto com o delegado Carlos Alberto Gonçalves Brandão
Júnior. Na tarde de ontem, o delegado Carlos Brandão confirmou o
indiciamento do casal, explicando que as investigações concluíram que há
elementos suficientes para comprovar a ocorrência do crime de estupro.
O delegado ressaltou que todo o trabalho de investigação foi realizado em conjunto com Helder Carvalhal e que a conclusão do inquérito policial apontou elementos que comprovam a ocorrência da violência. “Agora estamos encaminhando o inquérito para apreciação do Ministério Público (MP) e o que podemos dizer é que o trabalho da Polícia Civil está concluído”, confirmou.
A denúncia feita pela professora Kariene Karla foi divulgada na
edição do dia 11 de maio da GAZETA DO OESTE. Na entrevista concedida
pela denunciante, ela conta com detalhes a sua versão do crime em que
aponta os dentistas Jovane Dantas e Andrea Dantas como autor e coautor,
respectivamente, do crime.
Uma semana após a denúncia ter sido divulgada, saiu o resultado dos laudos técnicos dos exames feitos tanto na vítima quanto no suspeito e todos foram negativos. Com base no resultados dos laudos, Jovane e Andrea procuraram o jornal para dar suas versões negando toda a denúncia. As versões de Jovane e Andrea foram publicadas na edição do dia 18 de maio da GAZETA DO OESTE.
A partir de agora, segundo o delegado Carlos Brandão, o caso fica a cargo do Ministério Público que vai analisar a denúncia. A partir da definição do MP será definido se o casal vai a júri ou não.
A vítima e denunciante é a professora de inglês, Kariene Karla Avelino Soares, 22 anos, que disse ter sido violentada pelo dentista Jovane e que sua esposa, Andrea, foi conivente com o crime que teria ocorrido no dia 28 de abril.
Gazeta do Oeste
Segundo Kariene Karla, o crime aconteceu na noite do dia 28 de abril deste ano na residência do casal Jovane e Andrea, onde dava aulas particulares de inglês para Andrea. Na denúncia, a professora acusa Jovane de tê-la violentado dentro da piscina da residência dos suspeitos e que Andrea facilitou a ação do marido sem qualquer ação para impedir o ato.
O dentista Jovane Dantas Wanderlei foi indiciado por estupro |
O delegado ressaltou que todo o trabalho de investigação foi realizado em conjunto com Helder Carvalhal e que a conclusão do inquérito policial apontou elementos que comprovam a ocorrência da violência. “Agora estamos encaminhando o inquérito para apreciação do Ministério Público (MP) e o que podemos dizer é que o trabalho da Polícia Civil está concluído”, confirmou.
Delegado Helder Carvalhal trabalhou na investigação do caso – Foto Ednilto Neves |
Uma semana após a denúncia ter sido divulgada, saiu o resultado dos laudos técnicos dos exames feitos tanto na vítima quanto no suspeito e todos foram negativos. Com base no resultados dos laudos, Jovane e Andrea procuraram o jornal para dar suas versões negando toda a denúncia. As versões de Jovane e Andrea foram publicadas na edição do dia 18 de maio da GAZETA DO OESTE.
A partir de agora, segundo o delegado Carlos Brandão, o caso fica a cargo do Ministério Público que vai analisar a denúncia. A partir da definição do MP será definido se o casal vai a júri ou não.
AMEAÇAS DE MORTE, OFENSAS, COERÇÃO,
XINGAMENTOS E ULTRAJES NÃO COADUNAM DE NOSSA LINHA EDITORIAL
Nas últimas 24 horas recebemos uma enxurrada
de comentários acerca da matéria ''Maranhão Eleições 2014: Em São José de
Ribamar, Roberto Câmara fecha com Edilásio e dispara contra Glauber Cutrim, Aluísio
Mendes e J. Pinto'' revelando o sentimento autoritário, truculento e despótico
de algumas pessoas, que consideramos não serem nossos leitores.
É sabido que a linha editorial da Agência de
Notícias Baluarte-ANB Online sempre primou pela liberdade de expressão e pela
pluralidade de opiniões, ideias e das mais diversificadas formas de expressão.
Sempre demos espaço, vez e voz a todos sem
fazer concessão a este ou aquele. Em nosso veículo de comunicação, no contexto político,
por exemplo, sempre houve e há espaço para governistas e oposicionistas de
nossa cidade São José de Ribamar e do Maranhão afora.
Mas, há alguns elementos que desconhecendo o
poder da Democracia insistem em querer impor seu ''direito de resposta'' através de ameaças de
morte, ofensas, coerção, xingamentos e ultrajes a este editor.
Há
algum tempo eu já havia denunciado oficialmente essas barbáries à Polícia que
prontamente nos assegurou total proteção à realização de nosso trabalho jornalístico
em São José de Ribamar e no estado. Hoje novamente, comunicamos o ocorrido às autoridades competentes e
certamente o IP do computador de onde vem se originando as ameaças já deve está
sendo monitorado.
Aconselhamos aqueles que por algum motivo se
sentirem ‘’ofendidos’’ que não é o caso de quem já conhece nossa linha
editorial isenta e o bom jornalismo, procurarem as maneiras adequadas para expor sua
opinião como vem fazendo ao longo desses anos os atores sociais envolvidos no
processo político, cultural e social de São José de Ribamar e todo Maranhão.
Há, de fato, muitas maneiras: podem,
inclusive, enviar-nos Direito de Resposta ao Blog para publicação; conceder-nos
entrevistas ou mesmo emitir Notas de Esclarecimentos como forma de fazer o
contraponto às matérias e reportagens postadas. O que não podem é achar que nos
pautaremos em obediência à ditadura da única informação(aquela que privilegia ou contempla somente um lado) e ao cerceamento da liberdade
de expressão. ANB Online e sua equipe, como já foi dito, defendemos o seu
direito de expressão na busca incessante pelo fortalecimento das práticas
democráticas. É para isto que estamos aqui, é a nossa missão.
Fernando Atallaia
Editor-Chefe Agência de Notícias
Baluarte-Blog ANB Online.
ARTES PLÁSTICAS
No centenário de Lina Bo Bardi, livro e mostra promovem reflexão sobre seu legado
Iniciativas surgem para reafirmar o talento e a herética versatilidade da artista
Por Orlando Margarido
Iniciativas surgem para reafirmar o talento e a herética versatilidade da artista
É da heresia em aparência aristocrática, de uma
elegância em farrapos e da subversão em meio ao luxo de que nos fala o
arquiteto e teórico italiano Bruno Zevi sobre Lina Bo Bardi, sua
compatriota e colega de ofício. Havia razões além da arquitetura a
conectar esses parceiros e o pensamento da arte era uma delas quando
fundaram uma revista cultural em 1945, um ano antes de ela se casar com
Pietro Maria Bardi e emigrar com ele ao Brasil.
A partir daí a história do casal e especialmente de
Lina costuma ser ligada a feitos grandiosos, ele no garimpo de uma
coleção de arte internacional digna da metrópole paulistana que crescia,
ela preocupada em reorientar o desenho tortuoso do progresso, inclusive
com o espaço de abrigo à conquista do marido.
Lina no Masp em construção, herética versatilidade |
Mas se o Museu de Arte de São Paulo ou o Sesc
Pompeia reerguido de uma fábrica são modelares desta empreitada, não
consumam tudo. No ano de centenário de Lina, iniciativas surgem para
reafirmar o talento e a herética versatilidade.
Abrangência arquitetônica esta que pretende sintetizar o belo volume Lina Bo Bardi – Obra construída, de
Olivia de Oliveira, que ao fim traz entrevista com a arquiteta seis
meses antes de sua morte. Ali são revisitados projetos como a Casa de
Vidro, residência do casal em São Paulo, e o Teatro Oficina. Mas para
além da prática da edificação há ainda a artista e designer e uma das
primeiras elegias à memória dessas atividades ocorre no Museu da Casa
Brasileira.
Maneiras de Expor – Arquitetura expositiva de Lina Bo Bardi dá
conta da trajetória de sua idealização em desenhos, organização e a
procura de sentido moderno das exposições no País. Croquis, documentos,
fotografias, cartazes e maquetes refeitas reeditam as ambientações de
mostras de referência como Caipiras, Capiaus – Pau a Pique e Bahia no Ibirapuera, esta simbólica da passagem da arquiteta por Salvador no fim dos anos 1950, quando restaura o Solar do Unhão.
Maneiras de Expor – Arquitetura Expositiva de Lina Bo BardiMuseu da Casa Brasileira, São PauloAté 9 de novembro
Lina Bo Bardi – Obra construídaOlivia de Oliveira, com fotos de Nelson KonInstituto Lina Bo e P. M. Bardi256 págs., R$ 140
“A estrutura do nosso futebol é reacionária, corrupta e corruptora”
Juca Kfouri é uma referência de jornalismo esportivo comprometido com
os fatos e o crescimento do esporte no Brasil. Tal postura, por si só, o
fez romper com os círculos de poder dos dirigentes. Nesta entrevista,
ele analisa a situação do futebol brasileiro e o futuro após a votação
da Lei de Responsabilidade Fiscal no esporte.
Brasil de Fato – Às vésperas da votação do Proforte na Câmara, a presidenta Dilma se reuniu com o Bom Senso numa semana e na outra com os clubes. O que está em jogo?
Juca Kfouri – Aprovando como os clubes querem, ao invés de mudar o modelo de gestão do futebol brasileiro, teremos mais uma maneira de disfarçar os problemas dele. Eles vão fingir de novo que vão pagar as dívidas e não vão ser responsabilizados se não pagarem.
A contrapartida a isso é que se aprove aquilo que o Bom Senso quer: que a cada benefício para os clubes na renegociação da dívida, haja uma responsabilidade correspondente. Foi o compromisso que a Dilma assumiu com o Bom Senso.
Brasil de Fato – As eleições de Belluzzo (Palmeiras), Dinamite (Vasco), Bandeira de Mello (Flamengo) e Bebeto de Freitas (Botafogo) representavam uma “esperança”. Por que fracassaram?
O problema estrutural é tão grande, a estrutura do nosso futebol é tão reacionária, tão corrupta e corruptora, que a questão não se altera com nomes. As pessoas acabam tragadas por ela.
Houve uma inversão. A CBF, que deveria ser uma entidade a serviço dos clubes, virou uma entidade a serviço de si mesma. As federações, que deviam ser meios, viraram fins. E os clubes acabam se submetendo a isso de maneira subserviente.
Os clubes deveriam virar sociedades empresariais. Não como na Inglaterra, que permite a um sheik ou um milionário russo comprar um clube, mas como na Alemanha, que se garanta 51% para os sócios, permitindo uma gestão profissional.
Brasil de Fato – A primeira edição da Copa Verde entre clubes do Norte, Centro-Oeste e Espírito Santo acabou decidida no “tapetão”. O que acha disso?
A primeira questão é a criação de paliativos. Por exemplo, um bom paliativo é a Copa do Nordeste, mas dura menos tempo do que deveria.
OSTJD, como é, vira um instrumento de poder. Ele tem a mesma eficácia da escala de árbitros, que permanece sob o jugo das entidades. Tanto a arbitragem como a justiça desportiva deveriam ser instituições absolutamente independentes das federações e dos clubes. Na verdade, as federações não fazem mais nenhum sentido, é como jabuticaba, só tem no Brasil.
Tem que ser como na Copa do Mundo, o chamado rito sumário. Você tem o regulamento, as faltas, o que equivale a cada falta em termos de punição e simplesmente se aplica. Não essa palhaçada bacharelesca que a gente tem aqui. Mas é muito difícil porque faz parte dessa estrutura podre do nosso futebol.
Brasil de Fato– A CBF é uma entidade privada, o que dificulta as mudanças. Como democratizá-la e qual o papel do governo e da sociedade nisso?
O torcedor, por enquanto, se restringe à questão dos resultados dentro de campo e a sua indignação não passa disso, porque ele não vê a questão estrutural.
A CBF é privada, mas de óbvio interesse público. O futebol é patrimônio cultural do povo brasileiro, submetido à fiscalização do MP. O hino e as cores do uniforme da seleção não são da CBF, são do Brasil.
O artigo 217da CF, que fala da autonomia das entidades, é o escudo que a CBF usa por não usar dinheiro público, diferentemente dos esportes olímpicos. Há uma decisão do STF, aprovada por unanimidade, no sentido de que autonomia não equivale à soberania. A universidade pública no Brasil é autônoma, e deve ser, mas isso não dá a uma faculdade o direito de estabelecer o currículo que ela queira. Quem estabelece é o Ministério da Educação.
A autonomia deveria ter este limite. Não tem porque estamos no país dos bacharéis que gostam da ambiguidade e quando as entidades se defendem falando em nome da autonomia, boa parte dos juízes desconhece essa decisão da STF. Então o caminho é uma PEC, que o governo deveria propor para eliminar essa dúvida.
Brasil de Fato – Dunga estaria envolvido com agenciamento de atletas e Gilmar era empresário até a noite anterior ao anúncio de seu cargo. O que aponta a CBF com essas nomeações?
O passadismo, a mercantilização, a pouca transparência... A pouca vergonha, ela é responsável por transformar a seleção na grande grife do nosso futebol, em detrimento dos clubes. Sou de uma época em que uma excursão do Santos era paga com valores comparáveis a um amistoso da seleção.
O calendário impede os nossos clubes de jogarem durante o período de pré-temporada na Europa. Ela vende a sua camisa em todas as lojas esportivas do mundo e você não encontra uma camisa de clube brasileiro nelas. Essa é uma política deliberada de uma entidade que vê o nosso futebol como mero exportador de pé de obra. Não exportarmos o espetáculo, mas os artistas.
"A CBF, que deveria ser uma
entidade a serviço dos clubes, virou uma entidade a serviço de si mesma.
As federações, que deviam ser meios, viraram fins. E os clubes acabam
se submetendo a isso de maneira subserviente"
do Rio de Janeiro (RJ) |
Brasil de Fato – Às vésperas da votação do Proforte na Câmara, a presidenta Dilma se reuniu com o Bom Senso numa semana e na outra com os clubes. O que está em jogo?
Juca Kfouri – Aprovando como os clubes querem, ao invés de mudar o modelo de gestão do futebol brasileiro, teremos mais uma maneira de disfarçar os problemas dele. Eles vão fingir de novo que vão pagar as dívidas e não vão ser responsabilizados se não pagarem.
A contrapartida a isso é que se aprove aquilo que o Bom Senso quer: que a cada benefício para os clubes na renegociação da dívida, haja uma responsabilidade correspondente. Foi o compromisso que a Dilma assumiu com o Bom Senso.
Brasil de Fato – As eleições de Belluzzo (Palmeiras), Dinamite (Vasco), Bandeira de Mello (Flamengo) e Bebeto de Freitas (Botafogo) representavam uma “esperança”. Por que fracassaram?
O problema estrutural é tão grande, a estrutura do nosso futebol é tão reacionária, tão corrupta e corruptora, que a questão não se altera com nomes. As pessoas acabam tragadas por ela.
Houve uma inversão. A CBF, que deveria ser uma entidade a serviço dos clubes, virou uma entidade a serviço de si mesma. As federações, que deviam ser meios, viraram fins. E os clubes acabam se submetendo a isso de maneira subserviente.
Os clubes deveriam virar sociedades empresariais. Não como na Inglaterra, que permite a um sheik ou um milionário russo comprar um clube, mas como na Alemanha, que se garanta 51% para os sócios, permitindo uma gestão profissional.
Brasil de Fato – A primeira edição da Copa Verde entre clubes do Norte, Centro-Oeste e Espírito Santo acabou decidida no “tapetão”. O que acha disso?
A primeira questão é a criação de paliativos. Por exemplo, um bom paliativo é a Copa do Nordeste, mas dura menos tempo do que deveria.
OSTJD, como é, vira um instrumento de poder. Ele tem a mesma eficácia da escala de árbitros, que permanece sob o jugo das entidades. Tanto a arbitragem como a justiça desportiva deveriam ser instituições absolutamente independentes das federações e dos clubes. Na verdade, as federações não fazem mais nenhum sentido, é como jabuticaba, só tem no Brasil.
Tem que ser como na Copa do Mundo, o chamado rito sumário. Você tem o regulamento, as faltas, o que equivale a cada falta em termos de punição e simplesmente se aplica. Não essa palhaçada bacharelesca que a gente tem aqui. Mas é muito difícil porque faz parte dessa estrutura podre do nosso futebol.
Brasil de Fato– A CBF é uma entidade privada, o que dificulta as mudanças. Como democratizá-la e qual o papel do governo e da sociedade nisso?
O torcedor, por enquanto, se restringe à questão dos resultados dentro de campo e a sua indignação não passa disso, porque ele não vê a questão estrutural.
A CBF é privada, mas de óbvio interesse público. O futebol é patrimônio cultural do povo brasileiro, submetido à fiscalização do MP. O hino e as cores do uniforme da seleção não são da CBF, são do Brasil.
O artigo 217da CF, que fala da autonomia das entidades, é o escudo que a CBF usa por não usar dinheiro público, diferentemente dos esportes olímpicos. Há uma decisão do STF, aprovada por unanimidade, no sentido de que autonomia não equivale à soberania. A universidade pública no Brasil é autônoma, e deve ser, mas isso não dá a uma faculdade o direito de estabelecer o currículo que ela queira. Quem estabelece é o Ministério da Educação.
A autonomia deveria ter este limite. Não tem porque estamos no país dos bacharéis que gostam da ambiguidade e quando as entidades se defendem falando em nome da autonomia, boa parte dos juízes desconhece essa decisão da STF. Então o caminho é uma PEC, que o governo deveria propor para eliminar essa dúvida.
Brasil de Fato – Dunga estaria envolvido com agenciamento de atletas e Gilmar era empresário até a noite anterior ao anúncio de seu cargo. O que aponta a CBF com essas nomeações?
O passadismo, a mercantilização, a pouca transparência... A pouca vergonha, ela é responsável por transformar a seleção na grande grife do nosso futebol, em detrimento dos clubes. Sou de uma época em que uma excursão do Santos era paga com valores comparáveis a um amistoso da seleção.
O calendário impede os nossos clubes de jogarem durante o período de pré-temporada na Europa. Ela vende a sua camisa em todas as lojas esportivas do mundo e você não encontra uma camisa de clube brasileiro nelas. Essa é uma política deliberada de uma entidade que vê o nosso futebol como mero exportador de pé de obra. Não exportarmos o espetáculo, mas os artistas.
CVM acusa Eike de lucrar com informação manipulada na Bolsa
Jornal do Brasil
Reportagem publicada pela revista Veja revela que a Comissão de Valores Mobiliários está acusando Eike Batista e outros sete diretores da petroleira OGX de manipular as informações divulgadas ao mercado e serem omissos quanto aos riscos enfrentados pela companhia em suas atividades exploratórias.
A petroleira entrou em recuperação judicial em dezembro passado, depois de admitir que não conseguiria cumprir as promessas feitas aos investidores. Com a quebra da OGX, Eike Batista viu seu império de empresas de mineração, energia e logística, desabar. O ex-bilionário, que chegou a ser o sétimo homem mais rico do mundo, perdeu quase todo o seu patrimônio e deve hoje 1 bilhão de reais a credores, principalmente bancos.
Segundo a Veja, a CVM concluiu a peça acusatória no dia 18 de julho e encaminhou o processo RJ-2014-6517 ao Ministério Público
Federal (MPF). Os executivos, que foram notificados no início de
agosto, têm um mês para responder às acusações da autarquia. Eles agora
serão julgados pela CVM e podem vir a ser processados pelo MPF. As
punições podem variar de multa a perda do direito de administrar
companhias com ações no mercado. No caso das acusações mais graves,
podem chegar à prisão.
Ainda de acordo com a revista, o processo é o primeiro a encontrar evidências de que administradores da OGX lucraram com a manipulação de informações divulgadas ao mercado. Os principais acusados são dois executivos que compunham a cúpula da petroleira entre 2009 e 2012, Paulo Mendonça e Marcelo Torres, que eram de estrita confiança do empresário. Eles decidiam praticamente sozinhos o que iria ou não ser divulgado para o mercado. Segundo a CVM, Mendonça e Torres lucraram R$ 45 milhões com a venda de ações da empresa logo depois de divulgar fatos relevantes com afirmações otimistas e sabidamente infundadas sobre as perspectivas de produção.
Segundo o levantamento da Comissão de Valores Mobiliários, Mendonça, que era o principal executivo da empresa, e Torres, o responsável pela área de relações com investidores, venderam 20 lotes de ações em dois períodos diferentes.
Em 30 de novembro, a OGX afirmou ao mercado ter encontrado indícios de hidrocarbonetos numa área da Bacia de Campos que depois ficou conhecida como Pipeline. Mendonça declarou na época: “dados preliminares indicam que esse é um dos melhores prospectos do Albiano que nossa equipe encontrou no Brasil”.
Em 3 de dezembro, em novo anúncio, a OGX confirmava ter encontrado naquela área uma “nova província petrolífera na parte sul da Bacia de Campos”. No dia 4, novo anúncio sobre a mesma área. Três dias depois de divulgar a “notícia” ao mercado, Torres e Mendonça começaram a vender as ações recebidas de Eike como parte da remuneração, lucrando R$ 15 milhões cada um.
A segunda leva de vendas de papéis por Mendonça e Torres aconteceu entre 9 e 16 de junho de 2011. Desta vez, Torres ganhou R$ 10 milhões com a negociação de suas ações e Mendonça, outros R$ 4,2 milhões. Na defesa enviada à CVM, Mendonça e Torres disseram estar obedecendo a uma política da OGX e afirmaram que a venda de ações era prevista e autorizada por Eike Batista.
Em resposta às indagações da CVM, numa fase anterior do processo, Eike disse ter apenas seguido as recomendações de seus técnicos.
Jornal do Brasil
Reportagem publicada pela revista Veja revela que a Comissão de Valores Mobiliários está acusando Eike Batista e outros sete diretores da petroleira OGX de manipular as informações divulgadas ao mercado e serem omissos quanto aos riscos enfrentados pela companhia em suas atividades exploratórias.
A petroleira entrou em recuperação judicial em dezembro passado, depois de admitir que não conseguiria cumprir as promessas feitas aos investidores. Com a quebra da OGX, Eike Batista viu seu império de empresas de mineração, energia e logística, desabar. O ex-bilionário, que chegou a ser o sétimo homem mais rico do mundo, perdeu quase todo o seu patrimônio e deve hoje 1 bilhão de reais a credores, principalmente bancos.
Empresário Eike Batista já foi um dos homens mais ricos do mundo |
Ainda de acordo com a revista, o processo é o primeiro a encontrar evidências de que administradores da OGX lucraram com a manipulação de informações divulgadas ao mercado. Os principais acusados são dois executivos que compunham a cúpula da petroleira entre 2009 e 2012, Paulo Mendonça e Marcelo Torres, que eram de estrita confiança do empresário. Eles decidiam praticamente sozinhos o que iria ou não ser divulgado para o mercado. Segundo a CVM, Mendonça e Torres lucraram R$ 45 milhões com a venda de ações da empresa logo depois de divulgar fatos relevantes com afirmações otimistas e sabidamente infundadas sobre as perspectivas de produção.
Segundo o levantamento da Comissão de Valores Mobiliários, Mendonça, que era o principal executivo da empresa, e Torres, o responsável pela área de relações com investidores, venderam 20 lotes de ações em dois períodos diferentes.
Em 30 de novembro, a OGX afirmou ao mercado ter encontrado indícios de hidrocarbonetos numa área da Bacia de Campos que depois ficou conhecida como Pipeline. Mendonça declarou na época: “dados preliminares indicam que esse é um dos melhores prospectos do Albiano que nossa equipe encontrou no Brasil”.
Em 3 de dezembro, em novo anúncio, a OGX confirmava ter encontrado naquela área uma “nova província petrolífera na parte sul da Bacia de Campos”. No dia 4, novo anúncio sobre a mesma área. Três dias depois de divulgar a “notícia” ao mercado, Torres e Mendonça começaram a vender as ações recebidas de Eike como parte da remuneração, lucrando R$ 15 milhões cada um.
A segunda leva de vendas de papéis por Mendonça e Torres aconteceu entre 9 e 16 de junho de 2011. Desta vez, Torres ganhou R$ 10 milhões com a negociação de suas ações e Mendonça, outros R$ 4,2 milhões. Na defesa enviada à CVM, Mendonça e Torres disseram estar obedecendo a uma política da OGX e afirmaram que a venda de ações era prevista e autorizada por Eike Batista.
Em resposta às indagações da CVM, numa fase anterior do processo, Eike disse ter apenas seguido as recomendações de seus técnicos.
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